sexta-feira, 29 de maio de 2020

Privatização, congelamento salarial e desemprego: as "granadas" de Paulo Guedes

Programa ECONOMIA É FÁCIL (28/05) - o economista Almir Cezar Filho conversa com os professores de História Leon Neves e Gustavo Kelly, ao vivo pela Web Rádio Censura Livre. O tema dessa edição são as falas do Ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a reunião do conselho de ministros do dia 22 de abril, cujo vídeo foi liberado e consta como prova no processo judicial sobre a interferência do pres. Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Entre várias falas polêmicas, que refletem bem o seu alinhamento ao pensamento neoliberal mais extremo, Guedes se referiu ao congelar os salários da categoria, a quem ele designou como “inimigos” do governo, ele plantou uma “granada no bolso” do funcionalismo, pois o congelamento é o primeiro passo para cortes salariais futuros.
Enquanto o povo morre, empresas quebram e faltam recursos para direitos sociais e investimentos, os bancos parasitas recebem remuneração diária de sua sobra de caixa e ainda vão ganhar trilhões em troca de papéis podres. 

Os dois convidados fizeram uma retrospectiva do pensamento neoliberal no Brasil e no mundo, procurando contextualizar o que há por trás das polêmicas falas do atual ministro, e o quanto discurso e estratégias que defende o diferencia dos seus antecessores a frente do ministério da Economia e o quanto o seu  destoaria de seus homólogos pelo mundo durante a grave crise provocada pela pandemia de covid-19.
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quinta-feira, 28 de maio de 2020

A Economia e a Revolução, uma série (grandes tópicos)

"Da crise brasileira ao declínio do Capitalismo, por uma nova Economia"

A conexão entre as crises econômicas e as transformações sociais, como também as questões não respondidas por Marx sobre o "mercado mundial e as crises".

As grandes questões, os tópicos e temas e as contribuições teóricas de algumas escolas, veja a seguir:

I. As grandes questões:

1. Qual a causa das crises econômicas?
2. Qual a relação da crise com a revolução social?
3. Qual o padrão de sociedade e de economia menos suscetíveis à(s) crise(s)?
4. Qual a relação da crise com o mercado mundial?
5. O capitalismo acabará por uma "grande crise"?
6. Como é possível prevenir uma crise; como é possível encerrar uma crise?

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Incidência do coronavírus reflete desigualdade. Capitais mais afetadas são as que têm mais favelas.

ECONOMIA É FÁCIL (versão reduzida) - o economista Almir Cezar Filho comenta ao vivo com o jornalista Antônio de Pádua Figueiredo o destaque do noticiário econômico do dia (26/05/2020), durante o programa Boletim Censura Livre, pela Web Rádio Censura Livre.
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As cinco capitais com maior taxa de incidência por 100 mil habitantes – pela ordem, Fortaleza, São Luís, Recife, Macapá e Manaus – têm mais de 16% da população vivendo em “aglomerados subnormais”. Os dados são de 6 de maio, e nesta data Belém ainda não entre as cinco piores (era a oitava), apesar de ter impressionantes 54% da população em moradias precárias.

terça-feira, 26 de maio de 2020

A Nova Econômica, por Eugueny Preobrajensky

Tradução para o português (brasileiro) do livro publicado originalmente em 1926, ou no original, "Nova econômica: uma tentativa de uma análise teórica da economia soviética" (em russo: 
Novaia ekonomika: Opy t teoreticheskogo analiza sovetskogo khoziaistva), do economista russo e bolchevique Ievgueniy Alekseiévitch Preobrazhensky. 

O livro A Nova Econômica, cujo capítulo II foi publicado pela primeira vez em agosto de 1924, em Moscou, constituiu um dos principais textos do período. Trata-se de uma das mais audaciosas e mais profundas obras de análise teórica da economia soviética do período dos anos de 1920, época pautada pela transição da economia russa ao socialismo.

Vamos ao livro:

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Economia não é uma ideologia, ao menos em sua crítica marxista

por Almir Cezar Filho

Economia não é uma ideologia, ao menos em sua crítica marxista. O Marxismo sistematizou-se e consolidou-se através da análise da realidade e da crítica aos produtos teóricos de outras correntes epistemológicas e políticas. De tal modo que, o acervo das obras marxistas principais constituiu-se ao sabor e como resultado de uma incessante polêmica no terreno da luta teórica.

Mas, convém lembrar, o debate não se limitou apenas ao choque entre correntes de pensamento antagônicas. Ele se verificou no interior do próprio marxismo, como luta de opiniões no esforço coletivo de interpretação e transformação da realidade. Esse esforço, só é possível enquanto perdurar nas fileiras marxistas uma rigorosa coerência com as categorias básicas do materialismo dialético.

