por Almir Cezar Filho [1]
Introdução
Este texto não consiste em discorrerei uma biografia do economista e revolucionário Eugeni Preobrazhenski. Nem sua participação na Revolução Russa, ou outros importantes aspectos, como sua contribuição teórica ao marxismo, ou seu papel na gestão da economia soviética durante a década de 1920 (a primeira experiência socialista da História), ou sua participação no partido bolchevique. Nem mesmo sua participação ao lado de Trótski em evitar a burocratização pelo stalinismo do partido, do sovietes, do Estado e das empresas.
Cabe exclusivamente em um breve artigo reabilita aos olhos dos trotskistas contemporâneos, especialmente aos morenistas (até porque revolucionário trotskista Nahuel Moreno o utilizou para atualizar o trotskismo nos anos 1980 [i]), esse brilhante intelectual marxista, dirigente partidário e administrador socialista, e, por sua vez, apontar os necessários aportes que seu pensamento permite para encararmos a luta socialista no século XXI.
Um dos problemas brasileiros atuais que vem dando "dor de cabeça" é recorrência da inflação alta e pressão desta nos ciclos de crescimento econômico: o Teorema de Preobrazhenski. O Teorema de Prebrazhenski não é uma criação de Preobrazhenski, mas uma interpretação dada por Joseph Stiglitz (prêmio Nobel de Economia e ex-economista-chefe do Banco Mundial) ao estudar os problemas macroeconômicos das economias em desenvolvimento (em transição de agroexportadores para industrializados), em que é endêmico recorrentes crises no câmbio e no balanço de pagamentos e uma crônica inflação alta, que se intensificam quanto mais cresce a economia, gerando um fortíssimo dilema.
Um dos problemas brasileiros atuais que vem dando "dor de cabeça" é recorrência da inflação alta e pressão desta nos ciclos de crescimento econômico: o Teorema de Preobrazhenski. O Teorema de Prebrazhenski não é uma criação de Preobrazhenski, mas uma interpretação dada por Joseph Stiglitz (prêmio Nobel de Economia e ex-economista-chefe do Banco Mundial) ao estudar os problemas macroeconômicos das economias em desenvolvimento (em transição de agroexportadores para industrializados), em que é endêmico recorrentes crises no câmbio e no balanço de pagamentos e uma crônica inflação alta, que se intensificam quanto mais cresce a economia, gerando um fortíssimo dilema.