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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Paradoxo Temporal: Você já imaginou mudar o passado… sem destruir o sentido da sua própria ação? 🤯

Você já imaginou mudar o passado… sem destruir o sentido da sua própria ação? 🤯
Neste vídeo, apresentamos a Coerência Motivacional Retroativa, uma teoria dialética poderosa em heurística que conecta viagem no tempo, transformação social e estratégia política.
Partimos da ficção científica — de "O Exterminador do Futuro" a "Dark" — para propor uma reflexão profunda: não basta transformar, é preciso preservar o sentido da transformação!


👉 Aplicações práticas para a Economia, História, Luta Social… e, claro, para a Ficção Científica!
👉 Descubra como a ação política pode ser coerente com seus próprios fundamentos, mesmo em tempos de crise e incerteza.
🔗Link: https://youtube.com/shorts/MVdN4IDnXzM

domingo, 20 de abril de 2025

Coletânea de filmes sobre "Palácio de Versalhes"

por Almir Cezar Filho

De vez em quando ataco aqui também de crítico cultural. Minha companheira e eu nos dedicamos lá em casa nas últimas semanas, como lazer, caçando e assistindo um filme por dia, cujo enredo se desenrolasse sob os corredores e jardins do Palácio de Versalhes.

Veja a lista de filmes:
  1. Adeus, minha Rainha (Les adieux à la Reine, 2013) - dirigido por Benoît Jacquot 
  2. Maria Antonieta -  (Marie Antoinette, 2006) - dirigido por Sofia Coppola.
  3. Versalhes, o sonho de um rei  (Versailles, Le Rêve d'un Roi, 2008) - mistura de drama e documentário, dirigido por Thierry Binisti
  4. Ligações Perigosas (Dangerous Liaisons, 1988)
  5. Absolutismo, a ascensão de Luís XIV  (La prise de pouvoir par Louis XIV, 1966) - um filme francês para televisão - dirigido Roberto Rossellini. 
  6. Um Pouco de Caos  (A Little Chaos, 2015)  - dirigido por Alan Rickman.
  7. Vatel - Um banquete para o Rei (Vatel, 2000) - dirigido por Roland Joffé.
  8. O outro lado da nobreza (Restoration, 1995) - um filme britânico e estadunidense, do gênero drama histórico, dirigido por Michael Hoffman. Trata na verdade, da corte do rei inglês Carlos II, contemporâneo de Luís XIV.
O Libertino

O regresso de Casanova


terça-feira, 1 de abril de 2025

A Influência dos Contextos Internacionais nas Revoluções e Seus Efeitos Globais | A ECONOMIA & A REVOLUÇÃO - Parte 24

por Almir Cezar Filho

As revoluções não ocorrem no vácuo; elas são frequentemente moldadas e influenciadas pelos contextos internacionais e, por sua vez, podem ter efeitos que transcendem as fronteiras nacionais. Nesta seção, examinaremos como os contextos internacionais afetam as revoluções e como essas transformações podem ter repercussões globais.

O ambiente internacional pode ter um impacto significativo nas revoluções, moldando sua dinâmica, resultados e trajetórias. Vários fatores internacionais podem influenciar os processos revolucionários:

Fatores Externos que Influenciam Revoluções
1. Intervenção Estrangeira: Intervenções por potências estrangeiras, tanto militares quanto políticas, podem influenciar o curso e o resultado das revoluções. A ajuda ou o apoio de países externos pode fortalecer ou enfraquecer os movimentos revolucionários.
2. Pressões Econômicas e Políticas: Sanções econômicas, pressões diplomáticas e a dinâmica das relações internacionais podem impactar a capacidade dos governos de lidar com crises internas, potencialmente exacerbando as condições que levam à revolução.
3. Influência Ideológica e Cultural: Ideias e movimentos revolucionários podem se espalhar através das fronteiras, inspirando ou influenciando movimentos semelhantes em outros países. A circulação de ideias revolucionárias pode ser facilitada por redes internacionais de comunicação e solidariedade.

