O livro Nova Economia, como é mais conhecido, ou no original Nova Economia: uma tentativa de uma análise teórica da economia soviética (no original em russo: Novaia ekonomika: Opy t teoreticheskogo analiza sovetskogo khoziaistva) foi escrito pelo economista russo e bolchevique Eugênio Preobrajenski e publicado em 1926.
sábado, 12 de julho de 2025
99 anos do livro `"Nova Economia"
O livro Nova Economia, como é mais conhecido, ou no original Nova Economia: uma tentativa de uma análise teórica da economia soviética (no original em russo: Novaia ekonomika: Opy t teoreticheskogo analiza sovetskogo khoziaistva) foi escrito pelo economista russo e bolchevique Eugênio Preobrajenski e publicado em 1926.
quinta-feira, 10 de julho de 2025
Trump impõe tarifa contra o Brasil – Chantagem imperialista e ataque à soberania
quinta-feira, 3 de julho de 2025
Crise na Avibras: a indústria brasileira vai morrer? | ECONOMIA É FÁCIL
A maior empresa de defesa do Brasil está afundada em dívidas, salários atrasados e risco de fechamento definitivo. Enquanto isso, o governo compra armas dos EUA e de Israel e vira as costas para a indústria nacional. Neste episódio do Economia É Fácil, vamos debater:
👉 Por que a Avibras chegou a esse ponto?
👉 Qual o papel da financeirização e da política de austeridade?
👉 O que essa crise revela sobre o projeto de desenvolvimento nacional?
👉 A geopolíticaE qual a responsabilidade do governo Lula?
✅ O futuro da reindustrialização e da soberania brasileira
✅ O papel estratégico da indústria bélica
✅ E a luta dos trabalhadores por salários e dignidade
terça-feira, 1 de julho de 2025
🎙️ 15 Anos da ERCE: História, Desafios e a Luta pela Reestruturação dos Cargos Específicos
Nesta transmissão histórica, vamos resgatar a trajetória de criação da Estrutura dos Cargos Específicos (ERCE), que há 15 anos reúne arquitetos, engenheiros, economistas, estatísticos e geólogos do Poder Executivo Federal.
A live traz uma reflexão sobre:
🔹 A história e as motivações que levaram à aprovação da Lei 12.277/2010.
🔹 Os desafios vividos pelos servidores na implantação da ERCE.
🔹 A luta permanente pela revalorização, atualização salarial e reestruturação da carreira.
🔹 A importância estratégica da ERCE para as políticas públicas, a infraestrutura governamental e o desenvolvimento do Brasil.
🔹 A defesa de um serviço público qualificado, autônomo e comprometido com o interesse coletivo.
Com convidados especiais e a participação do público ao vivo!
Assista aqui: https://youtube.com/live/P8pCKWyab4A
🗓️ Data: 30/06 🕗 Horário: 20h 📡 Transmissão ao vivo pela Rádio Censura Livre
✊ Participe, comente e compartilhe! Valorizar o servidor público é defender o futuro do Brasil.
#ERCE #SINAEG #ServidorPúblico #ValorizaçãoJá #Economistas #Engenheiros #Arquitetos #Estatísticos #Geólogos #ServiçoPúblico #RádioCensuraLivre
segunda-feira, 30 de junho de 2025
Oriente Médio: Como resolver de vez a escalada e sucessão infinita de conflitos
domingo, 29 de junho de 2025
A solidariedade mundial à luta do povo palestino é parte essencial da resistência
🟢 A Flotilha da Liberdade, que rompe simbolicamente o bloqueio de Gaza e denuncia os crimes de guerra.
🟢 A Marcha Global para Gaza e a luta contra a repressão do Egito ao povo palestino.
🟢 O papel decisivo das massas árabes e da juventude no mundo todo, mobilizadas em defesa da Palestina.
O vídeo também recupera a proposta política que defende uma campanha mundial de solidariedade ativa e pressão sobre os governos cúmplices de Israel.
🔗https://youtu.be/ltP4N1cfZWc
sábado, 28 de junho de 2025
O confronto dos aiatolás do Irã com Israel é produto das contradições desse regime
No corte especial do Economia É Fácil, o economista e editor do programa Almir Cezar Filho analisa as origens do confronto entre o regime dos aiatolás do Irã e o Estado de Israel, destacando que essa tensão permanente não é apenas fruto de disputas regionais, mas também das profundas contradições internas do próprio regime iraniano.
🟢 Ditadura teocrática e repressão interna contra a população iraniana.
🟢 Um projeto anti-imperialista parcial e seletivo, que não esconde alianças oportunistas.
🟢 Relações estratégicas com China e Rússia.
🟢 Intervenções e apoios a grupos armados no Iraque, Síria, Líbano e Iêmen.
