sábado, 21 de dezembro de 2019

Mercado e governo elevam previsão do PIB 2020. Mas se erraram tantas vezes, será que é verdade agora?

O programa "Economia É Fácil" (versão extendida) às 20h, pela WebRadio Censura Livre, ao vivo com o economista Almir Cezar Filho, do dia 19/12, último ao vivo de 2019.

https://youtu.be/8xAvn8vMlaY

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Não pagar ICMS agora é crime, decide o STF. Entidades de empresários criticam rigor na punição de quem não recolhe impostos

ECONOMIA É FÁCIL (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (19/12):
■ "Não pagar ICMS agora é crime, decide o STF. Entidades de empresários criticam rigor na punição de quem não recolhe impostos".
*
Você pode ouvir a emissora no aplicativo RadiosNet
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Um terço dos que pretendem ir às compras no Natal tem contas em atraso

ECONOMIA É FÁCIL (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (17/12):
■ "Um terço dos que pretendem ir às compras no Natal tem contas em atraso

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Prefeituras ‘vestem um santo para despir outro’: Atrasar pagamentos a fornecedores é solução para deixar salários em dia

ECONOMIA É FÁCIL (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (16/12):
■ "Prefeituras ‘vestem um santo para despir outro’:  Atrasar pagamentos a fornecedores é solução para deixar salários em dia."

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Como não cair nas armadilhas das dívidas de fim de ano, sem tropeçar nas contas de janeiro e ainda não ser enganado pelos charlatões de finanças pessoas da TV?

12/12 | ECONOMIA É FÁCIL: "Como não cair nas armadilhas das dívidas de fim de ano, sem tropeçar nas contas de janeiro e ainda não ser enganado pelos charlatões de finanças pessoas da TV?"

https://youtu.be/9UgT1PNNzAs

sábado, 14 de dezembro de 2019

IDH do Brasil mantém tendência de avanço, mas desigualdades permanecem

Ao vivo. "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (11/12):
■ "IDH do Brasil mantém tendência de avanço, mas desigualdades permanecem".

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A Pós-modernidade e os saberes

A disputa pelas narrativas, o negacionismo nas ciências e a suposta luta anti-ideologização empreendida pelos conservadores

por Almir Cezar Filho

Ao longo do século XX a humanidade foi submetida a uma espécie de desdobramento paroxístico do e de sua terrível dialética: ao invés do prometido triunfo de uma vida civilizada, racional e livre das peias da incivilização, o processo civilizatório se mostrou violento, genocida, amigo da guerra e da destruição.

Nunca um número tão grande de seres humanos foi executado em guerras ou por meios tão terríveis e vis como os campos de concentração e de extermínio, como ocorreu no século XX.

A razão ocidental, esse constructo, que era constantemente redesenhado e cujas origens também foram projetadas, desde o Renascimento, na Grécia antiga, foi derretida sob o calor dessas catástrofes. O abalo levou a uma disseminação dos saberes.

Trata-se do conhecido “fim das grandes narrativas”, não só no sentido benjaminiano, da morte do narrador, mas também da morte dos grandes discursos que procuravam dar sentido (um sentido nomológico) à humanidade e à sua história e devir.

Ao invés da fé cega na Razão e na sua capacidade de revelar a verdade, surge cada vez mais ao longo da Modernidade um outro modo de pensar e de agir que desconfia dos arquivos, da memória, dos conhecimentos formais e sistematizados e da bibliografia.

Número de servidores duplica mas é inferior à média da OCDE

Ao vivo. "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (9/12):
■ "Número de servidores duplica mas é inferior à média da OCDE".

domingo, 8 de dezembro de 2019

Resultado do PIB surpreende. Será que agora vai?

ECONOMIA É FÁCIL, 05/12 | "Resultado do PIB surpreende. Será que agora vai?"

O programa Economia É Fácil" (versão extendida), no comando do economista Almir Cezar Filho, transmitido pela Web Radio Censura Livre (www.clwebradio.com/) foi ao ar na quinta-feira 05 dez. 2019 às 20h.