Há exemplos de Influência Internacional nas Revoluções

quarta-feira, 26 de março de 2025

Um Palácio Nunca Construído e um Vazio Urbano Ainda Presente: Niterói e o Palácio da Secretaria-Geral do Governo do Estado nunca construído

Por Almir Cezar Filho

Palácio da Secretaria Geral do Estado do Rio de Janeiro
(Arte digital a partir do fac-símile restaurado da planta-frontal do projeto)

I. O vazio monumental no coração da cidade

No coração histórico de Niterói, um terreno vazio atravessa gerações como cicatriz aberta. Murado, transformado em estacionamento privado, ele marca a ausência de um edifício que deveria ter completado o centro cívico mais ambicioso da antiga capital do Estado do Rio de Janeiro: o Palácio da Secretaria-Geral do Governo do Estado. Projetado em 1911 por Heitor de Mello, em estilo eclético com traços neoclássicos, o edifício seria o símbolo do Poder Executivo fluminense, lado a lado ao já erguido Palácio da Justiça, à Assembleia Legislativa e à antiga Chefatura de Polícia.

O não cumprimento dessa etapa não é só uma falha arquitetônica ou administrativa: é um trauma urbanístico. O que era para ser um conjunto harmônico de prédios públicos de inspiração europeia — nos moldes dos centros cívicos de Washington, Viena ou Paris — tornou-se um monumento à incompletude, à descontinuidade política e à falta de visão urbanística que assola o planejamento das cidades brasileiras. Niterói, infelizmente, é um exemplo emblemático desse ciclo de promessas quebradas.

II. Projetos pela metade, urbanismo pela exceção

Projeto original de Heitor de Mello
 - Planta do arquivo do CREA-RJ
A não construção do Palácio da Secretaria-Geral insere-se numa lógica persistente: a dos projetos urbanos pela metade. Iniciado com entusiasmo pela gestão republicana do início do século XX, o Centro Cívico da Praça da República previa uma praça monumental ladeada por edifícios públicos de função e simbolismo. Ainda na década de 1910, foram erguidos os prédios da Escola Normal, Assembleia Legislativa, Chefatura de Polícia e Palácio da Justiça. Mas a crise econômica pós-Primeira Guerra Mundial, as mudanças de governos e as disputas políticas adiaram indefinidamente a construção do palácio do Executivo e da praça ajardinada em seu centro.

O terreno permaneceu vazio por décadas, enquanto a cidade mudava ao seu redor. Tentativas de "revitalização" urbana — como o Aterro da Praia Grande, o Caminho Niemeyer e, mais recentemente, o programa “Niterói 450” — seguiram a mesma sina: obras inacabadas, mudanças de rumo e zonas centrais transformadas em áreas degradadas ou subutilizadas. Terrenos viram estacionamentos, quadras viram depósitos improvisados, espaços públicos tornam-se privados pela inércia do Estado. Esse padrão parece estrutural, repetindo-se em outras cidades, como no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.

III. O que poderia ter sido: palácio, museu, centro cultural


Caso tivesse sido erguido, o Palácio da Secretaria-Geral teria hoje múltiplas possibilidades de uso. Como sede administrativa, reforçaria a presença do Estado no Centro de Niterói, descentralizando a burocracia da capital fluminense. Como museu da República ou centro de interpretação da memória urbana, poderia reunir e valorizar a história político-arquitetônica da cidade. E como centro cultural, ampliaria o circuito Niemeyer de equipamentos simbólicos, ajudando a consolidar Niterói como polo de turismo histórico e artístico.

Isso tudo "e se" ele - tivesse sido construído e - ainda existisse. Contudo, não se pode limitar a isso. 

A ideia do "ex novo"

Na Europa atualmente, projetos arquitetônicos apagados pela história vêm sendo recuperados como forma de reconciliação simbólica e urbanística. Em Berlim, o antigo Palácio Real dos Hohenzollern, demolido no período comunista, foi reconstruído sob a forma do moderno Humboldt Forum. Em Varsóvia, diversos prédios históricos foram reerguidos no pós-guerra com base em registros iconográficos e documentação histórica. 


Essas experiências mostram que reerguer o que não foi construído pode ser um gesto de recuperação cívica, não um saudosismo anacrônico.