Entender essas contradições é fundamental para quem defende a paz e a autodeterminação dos povos sem cair na lógica de blocos autoritários que instrumentalizam causas legítimas em benefício próprio.
📼https://youtu.be/OlFqy3akimo
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sexta-feira, 27 de junho de 2025
PODCAST | Inflação desacelera. Mas bolso do brasileiro segue sofrendo
Hoje o noticiário econômico anunciou:
📉 “A inflação caiu! O IPCA-15 desacelerou em junho!”
Mas... e o povo?
⚡ A conta de luz subiu.
💧 A água encareceu.
🍛 Comer fora continua pesando no bolso.
🚇 O transporte não aliviou.
🩺 O plano de saúde não para de subir.
Como pode a inflação desacelerar e o salário continuar encurtando?
No Economia É Fácil de hoje, vamos te mostrar o que os dados escondem — e o que a grande imprensa não quer explicar:
📊 A inflação no Brasil não é de consumo exagerado nem de gasto público.
⚠️ É de tarifas, serviços essenciais e um modelo econômico que joga a conta nas costas da classe trabalhadora.
Vamos analisar os dados, comparar com a série histórica e discutir caminhos para um outro projeto de economia.
Fica com a gente, curta, compartilhe, se inscreva no canal da Rádio Censura Livre.
E, se está ouvindo pelo Spotify, marca como favorito e dá aquelas cinco estrelas que ajudam demais.
Porque aqui, a economia é explicada de forma crítica — e sempre do lado do povo.
quinta-feira, 26 de junho de 2025
Inflação desacelera. Mas bolso do brasileiro segue sofrendo | ECONOMIA É FÁCIL
📊 Inflação e o IPCA-15 de junho/2025: queda ou ilusão? O que a mídia não te explica
O IBGE divulgou que o IPCA-15 desacelerou para 0,26% em junho, mas o custo de vida continua pesando no bolso da população. Neste episódio, vamos analisar os dados por trás do índice, comparar com a série histórica e mostrar por que a sensação de carestia persiste — mesmo quando o governo tenta passar a ideia de alívio. ⚠️ Luz, água, comida fora de casa, saúde e aluguel continuam subindo. 📉 Preço do tomate caiu. Mas e o plano de saúde? E a energia elétrica com bandeira vermelha? 🎥 Ao vivo com gráficos, dados e análise crítica — porque a economia também é uma trincheira de luta. 🎙️ Com apresentação de Almir Cezar, economista e editor do Economia É Fácil. 🗓️ Quinta, 12/06 – às 21hquarta-feira, 25 de junho de 2025
As guerras permanentes de Israel são tanto a causa como resultado de graves crises internas
terça-feira, 24 de junho de 2025
Gaza foi o prelúdio da ação de Israel no Irã e vive um impasse militar de Netanyahu
Neste corte do Economia É Fácil, o economista Almir Cezar Filho analisa a crise militar que Israel enfrenta na Faixa de Gaza e o fracasso do governo Netanyahu em alcançar seus objetivos estratégicos. O vídeo mostra como, apesar da brutalidade dos ataques, a resistência popular palestina permanece firme e impõe limites concretos à ocupação: 🟥 Objetivos militares declarados por Israel seguem não atingidos, mesmo após meses de bombardeios. 🟥 A dificuldade de anexar e expulsar a população torna o projeto colonial insustentável. 🟥 O isolamento internacional de Israel cresce com protestos e campanhas de boicote em todo o mundo. 🟥 A crise política e social interna se aprofunda, ameaçando a estabilidade do governo Netanyahu. Destaca que Gaza tornou-se o símbolo da luta anticolonial do nosso tempo — e que a solidariedade internacional é decisiva para derrotar o projeto de limpeza étnica.
🔗https://youtu.be/xdcNAj1Loy4segunda-feira, 23 de junho de 2025
Ataques de Israel e a resposta do Irã: uma nova e grave escalada de muitas décadas
Neste corte do Economia É Fácil, o economista Almir Cezar Filho analisa a crise militar que Israel enfrenta na Faixa de Gaza e o fracasso do governo Netanyahu em alcançar seus objetivos estratégicos. O vídeo mostra como, apesar da brutalidade dos ataques, a resistência popular palestina permanece firme e impõe limites concretos à ocupação: 🟥 Objetivos militares declarados por Israel seguem não atingidos, mesmo após meses de bombardeios. 🟥 A dificuldade de anexar e expulsar a população torna o projeto colonial insustentável. 🟥 O isolamento internacional de Israel cresce com protestos e campanhas de boicote em todo o mundo. 🟥 A crise política e social interna se aprofunda, ameaçando a estabilidade do governo Netanyahu. Destaca que Gaza tornou-se o símbolo da luta anticolonial do nosso tempo — e que a solidariedade internacional é decisiva para derrotar o projeto de limpeza étnica. 🔗https://youtu.be/hdKrC0Kd8Yk
👍Dê seu like, 💻deixe o seu comentário e ↪️ Compartilhe nas suas redes sociaisdomingo, 22 de junho de 2025
sábado, 21 de junho de 2025
Marina Silva sofre ataque no Senado, enquanto Congresso tenta passar boiada com o PL da "Devastação"
sexta-feira, 20 de junho de 2025
Irã x Israel: Nova Escalada. Oriente Médio em Chamas e os Riscos ao Mundo - Quem é que lucra?