O Produto Interno Bruto  de R$ 1,78 trilhão nos meses 3° trimestre deste ano surpreendeu os economistas. O valor corresponde ao fluxo de novos bens e serviços finais produzidos. Antes da divulgação do PIB pelo IBGE, a tendência geral dos economistas ouvidos no mercado financeiro era apostar em um crescimento mais baixo. O percentual maior é melhor do que se esperava, mas não o suficiente para marcar uma vigorosa retomada da economia, ao contrário que comemorou o governo e a grande imprensa repercutiu.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Retomada ganha força, mas economia ainda está longe do nível pré-crise. Austeridade do governo sabota recuperação da economia

"Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (4/12):
■ "Retomada ganha força, mas economia ainda está longe do nível pré-crise. Austeridade do governo sabota recuperação da economia".

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Faturamento da indústria sobe, mas massa salarial cai

Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (3/12/2019):
■ "Faturamento da indústria sobe, mas massa salarial cai".

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Número de desocupados volta a crescer. Mais de 1/3 dos empregos são sem carteira ou por conta própria

"Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (2/12):
■ "Número de desocupados volta a crescer. Mais de 1/3 dos empregos são sem carteira ou por conta própria".

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Comunismo é sinônimo de tirania? Ou porque não pode ser condenado pelos horrores do stalinismo

Sobre a degeneração autoritária e a restauração do capitalismo na Rússia, China e Cuba

Por Almir Cezar Filho

Nos últimos anos ressurgiu toda uma enxurrada de acusações anticomunistas vinculando o Socialismo com o totalitarismo, automaticamente. Na verdade, sem perder tempo mascarando o autoritarismo que de existiu nas experiências socialistas do século XX, existem boas explicações marxistas, para explicar porque esses casos em específico enredaram para o totalitarismo. E se o totalitarismo não é a regra, mas a exceção, como evitar a degeneração. 

Mas, primeiro, vamos a origem da questão que inspira esse artigo. Um jovem socialista meu amigo me enviou essa pergunta: -Oi, Almir. Como vai?  Eu estava debatendo com um colega no Face mas não consegui responder a uma questão. Ele disse que toda vez que se tentou construir o socialismo sempre acabou caindo num sistema totalitário. Já disse pra ele que no capitalismo nós já vivemos uma "ditadura" do capital. Mas não soube responder a questão da derrocada do socialismo na Coreia do Norte, China, Cuba. Como se o socialismo necessariamente se transformasse num sistema totalitário.

Existe três linhas de raciocínio para explicar porque esses casos de socialismo em específico enredaram para o totalitarismo: (1) essas revoluções aconteceram em países atrasados, (2) não houve a revolução mundial, (3) revoluções pioneiras sempre estão abertas ao bonapartismo e à restauração.  Ao final veremos os três fatores atuam para evitar o fenômeno da degeneração/restauração. Vamos a resposta detalhada: 

Preço da carne dispara. De quem é a culpa? Como se proteger?

ECONOMIA É FÁCIL (versão extendida, 28/11/2019) | "Preço da carne dispara. De quem é a culpa? Como se proteger?"


O programa Economia É Fácil" (versão extendida), no comando do economista Almir Cezar Filho, transmitido pela Web Radio Censura Livre nesta quinta-feira 28/11 às 20h, falará sobre a disparada do preço da carne bovina no mercado brasileiro. Em menos de três meses, cortes como contrafilé registram alta acima de 50%. Quais são às causas? De quem é a culpa? Como se proteger?

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Governo limita juros do cheque especial a ‘só’ 152% ao ano. E troca "6 por meia dúzia". Agora bancos podem cobrar taxas

Ao vivo. "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (29/11):
■ "Governo limita juros do especial a ‘só’ 152% ao ano. E troca "6 por meia dúzia". Agora bancos podem cobrar taxas."

domingo, 1 de dezembro de 2019

Mais um aumento no preço da gasolina: 4%. Na semana passada, a Petrobras já havia aumentado o preço do combustível em 2,8%

Ao vivo. "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (28/11):
■ "Mais um aumento no preço da gasolina: 4%. Na semana passada, a Petrobras já havia aumentado o preço do combustível em 2,8%."

sábado, 30 de novembro de 2019

Só Brasil e Estônia não cobram imposto sobre lucros distribuídos. Tributação de dividendos renderia R$ 54 bilhões por an

Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (27/11):
■ "Só Brasil e Estônia não cobram imposto sobre lucros distribuídos. Tributação de dividendos renderia R$ 54 bilhões por ano."

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Rombo das contas externas quadruplica em outubro". A alta do dólar, a disparada do preço da carne, a fuga de investidores internacionais e o comentário de Guedes sobre AI-5 têm em comum.

Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (26/11):
■ "Rombo das contas externas quadruplica em outubro". A alta do dólar, a disparada do preço da carne, a fuga de investidores internacionais e o comentário de Guedes sobre AI-5 têm em comum.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Dólar em alta e fuga de investidores. A expectativa não eram boas com Bolsonaro? O que está acontecendo com a economia?

ECONOMIA É FÁCIL, 21/11 - "Dólar em alta e fuga de investidores. A expectativa não eram boas com Bolsonaro? O que está acontecendo com a economia?"

O programa Economia É Fácil" (versão extendida), no comando do economista Almir Cezar Filho, transmitido pela Web Radio Censura Livre.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Rio de Janeiro é o pior estado em variação do PIB

Ao vivo. "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (22/11):
■ "Rio é o pior estado em variação do PIB".

domingo, 24 de novembro de 2019

Governo coloca classe média na mira. Mais taxas sobre a cesta básica e menos deduções no Imposto de Renda." *

Ao vivo. "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (21/11):
■ "Governo coloca classe média na mira. Mais taxas sobre a cesta básica e menos deduções no Imposto de Renda."

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Dólar fecha o dia a R$ 4,206, máxima histórica do Plano Real; Bolsa cai

Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (19/11):
■"Dólar fecha o dia a R$ 4,206, máxima histórica do Plano Real; Bolsa cai"
*

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Sobre a condenação ao Comunismo (e ao Marxismo)

Ou porque não pode ser condenado pelos horrores do stalinismo

Por Almir Cezar Filho


Não confunda os horrores do regime stalinista com o Comunismo ou mesmo com a revolução socialista. Porque, se fosse assim, também teríamos que condenar a Revolução Inglesa por ter dado origem a Ditadura de Cromwell ou a Revolução Francesa pela Ditadura de Bonaparte.


A afirmação "ninguém que viveu sob o comunismo o quer de volta" não é verdadeira. Basta ver as pesquisas de opinião junto à população desses países. Isso apesar dos crimes das ditaduras stalinistas.

E repito, não se deve rejeitar o sucesso e as conquistas das revoluções socialistas do século XX a partir do fato que os regimes evoluíram pras sinistras ditaduras stalinistas.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Programa 'Verde e Amarelo': estímulo à geração de empregos ou pacote de maldades?

O programa Economia É Fácil" (versão extendida), no comando do economista Almir Cezar Filho, transmitido pela Web Radio Censura Livre, vai falar sobre a Medida Provisória (MP) 905/19, publicada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (12) que altera uma série de pontos da legislação trabalhista e institui a chamada carteira de trabalho Verde e Amarela. A medida, anunciada como uma suposta forma de criar postos de trabalho para pessoas entre 18 e 29 anos, promove uma nova reforma trabalhista, retirando direitos de todos os trabalhadores.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Negros são maioria entre desocupados no Brasil. Também representam 75,2% da parcela da população com os menores ganhos

Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (14/11):
■"Negros são maioria entre desocupados no Brasil. Também representam 75,2% da parcela da população com os menores ganhos."

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Governo Bolsonaro lança programa para geração de emprego. Mas as desonerações incentiva demissão de trabalhador experiente. E para compensar perda fiscal com abatimento aos patrões, vai cobrar taxa de desempregados

ECONOMIA É FÁCIL | Governo Bolsonaro lança Programa "Verde e Amarelo" para geração de emprego. Mas as desonerações incentiva demissão de trabalhador experiente. E para compensar perda fiscal com abatimento aos patrões, vai cobrar taxa de desempregados.

https://youtu.be/9--dDWnQQOU

Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, durante a transmissão do programa Boletim Censura Livre com Antônio Figueiredo. Foi destaque do dia (12/11).
*
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PECs de Guedes não recuperam economia nem criam empregos

Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (11/11):
■ "PECs de Guedes não recuperam economia nem criam empregos".
*

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Megaleilão do pré-sal fracassa, pondo em dúvida a confiança dos investidores estrageiros com o governo Bolsonaro

Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho. Destaque do dia (7/11):
■ "Megaleilão do pré-sal fracassa, pondo em dúvida a confiança dos investidores estrageiros com o governo Bolsonaro".

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

ECONOMIA É FÁCIL | De Hong Kong ao Chile: A economia explica a onda de levantes populares no mundo?