A contribuição da Economia ao exercício do poder pode ser denominada a sua função instrumental – instrumental no sentido de que não serve à compreensão nem ao aprimoramento do sistema econômico, mas serve às metas dos que detêm o poder no sistema.

A Economia não é essencialmente uma ciência expositiva, também serve ao interesse econômico controlador. Cultiva crenças e com elas, o comportamento que esse interesse requer. A Economia leva hoje, mais do que nunca, os economistas a conclusões favoráveis à grande empresa, mas desfavoráveis à sociedade.

Uma concepção da finalidade do sistema econômico acompanha uma concepção da finalidade da Economia. Enquanto se imagina que o sistema econômico está fundamentalmente a serviço do indivíduo – subordinado às suas necessidades e as suas escolhas – pode supor-se que a função da Economia consiste em explicar o processo pelo qual o indivíduo é servido. A Economia proporciona às pessoas a imagem que elas têm da sociedade econômica. Essa imagem lhes afeta de maneira notável o comportamento – e a maneira com que encaram as organizações que constituem o sistema econômico.

As imagens mentais da escolhas têm um efeito mais importante. Significam que as escolhas, - as decisões de comprar este produto e rejeitar aquele – reunidas, controlam o sistema econômico. E se a escolha do público é fonte do poder, as organizações que constituem o sistema econômico não podem ter poder. São meros instrumentos a serviço da escolha. Coube e cabe a Economia a implantação dessa imagem, persuadindo as pessoas de que as metas do capital, na realidade, são as suas próprias metas ou preparando o caminho para uma persuasão desse tipo. Uma imagem da vida econômica que fizesse das pessoas instrumentos das metas do capital seria muito menos útil ou conveniente. 

sábado, 23 de maio de 2020

Crise capitalista e a controvérsia sobre crise, no Marxismo

por Almir Cezar Filho

Marx nunca perdeu de vista o problema das crises desde seus primeiros trabalhos significativos, falava que as crises por sua repetição periódica põem a prova à vida de toda a sociedade burguesa, cada vez mais ameaçadoramente, e apesar de sua superação, reaparece a todo momento, em cenários cada vez mais versáteis e maior intensidade de ação (cf. MARX & ENGELS, Manifesto Comunista). 

Karl Marx via o capitalismo, como um sistema historicamente datado, isto é, que tinha um começo, um início, e obviamente que, haveria um fim, profetizando que terminaria através uma crise ou de crises do próprio sistema. Findado, ou findando-se, construir-se-ia pelas mãos do proletariado a sociedade socialista a partir de necessários elementos que se apareceriam durante o desenvolvimento do modo de produção capitalista.

Em agudas contradições, crises, convulsões, se evidência a crescente inadequação do desenvolvimento produtivo da sociedade às relações de produção em vigor. A violenta aniquilação do capital (nas crises), não por circunstâncias alheias a ele, mas como condição de sua autoconservação, é a forma mais contundente de aviso para que ele desapareça e dê lugar a um estágio superior de produção social (...) Estas contradições têm como resultado cataclismos, crises, nos quais, a suspensão momentânea de trabalho e a destruição de grande parte do capital, o fazem voltar violentamente ao ponto no qual é incapaz de empregar plenamente os seus poderes produtivos sem cometer suicídio. No entanto, estas regulares e recorrentes catástrofes têm como resultado a sua repetição em uma escala maior e, por último, à derrubada violenta do Capital. (Marx, Gründrisse)
Tornando-se recorrente essa discussão em seus trabalhos, entretanto o problema das crises não se encontra em nenhum dos escritos de Marx a um exame completo ou sistemático.

Os seguidores de Marx num período de franca consolidação do marxismo e de sua hegemonia no movimento operário, especialmente com a II Internacional, entre os anos de 1880 até o início da Primeira Guerra Mundial, sendo conhecidos como “socialdemocratas”, foram além, colocando-a em torno da chamada “teoria do colapso”, que afirmavam que o fim do capitalismo se daria por uma derrocada, sob forma de um inevitável colapso econômico geral, o que seria sucedido pelo socialismo, isto é, abrir-se-ia espaço para sua implantação.