Bolsonaro e aliados no banco dos réus no STF pela trama golpista. 02 nos EUA: sanção contra Xandão?
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quinta-feira, 19 de junho de 2025
Novo giro internacional de Lula: França (UE), Canadá (G7). Uma alternativa à dominação dos EUA? Geopolítica ou Imperialismo
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quarta-feira, 18 de junho de 2025
A Rússia e Ucrânia está longe de um cessar-fogo. É o imperialismo que não deixa
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segunda-feira, 16 de junho de 2025
Gaza: ONU denúncia os massacres. Europa ameaça romper com Israel. Netanyahu prossegue com guerras.
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quarta-feira, 11 de junho de 2025
PROFESSORES EM GREVE, ESCOLA EM CRISE: QUEM PAGA ESSA CONTA?
🗓 Quinta, 12/06 – às 21h
📍 Rádio Censura Livre
👨🏫 Entrevista com o professor Paulo Reis, da rede pública do DF, e profª Vanessa Portugal, da rede de Belo Horizonte/MG sobre:
✅ Greve, corte de ponto e repressão judicial
✅ Ataques ao Fundeb e arrocho salarial
✅ Saúde mental, assédio e metas abusivas
✅ Riscos do “apagão” de professores
✅ O papel da educação no orçamento público
✊🏾 Educação é investimento, não despesa. Valorizar o magistério é lutar pelo futuro do país!
#educação
#professor
#greve
#fundeb
sábado, 7 de junho de 2025
A Economia e a Revolução: os elementos básicos para uma Economia Política da Transformação Social no Século XXI
Por Almir Cezar Filho
IntroduçãoA compreensão das dinâmicas contemporâneas do desenvolvimento econômico exige, mais do que nunca, um retorno crítico e criativo à tradição marxista. Em tempos marcados por crises recorrentes, desigualdades estruturais e reconfigurações globais, a economia política não pode prescindir de uma leitura totalizante do capitalismo enquanto sistema mundial e historicamente determinado. Este capítulo introdutório propõe reunir os fundamentos de uma teoria contemporânea do desenvolvimento econômico capitalista à luz do marxismo, articulando a dinâmica da economia com os processos políticos, a estrutura social e as determinações extraeconômicas que moldam o movimento do capital e da luta de classes.
A partir do princípio do desenvolvimento desigual e combinado — que recusa as falsas simetrias dos modelos linear-evolutivos —, buscamos uma abordagem dialética e tridimensional da realidade. O desenvolvimento não se dá como trajetória homogênea ou universal, mas como expressão de múltiplos modos de produção articulados desigualmente dentro de um sistema global hierarquizado. Essa heterogeneidade é constitutiva do capitalismo, que, ao se expandir e buscar sua autorreprodução, incorpora formas sociais e produtivas distintas em escalas nacional e internacional. Portanto, a teoria do desenvolvimento deve partir da totalidade concreta, reconhecendo as mediações entre as estruturas econômicas nacionais, as lutas de classe e a inserção no sistema interestatal capitalista.
A revolução — entendida como salto histórico, ruptura da continuidade evolutiva e precipitação de contradições não resolvidas — é um elemento essencial para compreender tanto as mutações estruturais do capitalismo quanto as possibilidades de sua superação. Mais do que consequência de crises econômicas, a revolução pode ser seu motor. A história do século XX oferece múltiplas expressões dessa dinâmica: do Estado operário burocratizado à social-democracia do bem-estar, passando pelos nacionalismos desenvolvimentistas da periferia. Tais experiências, ainda que marcadas por limites e derrotas, alteraram profundamente as formas de organização produtiva, o papel do Estado e as mentalidades sociais — elementos que permanecem decisivos na configuração do presente.
Este texto parte, portanto, da premissa de que o capitalismo deve ser apreendido como totalidade contraditória, cuja estrutura e dinâmica são determinadas por leis econômicas internas (como a lei do valor e da acumulação) e por determinações extraeconômicas (como a política, a ideologia, a moral, o direito e as relações interestatais). A análise da conjuntura, das flutuações cíclicas, da política econômica e da inserção internacional de cada país não pode ser feita sem essa perspectiva de longa duração, que recusa o imediatismo da análise econômica convencional e resgata o horizonte da transformação revolucionária como categoria estratégica e analítica.