IV. Urbanismo como política, memória como estratégia

Mais do que nostalgia arquitetônica, discutir o "palácio nunca construído" é tratar da memória urbana como projeto político. O vazio deixado pela sua ausência é também a ausência de uma ideia de cidade. Em lugar do centro cívico planejado, temos um amontoado de funções desarticuladas: tribunais cedidos, escola sob pressão, estacionamentos informais, ausência de um marco simbólico da administração estadual.

A reconstrução — ou mesmo a construção ex novo — do Palácio da Secretaria-Geral do Estado poderia ser um projeto piloto de ressignificação do Centro de Niterói. Respeitando o estilo eclético original, atualizado às demandas contemporâneas de sustentabilidade, acessibilidade e multifuncionalidade, o novo edifício poderia reintegrar o Centro ao imaginário da cidadania fluminense. E dar novo fôlego a uma cidade que sempre oscilou entre o vanguardismo cultural e o abandono de seus próprios projetos.

V. O passado como semente do futuro

A história do Palácio não construído revela o quanto o Brasil, e Niterói em particular, são marcados por rupturas de continuidade, descompromissos institucionais e políticas urbanas voltadas mais para o capital fundiário do que para a cidadania. Mas esse passado também é um convite à retomada de projetos com profundidade histórica e ambição cívica.

Construir (ou reconstruir) o Palácio da Secretaria-Geral do Estado pode parecer um gesto simbólico. E é. Mas símbolos importam. Especialmente quando ajudam a articular espaço, memória e função pública. O vazio urbano da Praça da República não precisa ser permanente. Ele pode, sim, ser preenchido com dignidade, história e sentido republicano.


Representação artística de como seria atualmente o conjunto se o Palácio tivesse sido construído.


BIBLIOGRAFIA

quinta-feira, 20 de março de 2025

A Revolução e Seus Efeitos Duradouros: Transformações Institucionais e Impacto na Mentalidade Social | A ECONOMIA & A REVOLUÇÃO - Parte 21

Por Almir Cezar Filho

A revolução é um fenômeno de transformação profunda que não apenas altera a estrutura econômica e política de uma sociedade, mas também provoca mudanças duradouras nas instituições e na mentalidade coletiva. O impacto revolucionário transcende os momentos de ruptura, influenciando a forma como sociedades percebem sua própria realidade e moldam seu futuro. Mesmo quando derrotada, uma revolução pode deixar marcas indeléveis, modificando sistemas políticos, estruturas econômicas e valores sociais.

Este capítulo analisa as consequências das revoluções sob duas perspectivas fundamentais: as transformações institucionais e as mudanças na mentalidade social. Por meio de exemplos históricos, demonstraremos como esses processos se desenrolam e como seus efeitos persistem ao longo do tempo, redefinindo sociedades inteiras.

1. Transformações Institucionais: A Reconfiguração do Poder
Uma das primeiras consequências de uma revolução é a reconfiguração das instituições políticas e sociais. Esse processo pode ocorrer por meio da substituição de regimes, da criação de novas estruturas ou da reformulação de leis e políticas públicas.

1.1. Reconfiguração das Estruturas de Poder
Revoluções frequentemente resultam na ascensão de novos governos e na redefinição das relações de autoridade e governança. Em alguns casos, a revolução substitui completamente o regime anterior, como ocorreu na Revolução Francesa, que aboliu a monarquia absolutista e instaurou a República. Em outros, pode levar a mudanças graduais, mas estruturais, como aconteceu após a Revolução Gloriosa na Inglaterra, que consolidou a monarquia constitucional e limitou os poderes do rei.

domingo, 19 de maio de 2024

O 8/01: o eterno golpismo nas Forças Armadas e a ordem de 'esquecer' de Lula

Mais um vídeo do Economia É Fácil, o seu canal de economia e conjuntura com linguagem fácil e na perspectiva dos trabalhadores.
CORTE do episódio de 01/04/2024: Cyro Garcia interpreta o papel das Forças Armadas diante do recente episódio de tentativa de golpe, considerando os depoimentos revelados, a postura do governo Lula e a possível conciliação com os militares. E como essa estratégia de conciliação influencia a busca por responsabilização e punição dos envolvidos nos episódios golpistas do passado e do presente.


sexta-feira, 17 de maio de 2024

DITADURA NUNCA MAIS: 1º de Abril de 1964 ainda não acabou na política, na economia, na cultura e na desigualdade brasileira

Mais um vídeo do Economia É Fácil, o seu canal de economia e conjuntura com linguagem fácil e na perspectiva dos trabalhadores.