Esta concepção era resultado obtida pela interpretação acertadamente marx-engelsina que “limite do capital é o próprio capital”, quer dizer, as restrições e crises do capitalismo são determinadas pelo próprio desenvolvimento do processo de acumulação do capital. Entretanto, esqueciam-se do necessário papel revolucionário do proletário e subestimavam a capacidade de sobrevivência do capital, um claro resultado de uma interpretação dogmática da teoria de Marx.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

FORA BOLSONARO: Mercados já avaliam queda do governo como possível saída para a crise

ECONOMIA É FÁCIL (21/05) | Edição inédita do (versão estendida), pela Web Rádio Censura Livre, o economista Almir Cezar Filho, bate-papo ao vivo com os ouvintes e os convidados Flauzino Antunes Neto e João Paulo Carvalho.

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quinta-feira, 21 de maio de 2020

O Princípio da Demanda Efetiva e a instabilidade do Capitalismo: “Eles usam ou não usam lorde Keynes?”

por Almir Cezar Filho[1]

John Maynard Keynes (1883 - 1946)
- Keynesiano! Nas últimas duas décadas, em todo momento de grave crise, empregou-se essa expressão para taxar alguém ou algo em economia que aponta por uma política econômica de intervenção estatal. Bem verdade que, é assim desde fins da década de 1930, demonstrando que todo pensamento econômico subsequente passou a estar sob a influência ou a ser balizado pela Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro, de John Maynard Keynes (1883-1946), pai da Macroeconomia. 

"-Todos somos keynesianos"[i], assim afirmava até mesmo Milton Friedmann (1912-2006), um dos pais da contra-ataque antiKeynes, também chamado de neoliberalismo. Mas serão os macroeconomistas, embora o citando com frequência e enfatizando essa filiação científica, mesmo keynesianos? Salvacionismo, intervencionismo, política anticíclica, etc., são essencialmente keynesianos?

Não em si. Mas para entender, é preciso relembrar a principal contribuição de Keynes para a Economia [ii] - o “Princípio da Demanda Efetiva” - e distingui-la das reinterpretações dos epígonos. E responder uma outra pergunta, Keynes aceitou ou não os postulados neoclássicos. Keynes aposta numa perspectiva reformista-social e conclui pela regulação estatal para evitar os “males econômicos da sociedade que vivemos”. É possível dizer assim que, os governos e os financistas, com as políticas econômicas, no que defendem e aplicam, em nada ou muito pouco, sejam Keynes de verdade, suas teorias e de seus legítimos continuadores, seja de escola keynesiana de tipo A ou de tipo B.  

Na busca da crítica da crítica, primeiramente parte-se do próprio Keynes, para distingui-lo dos macroeconomistas intervencionistas vulgares, e do que havia antes dele hegemonicamente na Teoria Econômica. Antes de criticar-se uma teoria, é preciso desmistificar as falsas acusações que lhe são imputadas. A crítica da crítica, como método, não se edifica em cima de "espantalhos" teóricos de inimigos, nem de corruptelas de epígonos. Karl Marx e F. Engels, ao construírem a Crítica da Economia Política, não partiu dos que eles mesmo chamaram de "economistas vulgares", mas retomada do estudo da assim chamada Economia Política Clássica, indo diretamente aos autores consagradores e fundadores.

Somente assim, entende-se seu limite teórico, e pode-se posteriormente, retomar a crítica necessária a sua superação, especialmente sobre a capacidade de operar a política econômica nos marcos do sistema capitalista, ou o quanto o planejamento pode proteger ou recuperar das crises.

O que pensava afinal J. M. Keynes?

Será para Keynes o Princípio da Demanda Efetiva (PDE) que explica - e não as imperfeições de mercado, a rigidez em preços ou as interferências exógenas perturbadora da “mão invisível” - as flutuações nos três objetos fundamentais da Macroeconomia (o emprego, os juros, a moeda), e por sequência no nível de produção geral. Keynes, na TG, tentou desenvolver uma “Teoria Geral” sobre o funcionamento da economia capitalista.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Dialética e Trabalho nas Ciências Sociais, na abordagem marxista

Por Almir Cezar Filho

O Marxismo não se constitui como uma ciência própria, nem tão como uma "escola" a cada uma das ciências. Funda-se como uma construção alternativa nas ciências (e não alternativa à Ciência), especialmente as ciências sociais e humanas (mas não somente). Inclusive negando a compartimentalização, a departamentalização, de base positivista, que sedimenta a atuação academicista das ciências na contemporaneidade. Busca-se a interpretação do real, e não do idealizado, a partir dos fundamentos dos sujeitos e das relações, e da totalidade que estes se inserem. 