1. O Conceito de Desenvolvimento Econômico na Tradição Marxista
sexta-feira, 6 de junho de 2025
STF começa julgar Bolsonaro pelo 8/01: A esquerda pode acreditar em punição aos golpistas?
Mais um vídeo do Economia É Fácil, o seu canal de economia e conjuntura com linguagem fácil e na perspectiva dos trabalhadores.
quinta-feira, 5 de junho de 2025
Da Ucrânia a Gaza, do G7 ao STF | ECONOMIA É FÁCIL
📺 ECONOMIA É FÁCIL #ConjunturaMensal | Com Cyro Garcia 🌍 O mundo está em chamas — e o Brasil no centro de disputas cada vez mais intensas. Nesta edição de Economia É Fácil, o historiador, professor e militante de esquerda Cyro Garcia analisa conosco os principais fatos da conjuntura nacional e internacional:
quarta-feira, 4 de junho de 2025
Lula amigo de Xi e Putin? Articulações geopolíticas do Brasil na Rússia e na China
terça-feira, 3 de junho de 2025
Coerência Motivacional Retroativa - Infográfico Conceitual
1️⃣ Problema: O Sentido da Ação Histórica
❓ O que justifica uma ação política ou histórica?
✔️ Vencer uma batalha é suficiente?
✔️ Impedir uma medida regressiva basta?
🔑 Ou precisamos garantir que a vitória preserve a razão pela qual lutamos?
2️⃣ Hipótese Central
🌀 Coerência Motivacional Retroativa
Alterar o passado é possível, desde que o novo futuro justifique a motivação original da ação.
Síntese:
✔️ O tempo pode mudar → mas não pode perder o sentido que o impulsionou.
✔️ A ação só é válida se manter ou recriar a motivação que a originou.
segunda-feira, 2 de junho de 2025
A guerra comercial EUA vs. China esconde uma luta pela ordem global capitalista, por Cyro Garcia
https://youtu.be/ALJCqgBu-Ho?si=tK0L2YqRnOFj43fw
domingo, 1 de junho de 2025
Ucrânia e Gaza: Duas guerras, um mesmo interesse do imperialismo
🔗https://youtu.be/9fJZHzvcDlw?si=QbtKJvD9cGcs3rUG
sábado, 31 de maio de 2025
sexta-feira, 30 de maio de 2025
quinta-feira, 29 de maio de 2025
TEMPO, PLANEJAMENTO E TRANSFORMAÇÃO: A coerência motivacional retroativa como princípio para a teoria econômica, a política pública e o fomento ao desenvolvimento
Um ensaio heurístico-dialético aplicada à Economia
Nesse caso, os sujeitos sociais/agentes econômicos exigem mudanças, ou até reversão, na política econômica, mesmo que ainda esteja em curso ou até nem tenha completado/finalizado a sua atuação. Isto é, a ação entra em contradição retroativa: os meios deslegitimam o fim.
quarta-feira, 28 de maio de 2025
Uma teoria dialética da coerência temporal com implicações para a economia, a história, a luta social (…e a ficção científica)
PARADOXOS TEMPORAIS: Causalidade retroativa, plasticidade do tempo e preservação motivacional
Uma Teoria Dialética heurística da Coerência Temporal com usos para a Economia, História, Luta Social (…e Sci-Fi)
Por Almir Cezar Filho
Assista também: https://youtube.com/shorts/MVdN4IDnXzM
Vivemos um tempo em que a realidade parece escapar pelas frestas e o futuro se dissolve em incertezas. Talvez, diante disso, devêssemos pausar e encarar uma pergunta incômoda: o que realmente justifica uma ação política ou histórica? Basta vencer uma batalha? Impedir uma medida regressiva é suficiente? Ou é preciso mais: garantir que nossas vitórias preservem, no tempo, a razão pela qual lutamos?
Porém, a ficção científica nunca foi apenas escapismo. Ela funciona como um laboratório filosófico da razão humana, onde hipóteses radicais são testadas em cenários simbólicos. Em um mundo que parece girar mais rápido do que nossa capacidade de compreendê-lo, a sci-fi fornece não apenas metáforas potentes, mas estruturas lógicas alternativas para pensar tempo, causalidade, responsabilidade e agência. Ao encenar paradoxos temporais, a arte nos ensina a enfrentar as contradições do presente com rigor e, quem sabe, a encontrar saídas.
segunda-feira, 26 de maio de 2025
Paradoxo Temporal: Você já imaginou mudar o passado… sem destruir o sentido da sua própria ação? 🤯
Neste vídeo, apresentamos a Coerência Motivacional Retroativa, uma teoria dialética poderosa em heurística que conecta viagem no tempo, transformação social e estratégia política.
Partimos da ficção científica — de "O Exterminador do Futuro" a "Dark" — para propor uma reflexão profunda: não basta transformar, é preciso preservar o sentido da transformação!