O economista Almir Cezar Filho conversa com os ouvintes da WebRadio Censura Livre nesta quinta-feira dia 31/10/2019 às 20h em edição inédita e ao vivo do programa ECONOMIA É FÁCIL. Nas últimas semanas, o mundo assistiu à escalada de uma onda de protestos indo de Hong Kong ao Chile, passando por Líbano, Equador e outros países. Expectativas frustradas, economia em ritmo lento, aumento da desigualdade e políticas de austeridade estão por trás da onda de levantes populares.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Segunda fase das reformas neoliberais de Bolsonaro-Guedes

Aprovada a nova Previdência Social, Paulo Guedes, ministro da Economia do presidente Jair Bolsonaro, enviará nesta semana ao Congresso Nacional a segunda fase das reformas neoliberais

Segundo o jornal O Estado de S.P., o pacote de maldades está dividido em cinco partes:
1. Reforma administrativa, para reduzir o número de carreiras e mexer na estabilidades dos novos servidores.
2. PEC emergencial, que corta gastos obrigatórios.
3. PEC DDD, para desvincular, desindexar e desobrigar gastos do Orçamento.
4. Pacto federativo, com nova divisão dos recursos de estados e municípios.
5. Programa de ajuda aos estados.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Chile: de paraíso neoliberal ao caos social. Quais razões econômicas por trás do levante popular?

ECONOMIA É FÁCIL (24/09) | Chile: de paraíso neoliberal ao caos social. Quais razões econômicas por trás do levante popular?

O economista Almir Cezar Filho conversou ao vivo com os ouvintes da WebRadio Censura Livre em 24/10/2019 em edição inédita e ao vivo do programa semanal ECONOMIA É FÁCIL (versão extendida).

Apesar de as manifestações terem iniciado após o anúncio de um aumento no preço das passagens de metrô, os chilenos dizem que essa foi apenas a gota d'água. Eles reclamam da grande desigualdade no país.
O descontentamento é com o sistema de saúde e educação, ambos privatizados, pouco acessível aos mais pobres, além de baixos salários e aposentadorias, somados a um alto custo de vida. As longas filas nos hospitais e o alto preço dos medicamentos também estão entre as reclamações da população. Apesar de o Chile ter bons indicadores sociais, a desigualdade ainda é um problema a ser enfrentado. O país exemplar para Paulo Guedes e os neoliberais, continua, 45 anos depois, dependente do cobre.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Reforma da Previdência é aprovada. Medidas como essa levaram o Chile pra atual convulsão social

"Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, durante a transmissão ao vivo do programa Boletim Censura Livre, pela WebRadio Censura Livre, o destaque do dia (23/10/2019).
■ "Reforma da Previdência é aprovada no Senado. Apesar de mudanças todos os trabalhadores perdem. Medidas neoliberais como essa estão por trás dos levantes populares no Equador e agora no Chile."

Modelo neoliberal chileno pega fogo. Aposentadorias baixas, serviços privatizados e desigualdade levam milhares às ruas

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (22/10/2019).
■ "Modelo neoliberal chileno pega fogo. Aposentadorias baixas, serviços privatizados e desigualdade levam milhares às ruas".

terça-feira, 22 de outubro de 2019

ECONOMIA É FÁCIL, 17/10 | Servidores públicos no alvo das reformas neoliberais: a Reforma Administrativa de Bolsonaro-Guedes.



O economista Almir Cezar Filho conversa com os ouvintes da WebRadio Censura Livre nesta quinta-feira dia 17/10/2019 às 20h em edição inédita e ao vivo do programa ECONOMIA É FÁCIL com o tema: "Servidores públicos no alvo das reformas neoliberais com a Reforma Administrativa do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia Paulo Guedes".

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Servidores ganham o dobro que trabalhador no setor privado, diz Banco Mundical. Em resposta, categoria apresenta na Câmara estudo com dados contrários

Vídeo - Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (16/10).
■ "Servidores ganham o dobro que trabalhador no setor privado, diz Banco Mundical. Em resposta, categoria apresenta na Câmara estudo com dados contrários".
*

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Pânico global nesta quarta-feira fez as bolsas de valores despencarem temendo uma recessão

Boletim Censura Livre (ao vivo). No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (15/8/2019).
■ Pânico global nesta quarta-feira fez as bolsas de valores despencarem temendo uma recessão.

Brasil precisará de mais 10 anos para voltar ao nível de emprego de 2014.

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (2/89).
■ Brasil precisará de mais 10 anos para voltar ao nível de emprego de 2014.

