Para Fed, é improvável, mas risco cresceu. Já BC inglês vê chance  "significativa" 
Monitor Mercantil online, 24/08/2010 - Dirigentes dos bancos centrais dos  Estados Unidos e da Inglaterra divergiram sobre o desdobramento da crise  em seus países. O presidente do Federal Reserve (Fed) de Chicago,  Charles Evans, afirmou que a recuperação da economia está "extremamente  modesta". E que seu ritmo é "menor do que esperávamos". Mas ele admitiu  que, embora improvável,  o risco de novo mergulho do país na recessão é  maior do que era há seis meses. 
Para Evans, a recuperação do país da  pior crise desde a Grande Depressão continua em curso. E considerou  improvável que resulte em nova recessão. "Uma recessão de duplo mergulho  não é o resultado mais provável", afirmou, acrescentando que o  desemprego no país deve permanecer elevado, pouco abaixo de 10%.. 
Já o mais novo membro do comitê de  política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), Martin Weale, disse que  o Reino Unido enfrenta "significativo" risco de novo período recessivo.  E que seria "insensato" descartar a possibilidade de um duplo mergulho. 
Em entrevista ao jornal britânico The  Times, Weale disse haver maior possibilidade de o crescimento ficar  abaixo das projeções do BoE do que a inflação superar as previsões. 
A projeção central do BoE para o PIB é  de expansão de cerca de 2,8%, em 2011, e de 3,2%, em 2012. Mas Weale  notou que as projeções contêm vários períodos nos quais há próximo de  10% de risco de contração. 
"As previsões embutem uma chance  significativa de contração da economia durante quatro trimestres - entre  agora e o final do horizonte da projeção em três anos", disse Weale. 
Ele descreveu tal cenário como um  "risco real". Weale também afirmou que novas elevações no desemprego são  "mais prováveis" do que improváveis, mas ressalvou que o mercado de  trabalho tem tido um desempenho "enormemente melhor"" do que na década  de 1980.
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