👉 Descubra como a ação política pode ser coerente com seus próprios fundamentos, mesmo em tempos de crise e incerteza.
🔗Link: https://youtube.com/shorts/MVdN4IDnXzM
Debate sobre o ciclo capitalista de longo prazo entre Trotski vs. Kondratiev e a solução pelas categorias "regulação" e "direção"
📊 O debate entre Kondratiev e Trotski sobre a dinâmica de longo prazo do capitalismo marcou a teoria marxista. Neste vídeo, explicamos de forma rápida e clara por que a solução passa pela síntese entre dois conceitos: regulação pela lei do valor e direção política.
Assista - clique aqui: https://youtube.com/shorts/P23hn6w1Asg
sábado, 24 de maio de 2025
No Brasil, quem vive do trabalho paga imposto pesado, quem vive de renda... não paga nada!
💰 Desde 1995, lucros e dividendos distribuídos a acionistas são isentos, enquanto trabalhadores arcam com até 27,5% de IR. Neste vídeo, desmontamos os mitos sobre a chamada “bitributação” e mostramos por que tributar lucros e dividendos é o mínimo de justiça fiscal.
📊 Países como EUA e Alemanha tributam — e continuam atraindo investimentos!
💸 No Brasil, só os super-ricos ganham: os 0,1% mais ricos concentram 70% dos rendimentos isentos. A pergunta é: Lula e Haddad terão coragem de aprovar essa medida?
Assista aqui: https://youtube.com/shorts/zDE5tIf59CI
sexta-feira, 16 de maio de 2025
Crise, Ciclo e desenvolvimento no capitalismo: A solução do debate Kondratiev-Trótski a partir das idéias de regulação e direção
A solução do debate Kondratiev-Trótski a partir das idéias de regulação e direção1 2
Prólogo
A relação entre crise e ciclos econômicos e o desenvolvimento do capitalismo é uma tema palpitante, especialmente no período de uma crise. O artigo3 procura fazer um primeiro apanhado do meu entendimento sobre a questão, onde procuro desenvolver a solução do problema de maneira distinta do que a intelectualidade marxista sempre a vem tratando, em especial as naturezas objetiva versus subjetiva e o caráter econômico x não-econômico do ciclo e da dinâmica econômica.
Embora outros autores4 cheguem a conclusões aproximadas deste artigo, e tratem até com maior profundidade a questão da polêmica e a abordagem diferente sobre ciclo entre Trótski e Kondratiev, esses não tratam as implicações fundamentais dessa controvérsia e os seus três desdobramentos obrigatórios: (i) a relação entre o ciclo e a crise e as determinações dessa dinâmica alternante, (ii) a relação entre dinâmica de longo prazo e o desenvolvimento econômico e (iii) que os capitalismos nacionais são partes de um sistema capitalista, totalizante e mundial. Assim, também se condena qualquer compatibilidade entre a tese de “onda longa” com o entendimento trotskista de dinâmica de longo prazo do Capitalismo, inclusive uma eventual correspondência entre onda longa e ciclo longo.
Por fim, o presente artigo além do debate Trótski-Kondratiev, encontra ainda na própria literatura marxiana a solução do dilema teórico das ligações entre "ciclo e tendência, entre dinâmica e desenvolvimento econômico e entre esfera política e esfera econômica, que de fundo permeou o debate.
A solução é encontrada pelo método de recortar a realidade sistêmica do Capitalismo entre seus mecanismos de “regulação” e de “direção”, isto é, entre a determinação pela lei do valor e a “primazia” da política, como ficará mais claro ao final do artigo. Como consequência do artigo, esse instrumental permite ao estudioso marxista da conjuntura e/ou da trajetória de desenvolvimento superar o falso dilema “economicismo” versus “politicismo”.
(1) Apresentação
No início dos anos 1920 o economista russo Nicolai Kondratiev pioneiramente produziu um estudo sobre a regularidade do desenvolvimento da economia capitalista e definiu com base em análises estatísticas que a uma fase de expansão segue-se outra de contração. Frequentemente marxistas, e mesmo não-marxistas, costumam analisar a dinâmica de longo prazo do capitalismo a partir da teoria das “ondas longas” de Kondratiev.