Economia continua andando de lado. Mercado já estima que país crescerá menos de 1/3 do que previu no início do ano

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (15/10).
■ "Economia continua andando de lado. Mercado já estima que país crescerá menos de 1/3 do que previu no início do ano".
*

Novos locais de lazer e turismo para Niterói

por Almir Cezar Filho

Locais potencialmente turísticos ou subutilizados em Niterói.

Aproveitando o fato recente de que a Duna Grande, em Itaipu, ter virado atração turística a partir de uma autorização do INEA, com a sinalização desse órgão ambiental, damos assim dicas aqui de 7 outros lugares que atualmente estão subutilizadas e/ou poderiam ter um grande potencial turístico, ou de lazer e cultura, com a devida preparação e organização de infraestrutura para aproveitar esse potencial.

1- Calçadão da Praia Vermelha

Na zona Sul de Niterói, no bairro da Boa Viagem, existe uma praia que se chama Praia Vermelha. Apesar de seu homônimo da Cidade do Rio de Janeiro que inclusive dá nome a um bairro, em nada se assemelha.  A de Niterói possui um calçadão com uma das mais belas vistas cidade vizinha, com quiosque e vizinhança com o histórico Forte Gragoatá, dois campi da Universidade Federal Fluminense (UFF), inclusive margeando um, e com a Ilha da Boa Viagem e o MAC.


Sua história talvez explique: Na primeira metade da década de 1970, foi construído o Aterro da Praia Grande, como ficou conhecido a área aterrada e o aterramento na parcela litoral de Niterói dentro da Baía de Guanabara. O Aterro era uma solução consorciada público privada, para criar um território na forma de uma planície que iria do Morro da Armação até o Morro de Gragoatá, marcos geográficos que limitavam a enseada da Praia Grande, principal litoral do Centro, e a Praia Vermelha, litoral dos bairros de Gragoatá e Boa Viagem.

Em 1977, duas grandes áreas da parte sul do Aterro da Praia Grande foram desapropriadas pelo Governo Federal para a construção do Campus da Universidade Federal Fluminense, onde até então as suas várias faculdades estavam dispersas pela cidade - constituindo assim os atuais Campus do Gragoatá e Campus da Praia Vermelha, cujos prédios foram construídos no final da década de 1980 e início de 1990. Ao final da década de 2000 novos prédios dessa universidade foram erguidos nesses dois campi, completando a sua transferência.

2- Forte Gragoatá



3- Orla do campus da UFF do Gragoatá


4- Morro da Boa Vista




5- Praia do Barreto

Foto 5 - Praia do Barreto nos anos 1950.

Esta praia, praticamente a única da Região Norte, era uma importante área de lazer para os moradores. Até a década de 50/60 o bairro tinha estação de barcas, bem como atividade pesqueira, restando hoje pequena colônia de pescadores, a Z-6, que sobrevive basicamente da pesca na Baía de Guanabara. A construção, tanto desta avenida quanto da rodovia Niterói-Manilha, reduziu drasticamente as dimensões da praia do Barreto, descaracterizada e poluída, principalmente por estar localizada na Baía de Guanabara. 


6- Calçadão e Réveillon no Caminho Niemeyer

Foto 6
O Caminho Niemeyer poderia


7- Teatro Leopoldo Fróes no Centro



Referência

Foto 1: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1601062&page=11
Foto 4: http://wikimapia.org/21398848/pt/Morro-da-Boa-Vista
Foto 5: http://www.labhoi.uff.br/foto-da-praia-da-luz-no-bairro-do-barreto
Foto 6: http://www.turistaprofissional.com/2015/11/18/caminho-niemeyer-em-niteroi/

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Índice oficial de preços tem deflação em setembro. Reflexo da crise econômica

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (14/10).
■ "Índice oficial de preços tem deflação de 0,04% em setembro. Deflação é reflexo da crise econômica e da queda do preço de alimentos".
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sábado, 12 de outubro de 2019

Existe saída para a crise?

EXISTE SAÍDA PARA A CRISE? Desafios econômicos e a corrida eleitoral" é o tema principal do programa Censura Livre desta quarta-feira 22/08/2018 na Rádio Difusora Aliança (ZYL 907 FM 98,7), das 17 às 19h.

