Por Almir Cezar Filho*
O isolamento social segue sendo recomendado pelos especialistas em saúde como a principal medida imediata mais eficaz de combate à pandemia pelo novo #coronavírus. Precisamos convencer as pessoas disso. Mas há implicações econômicas urgentes em decorrência da suspensão das atividades. Porém, um dos principais argumentos a convencermos a prosseguir é manter o abastecimento dos itens de primeira necessidade pela montagem de rede alternativa, enquanto durar a emergência.
Além do aspecto da destinação dos recursos necessários às ações diretas de combate a #pandemia, há a questão de se prover de renda provisoriamente aos trabalhadores parados e um fluxo de caixas continuado aos estabelecimentos com atividades não essenciais suspensas. Mas também há a questão da preservação da produção nos setores essenciais e a conservação da rede de distribuição dos produtos básicos e dos usados nas ações de saúde.
Há dias parados, já se sente uma pressão de setores da população e de uma vasta gama de empresários exigindo a volta ao trabalho. Aqueles que estão mais angustiados com a sua renda e com medo de carestia, insistirão na lógica de "volta à normalidade" e pelo encerramento do isolamento social. Sem um plano de abastecimento emergencial às pessoas acabam vítimas da chantagem e da campanha do bolsonarismo.