Atualmente, vivemos o início de um revival do pensamento de Kondratiev, com a crise econômica mundial aparecida em 2007, finalizando um forte ciclo de prosperidade vivida pelo mundo desde o início da década de 2000. Com isso alguns intelectuais aparentemente passaram a ver nesse fato a manifestação ou prova viva da validade da dessa teoria.
quinta-feira, 15 de maio de 2025
Conjuntura: Lula se equilibra entre Trump, Xi e Putin. Haddad corre para agradar o mercado e STF julga os golpistas.
quinta-feira, 8 de maio de 2025
Agir no Tempo sem Trair a História - Uma Teoria Dialética da Coerência Temporal com uso para Economia, História, luta social (...e Scifi)
Causalidade retroativa, plasticidade do tempo e preservação motivacional (Ensaio)
Este ensaio parte de uma especulação provocadora — a hipótese da viagem no tempo — para propor uma teoria com implicações concretas para o pensamento político, histórico e ético: a da coerência motivacional retroativa. Inspirada em paradoxos clássicos da ficção científica, ela nos convida a refletir não apenas sobre os limites da causalidade, mas sobre o próprio sentido das transformações que buscamos. O tempo, aqui, não é apenas o pano de fundo onde agimos — ele é o espelho crítico que interroga se nossas ações ainda fazem sentido depois de terem sido realizadas.
O paradoxo temporal — a ideia de que uma viagem ao passado poderia alterar o futuro a ponto de impedir a própria viagem — tornou-se um dos temas mais recorrentes da ficção científica moderna. De O Exterminador do Futuro a Dark, de Looper a Interestelar, a obsessão narrativa por alterar o tempo, curvá-lo, refazê-lo ou corrigi-lo parece refletir uma ansiedade histórica profunda da nossa era. Em tempos de colapso ambiental, instabilidade democrática e avanços tecnológicos acelerados, a ideia de voltar atrás, desfazer erros, reconstruir bifurcações perdidas da história tornou-se um desejo coletivo mascarado de entretenimento.
Mas a ficção científica nunca foi apenas escapismo. Ela opera como laboratório filosófico e imaginativo da razão humana, onde hipóteses radicais são testadas em cenários simbólicos. Em um mundo que parece girar mais rápido do que a capacidade de compreendê-lo, a sci-fi oferece não apenas metáforas poderosas, mas estruturas lógicas alternativas para pensar tempo, causalidade, responsabilidade e agência. Ao encenar paradoxos temporais, a arte nos ensina a encarar as contradições do presente com rigor, e talvez até a encontrar saídas possíveis para elas.
Mais do que um gênero literário ou cinematográfico, a ficção científica opera como um dispositivo epistemológico e estratégico. Ela não apenas antecipa tecnologias, mas projeta sistemas sociais, modelos econômicos alternativos, cenários de escassez, colapso ou utopia — e, ao fazer isso, oferece ferramentas heurísticas para áreas como economia, sociologia, urbanismo, engenharia e até mesmo planejamento político. Modelos econômicos pós-trabalho, sociedades baseadas em inteligência artificial, crises de recursos, reorganização dos Estados — tudo isso já foi explorado na ficção décadas antes de se tornar pauta nos fóruns de política global.Nesse sentido, a ficção científica pode ser também um instrumento de luta para movimentos sociais. Ao imaginar futuros possíveis (e às vezes futuros a evitar), ela rompe com o fatalismo histórico e o estreitamento do imaginário imposto pelas ideologias dominantes. Permite que os movimentos populares pensem estratégias de longo prazo, reconstruam narrativas e visualizem o impacto sistêmico de suas ações — inclusive em termos temporais, como a coerência entre meios e fins, ou entre causas e efeitos. O tempo, nesse contexto, não é mais um fluxo linear a ser suportado, mas um campo simbólico e estratégico a ser disputado.
Falo também de um lugar pessoal. Desde a infância, fui marcado pelas sagas de Star Wars e Star Trek. Em suas galáxias distantes e futuros especulativos, não vi apenas naves e batalhas, mas projetos de sociedade. Star Trek me apresentou, ainda criança, a ideia de uma federação interplanetária onde o conhecimento e a cooperação superavam a escassez. Star Wars, por outro lado, me ensinou que impérios caem — mas só quando a resistência se organiza e ousa imaginar alternativas. Essas obras, embora muito diferentes entre si, foram decisivas para me despertar para os estudos da economia e moldar meu posicionamento político à esquerda: crítico às desigualdades, atento às estruturas de poder, e profundamente comprometido com a ideia de que outros futuros são possíveis — mas que é preciso agir com coerência entre o que se sonha e o que se constrói no tempo.
Proponho aqui uma provocação filosófica inspirada na ficção científica, mas com consequências bem reais. É uma hipótese que nasce de uma especulação: e se fosse possível voltar no tempo e mudar o passado, mas apenas se o novo futuro ainda justificasse a viagem no tempo que o provocou? Isso evitaria os famigerados paradoxos temporais e preservaria uma lógica: o tempo pode mudar, mas não pode perder o sentido que o impulsionou. Essa ideia — a coerência motivacional retroativa — não precisa ficar restrita ao reino dos paradoxos. Ela nos oferece uma lente original para pensar história, economia e conjuntura política.
terça-feira, 22 de abril de 2025
Custo de produção e rentabilidade - Estratégia de comercialização para pescadores artesanais e comunidades tradicionais - 4ª parte
Curso de estratégia de comercialização para pescadores artesanais, agricultores familiares e empreendedores da economia solidária.