CORTE do episódio de 1º de abril de 2024 - Cyro Garcia, historiador e professor de Direito, avalia a influência do golpe militar de 1964 na atualidade brasileira, considerando sua repercussão econômica, social, política e os desafios enfrentados na busca por justiça e democracia, em seus diferentes aspectos.


https://youtu.be/JW0Y7StqqYE
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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

PROJETO PRAIA GRANDE, NITERÓI. Meio século de revitalização desolada - Uma breve história

Por Almir Cezar de Carvalho Baptista Filho

Em julho de 2022, completou-se meio século do ambicioso "Projeto Praia Grande". Ao circular pelo Centro de Niterói, na Região Metropolitana do RJ, é possível conhecer essa história controversa: um projeto de revitalização urbana que prometia preparar a cidade para o "ano 2000", celebrar com pompa o seu IV Centenário e transformá-la em uma metrópole e polo turístico.

No entanto, o que aconteceu? Um vazio urbano persistente, uma dívida incalculável, o desaparecimento da orla histórica, muitas promessas não cumpridas e o eterno ciclo de revitalizações para recuperar a anterior. 



Essa história deveria ser de grande importância agora, pois a cidade acaba de completar 450 anos desde sua fundação, e seu prefeito, o ambientalista Axel Grael (PDT), iniciou há poucos meses a implementação de um novo plano de revitalização para o Centro da Cidade, concentrado na Avenida Visconde do Rio Branco e no entorno, incluindo as quadras vazias entre essa via e o mar. Justamente as áreas resultantes da construção do fracassado aterro do outrora Projeto.
O "sonhado" Parque da Praia Grande - assim como seu homólogo, o Parque do Flamengo, na cidade do Rio - uniria uma ligação viária de alta velocidade, parque florestal, praças, equipamentos culturais e esportivos, com um projeto paisagístico e de jardinagem. Um megaempreendimento público que se estenderia pela orla da cidade, na homônima Praia Grande (hoje desaparecida justamente pelo aterro), desde a Ponta da Armação até o bairro de São Domingos.
Atualmente, ao caminhar à direita da estátua de Arariboia (à esquerda da saída da barca) e seguir além do Terminal Rodoviário João Goulart e do shopping Bay Market, é possível observar uma dúzia de quadras vazias de um lado da avenida, avançando em direção ao mar e separando o Caminho Niemeyer do restante da cidade.
Essa zona aterrada, inútil e deserta, abandonada, abriga quadras inteiras de terreno baldio, com matagais e alguns trechos funcionando como estacionamento privado improvisado. À beira-mar, o Teatro Popular de Niterói e os outros prédios do chamado "Caminho Niemeyer", mais à direita, proporcionam algum alívio ao local, porém, difícil de alcançar a pé. Rumando no sentido oposto, o deserto e a falta de sombra avançam até a Ponta D’Areia, assustando aqueles que preferem não caminhar por ali.
Se esse cenário existe em vez do Parque Praia Grande, é porque durante o aterramento, no auge da Ditadura Militar, houve a suspensão da conclusão - tão ou mais antidemocrática do que a decisão de sua construção - resultando na destruição da paisagem natural e histórica da cidade e no surgimento dessa região aterrada negligenciada e desolada no coração do centro da cidade. Tentativas passadas de recuperação da área foram limitadas e esquecidas, resultando em empreendimentos inadequados e posteriormente demolidos, como a Vila Olímpica e os Terminais Norte e Sul.
Além disso, devido às décadas de esvaziamento econômico da cidade, as áreas de aterro da Praia Grande, cuja construção coincidiu com o início desse ciclo, permaneceram desocupadas ou subocupadas em suas partes privadas por anos. Atualmente, servem meramente como estacionamentos improvisados, formando um grande espaço de vazio urbano, contrastando com as grandes expectativas de construção de teatros, parques e museus que ficaram apenas na promessa e que o Caminho Niemeyer supostamente deveria reparar parcialmente.
Lembrando que o Caminho Niemeyer consiste em um conjunto de prédios projetados pelo arquiteto para abrigar espaços culturais e construídos pela prefeitura na década de 2000. No entanto, além dos altos custos de construção e da subsequente operação do complexo, o Caminho Niemeyer pouco contribuiu para integrar-se ao restante do Centro da cidade, parte dele deteriorado e outra parte repleta de vazios ou de áreas decadentes.
A nova revitalização parte de uma premissa equivocada, desta vez em torno do Caminho Niemeyer, que foi construído justamente para revitalizar a área. Este complexo cultural parece priorizar, em termos de mobilidade e acessibilidade, mais a conexão turística com o terminal de barcas e a cidade do Rio de Janeiro do que com as ruas e calçadas do restante do centro.
Assim, a história do desenvolvimento urbano de Niterói, como a de muitas outras cidades brasileiras, evidencia um ciclo repetitivo de revitalizações urbanas fracassadas, frequentemente abandonadas ou desviadas de seus objetivos originais. Em suma, o planejamento urbano e público em geral se manifesta na forma de revitalizações que nem mesmo se completam e precisam passar por novos projetos de revitalização.
A metáfora do "tecido de Penélope", cujo mito grego destaca esse padrão de mudanças constantes no espaço urbano, onde intervenções são iniciadas, suspensas e revisadas antes mesmo da conclusão, destaca ainda que, além da deficiência do planejamento e da própria execução, a priorização desses projetos para o embelezamento e a acumulação de capital, em detrimento dos objetivos arquitetônicos anunciados e, principalmente, da inclusão social.

