Por Almir Cezar Filho
A meio século que a agricultura fluminense mais que minguou tornou-se invisibilizada. Mas reside nela justamente um forte chance de alcançar a recuperação da intensa crise econômica por que passa o Estado do Rio de Janeiro.
A agricultura patronal de alta performance aqui no RJ paulatinamente se colapsou e a partir disso o poder público e as entidades empresarias renunciaram a ações em pró do setor. A agricultura familiar ficou abandonada e sobrevive por coragem de seus praticantes. A exceção de "ilhas" locais de produtividade (Região Serrana), resquícios do antigo padrão de plantation (Norte Fluminense) ou voltadas a segmentos e nichos de consumo (orgânicos, etc.).
Mas todos aquém do seu potencial, para não falar do tipo de urbana, periurbana e particularmente intraurbana, muito comum em uma região como o RJ que a mancha urbana e metropolização avançou intensamente e que as zonas agrícolas viraram subúrbios ou alvos da especulação imobiliária. A falta de apoio e a pressão sobre agricultores acelera tanto o abandono da terra ou empobrecimento dos agricultores, como também o colapso da agroindústria local.
Mas todos aquém do seu potencial, para não falar do tipo de urbana, periurbana e particularmente intraurbana, muito comum em uma região como o RJ que a mancha urbana e metropolização avançou intensamente e que as zonas agrícolas viraram subúrbios ou alvos da especulação imobiliária. A falta de apoio e a pressão sobre agricultores acelera tanto o abandono da terra ou empobrecimento dos agricultores, como também o colapso da agroindústria local.