"Estratégia de comercialização" - 4ª e última vídeo-aula ministrada para um projeto de Capacitação e Qualificação Profissional de Comunidades Pesqueiras em Turismo de Base Comunitária e Cidadania na Baía de Guanabara.
Nesta parte como não tomar prejuízo: a explicação sobre como calcular o custo de produção e a rentabilidade.
Clique aqui: https://youtu.be/NTV4b9s6pHw?si=7_MY9piR0H72PTdZ
Escoamento, processamento e inspeção de pescado: Estratégia de comercialização para pescadores artesanais e comunidades tradicionais - 3ª parte
Curso de estratégia de comercialização para pescadores artesanais, agricultores familiares e empreendedores da economia solidária. "Estratégia de comercialização" - 3ª parte de uma vídeo-aula ministrada para um projeto de Capacitação e Qualificação Profissional de Comunidades Pesqueiras em Turismo de Base Comunitária e Cidadania na Baía de Guanabara.
Nesta parte, como vender pescado para o governo ("compras institucionais"), seja para alimentação de escolas, hospitais, montagem de cestas básicas, etc. - um canal de escoamento permanente. Explica também sobre beneficiamento e processamento de pescado e sobre selo de inspeção sanitária. E quanto custa e quanto o pescador lucrará após essas etapa.
Clique aqui: https://youtu.be/OyQPwN0FB_Q?si=n52J-gQ2iSz9gp-B
Estratégia de comercialização para pescadores artesanais - 2ª parte
Estratégia de comercialização para pescadores artesanais, agricultores familiares e empreendedores da economia solidária
"Estratégia de comercialização" - 2ª parte de uma vídeo-aula ministrada para um projeto de Capacitação e Qualificação Profissional de Comunidades Pesqueiras em Turismo de Base Comunitária e Cidadania na Baía de Guanabara.
Nesta parte apresentamos a comercialização em si do pescadores, as várias modalidades, em destaque aquelas que se relacionam com o turismo local, mas não só, superando os atravessadores.
Clique aqui: https://youtu.be/aUYkWaN8M8U?si=_OYSpvYyxwXncf2W
Estratégia de comercialização para pescadores artesanais, agricultores familiares e empreendedores da economia solidária
Nesta parte conheça o tamanho da oportunidade econômica da pesca artesanal, da aquicultura familiar e do turismo de base comunitária de povo tradicionais ligadas à pesca.
Assista em: https://youtu.be/-TKMZSiMFZo?si=iPa1exvD2xkoyaoV
domingo, 20 de abril de 2025
Coletânea de filmes sobre "Palácio de Versalhes"
De vez em quando ataco aqui também de crítico cultural. Minha companheira e eu nos dedicamos lá em casa nas últimas semanas, como lazer, caçando e assistindo um filme por dia, cujo enredo se desenrolasse sob os corredores e jardins do Palácio de Versalhes.
Veja a lista de filmes:
- Adeus, minha Rainha (Les adieux à la Reine, 2013) - dirigido por Benoît Jacquot
- Maria Antonieta - (Marie Antoinette, 2006) - dirigido por Sofia Coppola.
- Versalhes, o sonho de um rei (Versailles, Le Rêve d'un Roi, 2008) - mistura de drama e documentário, dirigido por Thierry Binisti
- Ligações Perigosas (Dangerous Liaisons, 1988)
- Absolutismo, a ascensão de Luís XIV (La prise de pouvoir par Louis XIV, 1966) - um filme francês para televisão - dirigido Roberto Rossellini.
- Um Pouco de Caos (A Little Chaos, 2015) - dirigido por Alan Rickman.
- Vatel - Um banquete para o Rei (Vatel, 2000) - dirigido por Roland Joffé.
- O outro lado da nobreza (Restoration, 1995) - um filme britânico e estadunidense, do gênero drama histórico, dirigido por Michael Hoffman. Trata na verdade, da corte do rei inglês Carlos II, contemporâneo de Luís XIV.
quarta-feira, 2 de abril de 2025
Trump x Lula – Conflito de projetos e os rumos da crise global e brasileira
📢 AO VIVO NESTA QUINTA!
🎙️ ECONOMIA É FÁCIL - Edição Especial de Conjuntura!
📅 03/04, às 21h
📌 Com Cyro Garcia e Almir Cezar Filho
Tema: Trump x Lula – Conflito de projetos e os rumos da crise global e brasileira
🌎 Geopolítica, economia, mobilizações populares e os desafios da esquerda em 2025. Não perca!