segunda-feira, 12 de junho de 2023

#podcast ECONOMIA É FÁCIL | JUNHO DE 2013: 10 anos depois. O que o causou? Como mudou o Brasil?



Nesta segunda-feira 12/06, 18h, o programa Economia É Fácil em mais uma edição semanal - o seu espaço de economia, na sua linguagem e o que realmente importa na vida dos trabalhadores.
📻 Produção da Web Rádio Censura Livre.
🎙️ Apresentação do economista Almir Cezar Filho.
🎤 Convidado: JÚLIO ANSELMO, articulista do jornal Opinião Socialista e ex-liderança estudantil.
🗣️ Debatendo:
🎙️Exploraremos as Jornadas de Junho de 2013, um marco na história do Brasil. Milhares nas ruas, insatisfações profundas. Política, economia, serviços públicos em foco. Impacto político duradouro. Protestos espontâneos ou orquestrados? 💥Conspiração da direita; financiamento da CIA; uma 'revolução colorida'? 🤔
🎧Ouça o podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/webradiocensuralivre/episodes/ECONOMIA--FCIL--JUNHO-DE-2013-10-anos-depois--O-que-o-causou--Como-mudou-o-Brasil-e25l17k

quinta-feira, 8 de junho de 2023

JUNHO DE 2013: 10 anos depois. O que o causou? Como mudou o Brasil?

Nesta segunda-feira 12/06, 18h, o programa Economia É Fácil em mais uma edição semanal - o seu espaço de economia, na sua linguagem e o que realmente importa na vida dos trabalhadores.
📻 Produção da Web Rádio Censura Livre. 
🎙️ Apresentação do economista Almir Cezar Filho.
🎤 Convidado: JÚLIO ANSELMO, articulista do jornal Opinião Socialista e ex-liderança estudantil.
🗣️ Debatendo: vamos explorar um tema que marcou a história recente do Brasil: as Jornadas de Junho de 2013. Naquele período, milhares de brasileiros saíram às ruas em manifestações que ecoaram por todo o país. O que começou como uma reação contra o aumento das tarifas de transporte público se transformou em um movimento mais amplo, expressando insatisfações profundas em relação à política, à economia e à qualidade dos serviços públicos. As Jornadas de Junho de 2013 tiveram um impacto significativo na política brasileira, impulsionando debates sobre democracia, participação popular e corrupção. Neste programa, teremos o privilégio de ouvir a perspectiva de um ex-líder estudantil na época, que hoje é um pesquisador especializado em ciências sociais. Prepare-se para uma discussão esclarecedora e profunda sobre esse momento crucial na história do Brasil.
📺Acompanhe a live nas plataformas de vídeo e nas redes sociais: https://www.youtube.com/live/5bqI2SBox7w?feature=share