Marx (e Engels) quando construía O Capital e suas obras antecedentes, classificava-a como "crítica da Economia Política". A Economia Política era o núcleo duro. Marx não a classifica como "antieconomia" ou Economia Política dos proletários, muito menos como Economia Política de Marx (marxista). Ao contrário, de  von Mises e a Escola Austríaca que pretendem negar toda a Ciência Social, inclusive a própria Economia, fundando sem nenhuma base científica a tal Praxeologia.

Assim, do ponto de vista teórico, a controvérsia marxista da Economia Política (principalmente, as crises cíclicas e estruturais, a transformação nas formas do capital e a regulação da produção) não são resolvido pelo seu estudo independente, quer dizer nela própria, mas conjuntamente com as análises da teoria marxista da História e esta pela teoria da Revolução, e num círculo virtuoso, na teoria da Economia Política. A solução da crise social passa pela superação do modo de produção capitalista, superação que se dá pela ação consciente da classe trabalhadora, quando esta supera sua consciência capitalista. 

Mas essa construção alternativa marxista se faz em duas bases: um metodológica e outra ontológica, ao menos nas ciências sociais. A primeira, por meio da "dialética", na verdade, do materialismo dialético; a outra, por meio da categoria "trabalho".

terça-feira, 19 de maio de 2020

Quase 80% das indústrias do Rio paralisaram ou reduziram produção

ECONOMIA É FÁCIL (19/05) | Edição inédita do (versão reduzida), pela Web Rádio Censura Livre, o economista Almir Cezar Filho, bate-papo ao vivo com o jornalista Antônio de Pádua Figueiredo, durante a transmissão do programa Boletim Censura Livre.

*Destaque do dia: "Quase 80% das indústrias do Rio paralisaram ou reduziram produção"

Assista no Youtube: https://youtu.be/rdZ58evYhcc

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Revolução socialista ou bonapartização da economia: A teoria da crise para o Marxismo dogmático e o revisionista

por Almir Cezar Filho

Alguns dos principais autores marxistas:
Marx, Engels, Lênin e Trótski
No centro da controvérsia intramarxista, entre revisionismo e dogmatismo, entre revolucionários e reformistas, não está questão da Revolução ou da natureza do Estado, mas sim a questão da crise. Se a crise capitalista por si só traz a revolução; se a crise por si só traz o encerramento do Capitalismo. Na procura por encontrar as raízes reais da crise econômica mundial e as suas consequências favoráveis a sua solução, sem o devido rigor, surgiu duas grandes ilusões: os mitos economicistas e voluntaristas – sejam aqueles que, baseando-se na teoria do colapso do capitalismo, subestimam os papéis decisivos do homem e da revolução, sejam aqueles que, superestimando a ação do homem, desligam-na dos limites objetivos impostos pela história.

Mas, na medida que, o término, o encerramento do Capitalismo não veio, não vencido por revoluções proletárias que trouxessem o Socialismo, traz assim mesmo transformações inexoráveis ao sistema, que tardiamente sobrevive. No lugar do Socialismo, sobrevém em consequência das crises, uma economia comandada  (parcialmente ou amplamente) pelo Estado. Ao invés do Socialismo advém uma bonapartização econômica da vida social ainda no marco do Capitalismo.

O presente artigo pretende desenvolver uma análise crítica aos marxistas revisionistas, investigando, sob uma perspectiva ontológica, a sua concepção de revolução (e reforma) no centro da explicação para a dinâmica do capitalismo e os arranjos institucionais e organizacionais, assim como a recorrência das crises estruturais. Para tanto, delimita-se e explicita os fundamentos metodológicos e teóricos da abordagem em foco, tornando preciso seu conceito de regulação e, por meio de visitar os debates históricos no movimento internacional operário e na academia entre as vertentes do pensamento marxista sobre as causas das crises no sistema capitalistas, constrói-se a estrutura e a gênese da abordagem reformista.

Demonstra-se ao longo do texto, que as vertentes marxistas reformistas (tanto revisionistas, como o dogmatismo) confundem a causa das crises com as formas específicas de sua manifestação, e com isso capacidade de sua superação dentro do capitalismo. E procura-se resgatar a “lei do valor" como estatuto ontológico da regulação na sociedade produtora de mercadorias por meio do capital e a causa das crises na contradição fundamental entre o caráter social da produção e o caráter privado da apropriação - elementos centrais de compreensão marxista do processo de desenvolvimento do sistema econômico.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Introdução à Economia Política - noções básicas da crítica marxista

por Almir Cezar de Carvalho Baptista Filho*

O que significa a  SOCIEDADE?