▶️ Assista ao vivo: https://www.youtube.com/watch?v=dzCxaeoC5jU
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terça-feira, 1 de abril de 2025
A Influência dos Contextos Internacionais nas Revoluções e Seus Efeitos Globais | A ECONOMIA & A REVOLUÇÃO - Parte 24
As revoluções não ocorrem no vácuo; elas são frequentemente moldadas e influenciadas pelos contextos internacionais e, por sua vez, podem ter efeitos que transcendem as fronteiras nacionais. Nesta seção, examinaremos como os contextos internacionais afetam as revoluções e como essas transformações podem ter repercussões globais.
O ambiente internacional pode ter um impacto significativo nas revoluções, moldando sua dinâmica, resultados e trajetórias. Vários fatores internacionais podem influenciar os processos revolucionários:
Fatores Externos que Influenciam Revoluções
1. Intervenção Estrangeira: Intervenções por potências estrangeiras, tanto militares quanto políticas, podem influenciar o curso e o resultado das revoluções. A ajuda ou o apoio de países externos pode fortalecer ou enfraquecer os movimentos revolucionários.
2. Pressões Econômicas e Políticas: Sanções econômicas, pressões diplomáticas e a dinâmica das relações internacionais podem impactar a capacidade dos governos de lidar com crises internas, potencialmente exacerbando as condições que levam à revolução.
3. Influência Ideológica e Cultural: Ideias e movimentos revolucionários podem se espalhar através das fronteiras, inspirando ou influenciando movimentos semelhantes em outros países. A circulação de ideias revolucionárias pode ser facilitada por redes internacionais de comunicação e solidariedade.
Há exemplos de Influência Internacional nas Revoluções
domingo, 30 de março de 2025
A Revolução e Seus Legados: Mudanças nas Instituições, Mentalidade e Desenvolvimento Científico e Cultural | A ECONOMIA & A REVOLUÇÃO Parte 23
por Almir Cezar Filho
As revoluções não são apenas eventos de ruptura que alteram temporariamente o curso das sociedades. Seus efeitos tendem a reverberar muito além do momento da mudança, impactando profundamente as instituições, a mentalidade social e até mesmo as esferas da ciência e da arte. Nesta seção, vamos explorar como uma revolução molda e deixa legados duradouros nas instituições sociais e políticas, nas mentalidades coletivas e no desenvolvimento das artes e ciências.
Uma das marcas mais tangíveis de uma revolução é a transformação das instituições. Mesmo que uma revolução não atinja todos os seus objetivos, as mudanças institucionais frequentemente persistem e moldam o futuro da sociedade.
quinta-feira, 27 de março de 2025
A Influência das Crises Econômicas nas Transformações Sociais e Políticas: A Dinâmica entre Crise, Reforma e Revolução | A ECONOMIA & A REVOLUÇÃO - Parte 22
Por Almir Cezar Filho
Crises Econômicas: Catalisadores de Reformas e Revoluções
As crises econômicas desempenham um papel fundamental na transformação das sociedades. Elas não apenas expõem as fragilidades dos sistemas econômicos e políticos, mas também funcionam como catalisadores de mudanças profundas, influenciando desde reformas graduais até revoluções abruptas. A forma como uma sociedade responde a uma crise pode determinar seu futuro, seja por meio da adaptação e ajuste das instituições existentes ou pela substituição completa do regime vigente.
Neste artigo, exploramos como as crises econômicas moldam a trajetória das nações, examinando seus impactos na estrutura social e política, além das diferentes reações que emergem dessas situações de instabilidade.
Crises Econômicas como Motores de Transformação
Crises econômicas afetam todos os aspectos da sociedade. Desde recessões moderadas até colapsos sistêmicos, esses eventos desestabilizam governos, aumentam o descontentamento popular e criam oportunidades para mudanças estruturais.
1. Características das Crises Econômicas
As crises podem se manifestar de diversas formas, mas compartilham algumas características comuns que determinam seu impacto:
- Desestabilização Econômica: Ocorre uma queda na produção, aumento do desemprego, inflação ou recessão severa, deteriorando as condições de vida da população.
- Descontentamento Social: A piora nas condições econômicas pode gerar insatisfação popular, alimentando protestos e questionamentos sobre a legitimidade das instituições.
Esses elementos criam um ambiente propício para transformações, seja pela via da reforma ou da revolução.
2. Exemplos de Crises como Catalisadores de Mudanças
A Crise Financeira Global de 2008
A crise financeira de 2008 expôs as falhas do sistema financeiro global, levando a um aumento da desigualdade e do descontentamento social. As consequências variaram:
- Em países como os EUA, surgiram movimentos como o Occupy Wall Street, pressionando por reformas no setor financeiro.
- Na Europa, a crise impulsionou o crescimento de partidos populistas de direita e esquerda, desafiando o establishment político tradicional.
quarta-feira, 26 de março de 2025
Um Palácio Nunca Construído e um Vazio Urbano Ainda Presente: Niterói e o Palácio da Secretaria-Geral do Governo do Estado
Planta frontal colorizada por IA |