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quarta-feira, 8 de março de 2023

ANÁLISE LIVRE | A Verdadeira História do Dia Internacional da Mulher (08/03)

NESTA quarta-feira (08/03), às 11h45, na Web Rádio Censura Livre, haverá uma edição especial do programa ANÁLISE LIVRE, produzido e apresentado por DANIELLE BORNIA, do Movimento Mulheres em Luta.
Tema: A Verdadeira História do Dia Internacional da Mulher

Assista aqui: https://youtube.com/live/vn7lgJeTKZM
youtube.com/c/CensuraLivre
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Twitter@wrcensuralivre NOVO
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terça-feira, 13 de setembro de 2022

Artigos sobre questão territorial e urbana - ênfase na cidade de Niterói/RJ

por Almir Cezar Filho

A pedido de amigos, fiz uma copilação (lista) de artigos sobre questão territorial e a cidade de Niterói, em que se faz presente um tratamento interdisciplinar entre História, Geografia, Economia Política e Urbanismo, com seus respectivos títulos, datas da postagem original e links de acesso para leitura. Os artigos procuram investigar, de maneira concreta, um sujeito específico (Niterói), como ocorrem as transformações que ocorreram no território urbano no Capitalismo - sob um olhar urbanístico que transcende o arquitetônico e o urbanismo convencional, principalmente pelo prisma da Economia Política. 

E é dessa maneira, que esses artigos tentam verificar, apresentando uma lista de casos concretos da história local do território niteroiense, seja episódios históricos de planejamento urbano, seja áreas específicas do tecido urbano. Esses casos são analisados sem que se negue o peso do contexto histórico, das intervenções urbanísticas e transformações geográficas, muito pelo contrário, são cada uma dessas dimensões muito bem destacadas. Mas, ao final, um a um, identifica-se, ou se verifica fazer presente, a dialética entre o papel do uso da terra no processo de acumulação de capital e a ação do capital no espaço local, para moldar a paisagem citadina e determinando a forma de ocupação do território.

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Palácio abandonado e saqueado no Centro de Niterói

Da Redação, do portal CL WebRádio
Um patrimônio histórico e cultural brasileiro em Niterói está em ruínas por omissão da Prefeitura e Governo do Estado, às vésperas do bicentenário da Independência do Brasil e dos 450 anos de fundação da cidade.

O Palácio São Domingos, também conhecido como Palácio Praia Grande ou Palácio de Niterói, fica na Rua Marechal Deodoro, Centro. O edifício tombado pelo Patrimônio Histórico estadual e municipal foi originalmente palacete de verão do imperador D. Pedro I, quando ele visitava a cidade ou “fugia” da Corte.

Depois da abdicação do primeiro imperador do Brasil, foi arrebatado em um leilão, tornando-se o primeiro prédio público próprio da Província do Rio de Janeiro (1835), abrigando por décadas a Tesouraria e a Secretaria Geral mesmo com a chegada da República.

quarta-feira, 27 de julho de 2022

#podcast ECONOMIA É FÁCIL | 25/07 Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia de Tereza de Benguela


ECONOMIA É FÁCIL | Toda segunda-feira, ao vivo às 18h 📻 Mais uma edição do programa Economia É Fácil pelas plataformas web da Rádio Censura Livre. A economia na sua linguagem. As principais notícias econômicas dos últimos dias analisadas na ótica dos trabalhadores. Com o economista Almir Cezar Filho e seus convidados.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Um vazio urbano histórico: o Palácio nunca erguido em pleno Centro de Niterói

O nunca construído Palácio da Secretaria-Geral do Estado

por Almir Cezar Filho

Praça da República de Niterói - no círculo o vazio que abrigaria o Palácio

A cidade de Niterói está menos de 1 ano de completar o seu quadringentésima quinquagésima (450º) aniversário de fundação. Um terreno em uma das áreas mais nobres do Centro da cidade curiosamente segue até hoje vazio, mesmo após 9 décadas: o nunca construído Palácio da Secretaria-Geral do Estado, e que completaria o monumental conjunto neoclássico da Praça da República.