Os homens, para sobreviver necessitam de produzir bens materiais. A vida da sociedade é precisamente a produção desses bens - alimentação, vestuário e outros. Eles são produzidos não individualmente, mas em grupos, em sociedade. Essa produção é obtida através do trabalho. Seja em que condições for, a produção é social e o trabalho ‘uma atividade do homem social. Logo, para que a produção exista, ela tem de organizar-se de certa maneira. As relações econômicas entre os homens, ou seja, as relações sociais de produção e as forças produtivas caracterizam o que se chama modo de produção. 

FUNDAMENTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA SOCIEDADE ATUAL. 

Em sociedade significa que os homens vivem uns com os outros de determinada forma; para poderem viver tem que: 

- produzir tudo aquilo de que tem necessidade para viver, fabricando tudo com o seu trabalho;
-  distribuir entre si (de uma forma determinada) os produtos da sua atividade;
- consumir os produtos distribuídos, a fim de satisfazerem suas necessidades. 

O modo como se organizam para produzir e como distribuem os produtos, caracterizam os diferentes modos de produção que definem as diversas fases de evolução da sociedade humana.

domingo, 17 de maio de 2020

A Utilidade do Estudo Teórico da Economia Soviética, por Evgene Preobrazhensky


Artigo publicado no periódico Bolchevik, nº 15-16 (31 de agosto de 1926). Foi uma resposta as críticas levantadas ao seu livro A Nova Econômica, do mesmo ano, onde analisa, segundo a Economia Política marxista, a dinâmica e o desenvolvimento da economia soviética.

Os capítulos publicados de meu livro A Nova Econômica, consagrado à análise teórica da economia soviética, têm sido objeto de acerbadas críticas. Meus oponentes se têm lançado principalmente sobre o capítulo que trata da lei da acumulação socialista. O capítulo sobre a lei do valor na economia soviética tem recebido, em princípio, uma acolhida muito mais favorável durante os debates que tiveram lugar na Academia Comunista. Alguns críticos chegaram inclusive a felicitar ao autor. Mas, no artigo do camarada E. Goldenberg, publicado no número de 30 de abril de Bolchevik, o novo capítulo é criticado com tanta dureza como o anterior. Ignoro se as críticas são meramente a opinião do camarada Goldenberg; parte de os críticos manifestam em miúdos uma virulência superior ao normal; em todo caso, se as restantes críticas de meu artigo são mais objetivas ela será um bem para todos. No que me concerne, quero proceder com calma e objetividade. Existe uma divergência: por que querer exasperá-la a posteriori ou inventar fatores acessórios a mesma? Os que adotam esta atitude, tanto no plano teórico como no prático, não pensam em nosso futuro, e por ela se concedem o luxo de uma discussão estéril.

sábado, 16 de maio de 2020

As perspectivas da Nova Política Econômica, por Evgene Preobrazhensky

Tradução para o português (brasileiro) do original “Perspektivy Novoi Ekonomicheskoi Politiki”, publicado no periódico Krasnaia nov’3 (Setembro-Outubro 1921).

Evgene Preobrazhensky
No prefácio à primeira edição de O Capital, Marx escreve estas frases habitualmente citadas: “Uma nação pode e deve aprender com a história de outra nação. Incluindo quando uma sociedade chegou a descobrir o caminho da lei natural que preside seu movimento (...), não pode nem superar de um salto nem abolir por decreto as fases de seu desenvolvimento natural; mas pode abreviar o período da gestação e suavizar os males de sua gestação”. Anteriormente disse Marx no mesmo prefácio; “O país mais desenvolvido industrialmente não faz mais que mostrar aos que lhe seguem na escala industrial a imagem de seu próprio futuro”.

Desgraçadamente temos, tanto no continente europeu como no continente americano, países sem dúvida muito mais desenvolvida industrialmente que Rússia, mas nenhum deles se encontra em condições de mostrar à Rússia dos sovietes, industrialmente atrasada, “a imagem de seu próprio futuro”.

Este giro inesperado da história – a realidade da vitória e do estabelecimento da ditadura do proletariado precisamente em um dos países mais atrasados de Europa, Rússia, porém que nos países mais avançados economicamente subsiste relações da produção capitalistas – este giro converteu a situação em Europa (no sentido da aprendizagem que podem obter os países atrasados da história dos países mais avançados) em uma situação infinitamente mais complexa que o era quando Marx escreveu as frases citadas.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Cesta básica aumenta em meio a uma deflação. O que está acontecendo com a inflação na pandemia?