É comum andar por uma cidade é ver vazios urbanos. Naturalizamos esses espaços. Terrenos vazios em plenas zonas densamente ocupadas funcionando, quanto muito em estacionamentos regulares (ou irregular). Outras vezes, em áreas residenciais menos densas, viram campinhos de futebol ou áreas improvisadas de lazer, quando não viram coisas ruins (área de desovas, cracolândias, etc.). Mas bem no Centro de Niterói, bem no centro histórico da cidade, temos um espaço murado e sob uso na forma de estacionamento. Bem em uma área nobre e em meio a um conjunto de edifício tombados.

Em 2013 completa-se, além dos 450 anos da cidade. Mas também há em Niterói um outro jubileu: o  centenário de abertura do centro cívico estadual do antigo estado do Rio de Janeiro, conhecido como Praça da República de Niterói. Porém, esse conjunto arquitetônico, o niteroiense não sabe que é incompleto; um espaço não-edificada em frente a Praça, no lado oposto ao Palácio da Justiça, e que atualmente serve como um mero estacionamento particular, abrigaria o palácio do Poder Executivo Estadual, cujo projeto nunca foi executado.

Secretaria Geral do Estado do RJ (imagem restaurada)
Essa mesma Praça da República, nascida a 100 anos, também inaugurou a "mania" de revitalizações em Niterói, cujo ponto auge último na cidade foi a série de construções do que ficou conhecido como Caminho Niemeyer, ou antes desse, o Projeto do Aterro Praia Grande. E tal como eles, repete-se em equívocos. Projetos inconclusos e com acumulo de mudanças de rumos, motivadas por mudanças nas autoridades políticas, falta de dinheiro, insucesso em atrair investidores, resultaram espaços vazios e/ou degradados. E em belos prédios nunca erigidos.

terça-feira, 23 de março de 2021

Plano Biden é chamado de novo "New Deal". Mas o que foi esse plano econômico? Entrevista com o historiador Leon Neves

Web Rádio CENSURA LIVRE - Durante o programa ECONOMIA É FÁCIL, edição do dia 11/03/2021, o economista e comunicador Almir Cezar Filho, da Web RÁDIO CENSURA LIVRE, entrevistou o historiador e professor Leon Neves. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou na quinta-feira (11/03) o plano de resgate para a pandemia de covid-19 anteriormente sancionado pelo Congresso, no valor de US$ 1,9 trilhão. Trata-se de um dos maiores pacotes de estímulo desde a Grande Depressão da década de 1920. O plano de Biden foi comparado ao New Deal, plano aplicado na década de 1930 pelo então presidente Franklin Roosevelt. Mas o que foi esse plano econômico e qual era seu contexto histórico?




Assista o vídeo em: https://youtu.be/tRzo2n__4qY

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Muito mais que o Caminho Niemeyer: Edifícios históricos em Niterói ameaçados aguardam preservação e uso institucional/cultural

por Almir Cezar Filho

Palácio São Domingos - Rua Marechal Deodoro
Com a recente reinauguração do Mercado Municipal de Niterói, fechado a mais de 40 anos, e por décadas subutilizado em outros fins muito menos nobres, abre-se a possibilidade discutir a requalificação de grandiosos edifícios públicos a muito fechados e passando inclusive por processo de deterioração. 

Soa estranho isso acontecer, justamente em um município que gasta fortunas com alugueis de imóveis para suas repartições, ambiciona tornar-se destaque nacional com turismo e indústria cultural e durante anos ter gasto milhões levantando prédios novos para complexo cultural do Caminho Niemeyer, abandonando prédios históricos. 

Os prédios institucionais fechados, se devidamente recuperados, mesmo a novos fins institucionais ou culturais/entretenimento, poderiam contribuir para a retomada econômica da cidade, especialmente após muitos meses de pandemia de covid-19 que obrigou a economia passar por recorrentes suspensão das atividades não essenciais.

No presente artigo, lista-se cinco edifícios de Niterói com alto teor histórico e relevância artística/cultural/arquitetônica atualmente fechados e muito (muito!) abandonados, e sem projeto nenhum em vista (ao menos por ora). São eles: (1) o Palácio São Domingos, (2) a Estação Ferroviária Presidente Dutra, (3) Estação Ferroviária Santana do Maruí, (4) Ex-Instituto Fluminense de Fomento Agrícola, e (5) Casa de Norival de Freitas.