ECONOMIA É FÁCIL (14/05)  | edição inédita e ao vivo do programa (versão estendida). O apresentador Almir Cezar Filho, bate-papo com os economistas Flauzino Antunes Neto e João Paulo Carvalho, sobre o aumento registrado em abril da cesta básica em 16 das 27 capitais medidas pelo DIEESE, apesar queda nos preços de 0,31%, medida no mesmo mês pelo IBGE. Afinal, o que está acontecendo com a inflação na desde o começo da pandemia de Covid-19? O programa é transmitido pela Web Rádio Censura Livre com 'live' na página Facebook e áudio pelo site e APP.
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Assista no YouTube em: https://youtu.be/0rEcvtFlbAE
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terça-feira, 12 de maio de 2020

Cesta básica aumentou em 16 das 27 capitais, apesar de deflação em abril

ECONOMIA É FÁCIL (dia 12/05) | Edição inédita e ao vivo (versão reduzida), pela Web Rádio Censura Livre, o economista Almir Cezar Filho, bate-papo com o jornalista Antônio de Pádua Figueiredo, durante a transmissão do programa Boletim Censura Livre.
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril foi de -0,31%, enquanto a taxa registrada em março foi de 0,07%. Esta é a menor variação mensal para o IPCA desde agosto de 1998 (-0,51%). No ano, o IPCA acumula alta de 0,22% e, nos últimos doze meses, de 2,40%, abaixo dos 3,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2019, a taxa havia ficado em 0,57%. Por sua vez, os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (tomada especial devido à pandemia do coronavírus), realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicou que os preços do conjunto de alimentos básicos aumentaram em 16 capitais em relação a março.
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Acesse pelo YouTube em: https://youtu.be/siN47x5ymJM
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segunda-feira, 11 de maio de 2020

Marxismo, crise capitalista e princípio da demanda efetiva

É possível, ainda no marcos do capitalismo, haver espaço para correções e diminuir ou encerrar uma crise? E como isso é impossível de ser utilizado recorrente e permanentemente?

por Almir Cezar Filho

A Capitalismo volta e meia apresenta-se em crise. O impacto da pandemia de covid-19 provocada pelo novo coronavírus apenas acelerou e intensificou uma queda iminente, e não causou a recessão. O que chama a atenção que as causas e os receituários para presente crise são as mesmas da de cem e 90 anos atrás.

Triunfo do pensamento marxista, a  Revolução Russa de 1917, ainda no seu berço se viu com duplo problema de crise econômica e pandemia (Gripe Espanhola, em 1918/19), mas com isso, legou um salto na Teoria Econômica, absorvido até mesmo pela escolas mainstream da Economia, nem que seja em conta-gotas e parcialmente. O ineditismo e o preconceito antimarxista e antissocialista fizeram com que fossem rejeitados, boicotados ou negligenciados. Porém, inúmeros desses mesmos avanços teóricos  por conexão direta ou não, nasceram de "novo" na Europa Ocidental e América do Norte, na década seguinte (1930s), e permitiram a burguesia e a burocracia estatal tentar mitigar e pôr fim a crise que o mundo novamente havia mergulhado após o Crash de 1929 e a Grande Depressão. Mas apenas reeditando o que de maneira vanguardista havia surgido originalmente na URSS.

Uma das polêmica é a validade do princípio da demanda efetiva e a sua conexão com a crise capitalista. E com ela, a capacidade do Estado, especialmente o Estado burguês, de encerrar uma crise capitalista, por meio do gasto público, do volume de crédito e do comando estatal parcial ou amplo sobre os investimentos e produção, ao menos temporariamente, pelo potencial dado pela identificação científica das causas, efeitos, manifestações e conexões promotoras da crise. 

O Marxismo encara o princípio da demanda efetiva, porém, não há unanimidade entre os autores marxistas quanto à teoria do princípio da demanda efetiva. Uma das críticas internas no Marxismo é que os autores que trabalham com o princípio da demanda efetiva acabam por ter problemas na identificação da causa das crises do capitalismo, apresentando explicações em termos de subconsumo (nível de consumo agregado abaixo do nível de realização do produto) ou de subinvestimento (nível de investimento abaixo do nível de realização do produto). 

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Covid-19: capitalismo x vidas. Quem paga a conta?

ECONOMIA É FÁCIL (7/05) |  Edição inédita do programa Economia é Fácil (versão estendida), pela Web Rádio Censura Livre, o apresentador, o economista Almir Cezar Filho, bate-papo ao vivo com o historiador Gustavo Kelly sobre os impactos históricos da pandemia de covid-19 sobre o sistema capitalista e a vida das pessoas, a perspectiva de crise e mudanças estruturais e quem arcará com os custos econômicos e sociais.
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Assista direto no YouTube em: https://youtu.be/-oKtdQtRHCM6
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quinta-feira, 7 de maio de 2020

A SERVIDÃO DO CAMINHO: anti-"O caminho da servidão"


Ilusões do Individualismo, Pós-modernidade do Capitalismo e a Ascensão da Nova Direita

por Almir Cezar Filho


Como o antiestatismo, ultraconservadorismo e neoliberalismo e a nova direita pós-moderna estão erodindo a liberdade e aumentando o mal-estar social.


Segue aqui uma compilação de artigos, que podem vir  ser capítulos de um futuro livro ou aulas de um curso, que aborda, em forma de ensaios a emergência de uma Nova Direita no Brasil e no mundo. Distinta da direita tradicional do século XX, esta nova vertente de direita mescla, de forma inédita, o livre mercado e o liberalismo econômico radical com fundamentalismo religioso, moralismo extremado e interferência estatal na vida privada, uns mais, outros menos. Caracteriza-se também por um ativismo judicial punitivo e um anticomunismo ao estilo do velho macarthismo, além de um conspiracionismo quase delirante. Engloba neoliberais, ultraliberais, neoconservadores (NeoCon), neo e pós-fascistas, neofundamentalistas religiosos, e aquilo que por muitos é chamada "Direita Alternativa" (AltRight).

O título aqui (A Servidão do Caminho) faz alusão a Friedrich Hayek, pai do neoliberalismo e laureado com o Prêmio Nobel de Economia em 1974, que em sua obra "O Caminho da Servidão" (1944) argumentava que o coletivismo e o planejamento, em suas diversas formas, levaria inevitavelmente à tirania. Hayek citava como exemplos a Itália Fascista, a Alemanha Nazista e a União Soviética stalinista.

Entretanto, após quatro décadas sob o domínio neoliberal e com o recente fortalecimento de uma direita cada vez mais radical, testemunhamos uma série de transformações preocupantes. Estas incluem o desmantelamento do Estado de Bem-estar Social, a desregulamentação dos mercados, privatizações em massa e a abolição do planejamento público. Ironia das ironias, este "caminho", que teoricamente deveria nos afastar da "servidão", tem, na prática, conduzido paradoxalmente à subjugação dos cidadãos e ao desmantelamento da coesão social em diversas sociedades contemporâneas.

Contrariamente à tese de Hayek, argumentamos aqui que não é o coletivismo que nos leva à servidão, mas sim o anticoletivismo, erodindo as conquistas democráticas e de bem-estar social alcançadas desde as revoluções dos séculos XVIII, XIX e XX. A liberdade prometida pela Nova Direita tem nos subjugado às corporações transnacionais, aos lobbies políticos dos ricos, à manipulação midiática e à mercantilização da vida social. E para complicar, à medida que o neoliberalismo falha na prática, sua ideologia tem se disfarçado sob uma nova forma de conservadorismo, cada vez mais extremado.

Além disso, este panorama se desdobra em um contexto mundial, civilizatório, cada vez mais alarmante, marcado pelo agravamento do aquecimento global, que se aproxima de um ponto de irreversibilidade, e uma polarização extrema na opinião pública, fraturando sociedades ao ponto de quase ruptura e conflitos civis. Este cenário exige de nós uma compreensão profunda do fenômeno da Nova Direita, não só como uma questão política ou ideológica, mas como um desafio existencial que ameaça a estabilidade e a sustentabilidade de nossas sociedades. É essencial reconhecer a urgência de enfrentar e superar essas forças divisivas, para salvaguardar nosso futuro coletivo e garantir um planeta habitável para as gerações vindouras.

Este trabalho busca contextualizar a Nova Direita como a expressão da consciência social das elites econômicas atuais, rivalizando-se à Esquerda pós-moderna, em muitos sentidos seu complemento do que seu contraponto. A Nova Direita não representa uma alternativa à sociedade moderna, mas sim seu crepúsculo, simbolizando a decadência do modo de vida burguês, o declínio dos Estados-Nacionais e a senilidade do sistema capitalista. Sua utopia é, na melhor das hipóteses, uma utopia reacionária e, na pior, a defesa de uma verdadeira distopia. 

Assim, este estudo convida ao diálogo crítico e à reflexão profunda sobre o caminho que estamos trilhando como sociedade, desafiando-nos a repensar e redefinir nossas prioridades coletivas em busca de um mundo mais justo para todos. Diante deste cenário, torna-se imperativo compreender as nuances e as contradições deste movimento, não apenas para analisar o presente, mas também para moldar um futuro mais equitativo e sustentável.

Segue os artigos/ensaios:

  1. A Servidão do Caminho: Como os neoliberais e os ultraliberais estão destruindo as liberdades com sua cruzada antiestatista
  2. A Direita Pós-Moderna como Direita na senilidade do Capitalismo
  3. Disputa de consciência e a batalha de hegemonia pela nova Direita Pós-Moderna
  4. A utopia reacionária do livre mercado
  5.  O perigo do novo libertarianismo econômico
  6.  Liberdade e Capitalismo
  7.  O Liberalismo da Direita Pós-Moderna não é Liberalismo. O Liberalismo e a questão social
  8. Liberalismo e Conservadorismo na Direita Pós-Moderna 
  9. A Pós-Modernidade de direita, o novo ultralibertarianismo econômico e a Escola Austríaca
  10.  Escola Austríaca é pseudociência
  11. Antipositivismo, Metafísica e "Mercado" na Direita Pós-Moderna
  12. Mais sobre Antipositivismo, Metafísica e Mercado na Direita Pós-Moderna
  13. O Olavismo Cultural e a Pós-modernidade de direita na Economia
  14. Olavismo Cultural e o discurso raivoso de direita na classe média
  15. A Meritocracia e a Pós-Modernidade de Direita ou a “Mediocracia” raivosa
  16. MBL após impeachment apoia a reacionária 'Lei da Mordaça' a professores
  17. Liberalismo e fundamentalismo religioso na Pós-Modernidade
  18. Fascismo e Direita Pós-Moderna. Ou sobre a nova ditadura da toga e do púlpito
  19. O Fascismo é um movimento de massas? Porque é possível e desejável apoiar uma greve de policiais
  20. Neofundamentalismo religioso e o neofascismo são pós-moderno
  21. A luta de classes na Direita Pós-Moderna: conceito e realidade
  22. Preconceito, identidade e polarização extrema na Direita Pós-moderna
  23. Pós-verdade, Direita x Esquerda: o escândalo da carne fraudada
  24. O novo monarquismo no Brasil não é apenas neoliberal, é pós-moderno
  25. Empreendedorismo, Liberdade econômica e Socialismo. Uma resposta à 'nova direita'
  26. Educação, cultura e mídia na Direita Pós-Moderna
  27. Liberalismo e Modernidade: as revoluções intelectuais e políticas do séc. 18. Compondo uma bibliográfica alternativa
  28. Violência, repressão e direitos humanos na Direita Pós-Moderna
  29. Ultradireita: é a economia, estúpido!
  30. Direita batendo cabeça. Mas não há uma onda conservadora?
  31. Não há onda conservadora'. População rejeita em consulta armamento da sua guarda
  32. Mais uma vez Terra Plana: conspiracionismo e direita pós-moderna
  33. A Pós-modernidade e os saberes
  34. Esquerda, classe média e pós-modernismo de Direita
  35. Eleição da extrema direita não é onda reacionária da população
  36.  ''Onda conservadora'' ou emergência de uma nova Direita?
  37. A Nova Direita e os desafios à Esquerda

terça-feira, 5 de maio de 2020

Economia mundial, disputas comerciais e os impactos da quarentena no Brasil e no mundo

Debate ao vivo promovido pelo Jornal Balaiada. O assunto foi o impacto da COVID-19 na economia mundial, as disputas comerciais pelo planeta e os impactos da quarentena no Brasil e no mundo.

Participaram Almir Cezar Filho, economista e titular do quadro "Economia é Fácil" da Web Rádio Censura Livre, e Jadson Alves, também economista e colunista do Jornal Balaida. A mediação do debate coube ao jornalista Rodrigo Barrenechea, da redação do Jornal Balaiada.

Assista no Youtube em: https://youtu.be/stOiVXrvJYE

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Paulo Guedes quer sacrificar servidores públicos para pagar a conta da pandemia

ECONOMIA É FÁCIL (30/04) | Guedes quer sacrificar servidores públicos para pagar a conta da pandemia
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o congelamento de salários de servidores públicos por dois anos por conta da crise do novo coronavírus. Ele descartou o corte na remuneração dos funcionários federais durante a crise, já que o presidente Jair Bolsonaro não “aceita falar disso”. Guedes, até a poucas semanas, defendia que a economias com gastos podia ser promovida inclusive por cortes salariais. Essas medidas são boas ou ruins para socorro da economia em crise? 
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Nesta edição inédita e ao vivo do programa Economia é Fácil (versão estendida), o apresentador, o economista Almir Cezar Filho, conversa com os ouvintes da Web Rádio Censura e conta ainda com a participação especial do servidor público federal João Paulo Carvalho e Flauzino Antunes Neto, presidente do sindicato dos economistas do Distrito Federal.