O economista Almir Cezar Filho participa no programa radiojornalístico comentando o cenário econômico da reta final do governo Michel Temer e o quanto influenciava a corrida eleitoral de 2018. Afirma que se não houvesse a reversão na política econômica o país pioraria. O que aconteceu contudo com a posse do presidente Jair Bolsonaro foi a radicalização da estratégia neoliberal e como resultado a intensificação da crise.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Economia é Fácil | REFORMA TRIBUTÁRIA: Oposição propõe reforma alternativa. Cobraria mais dos mais ricos e arrecadaria mais

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (10/10).

■ Oposição no Congresso Nacional lançou texto alternativo a Proposta de Emenda a Constituição 45/19, que tramita na Comissão Especial da Reforma Tributária, cobrando mais dos mais ricos. A alternativa da oposição prevê a tributação sobre lucros e dividendos, imposto sobre grandes fortunas e heranças, cobrança de IPVA para aeronaves e embarcações, dentre outras medidas. A emenda apresentada poderia garantir aumento na arrecadação superior ao corte nas aposentadorias dos mais pobres.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Dolarização está por trás da crise no Equador. Projeto do BC aqui no Brasil permite conta bancária em dólar.

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (9/10).
■ Dolarização está por trás da crise no Equador. Projeto do BC aqui no Brasil permite conta bancária em dólar.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Equador entra em convulsão após aumento dos combustíveis. Protesto geral é contra medidas tuteladas pelo FMI.

ECONOMIA É FÁCIL | Depois de Peru, Equador entra em convulsão após aumento dos preços dos combustíveis. Protesto geral é contra o pacote de medidas econômicas tuteladas pelo FMI.

https://youtu.be/wWNvZ2BV8Xc

sábado, 5 de outubro de 2019

Orçamento da educação regride uma década

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (4/10).
■ "Orçamento da educação regride uma década".

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Macri deixa 35,4% da população argentina na pobreza. Cresceu 8,1 pontos percentuais em apenas 1 ano.

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (2/10).
■ Macri deixa 35,4% da população argentina na pobreza. Cresceu 8,1 pontos percentuais em apenas 1 ano.

sábado, 28 de setembro de 2019

Mestrado em Tecnologias para o Desenvolvimento Social

O NIDES tem contribuído muito com os movimentos sociais! Importante que noss@s militantes tenham consciência de sua existência.

Você pode divulgar em suas redes o mestrado em Tecnologias para o Desenvolvimento Social?
http://nides.ufrj.br/index.php/selecao-ppgtds

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Ricos pagam 32% menos imposto no Brasil que em países do G-7.

https://youtu.be/DwC99JodTx8

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (23/9/2019).
■ Ricos pagam 32% menos imposto no Brasil que em países do G-7.

sábado, 21 de setembro de 2019

Aumento dos combustíveis: sem refinarias da Petrobras impacto da alta do petróleo seria maior

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (20/9).
■ "Sem refinaria impacto da alta do petróleo seria maior".

Reforma Tributária: menos burocracia, carga e injustiça ou mais peso nos ombros dos trabalhadores?

ECONOMIA É FÁCIL (versão extendida,19/09/2019)


Em Live - O presidente da República Jair Bolsonaro, o seu ministro da Economia Paulo Guedes e os presidentes da Câmara Rodrigo Maia e do Senado Davi Alcolumbre costuram um projeto de emenda constitucional de reforma tributária. O economista Almir Cezar Filho conversa com os ouvintes da WebRadio Censura Livre em edição inédita e ao vivo do programa ECONOMIA É FÁCIL se a reforma resultará em menos burocracia, menor carga de tributos e redução da injustiça distributiva da renda, ou gerará mais peso financeiro nos ombros dos trabalhadores?

Imposto sobre fortunas e lucros arrecadaria R$ 1,25 trilhão. Especialista mostra que planilha do governo sobre Previdência é fake.

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, os destaques do dia (16/9/2019).
■ Imposto sobre fortunas e lucros arrecadaria R$ 1,25 trilhão.
■ Especialista mostra que planilha do governo sobre Previdência é fake.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Banco Central baixa taxa básica de juros em 0,5 ponto e sinaliza nova redução mais a frente

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida) o economista Almir Cezar Filho comenta ao jornalista Antônio de Pádua Figueiredo o destaque do dia (19/9).
■ BC baixa juros em 0,5 ponto e sinaliza nova redução.

sábado, 14 de setembro de 2019

Lucro dos bancos passa de R$ 50 bilhões em 12 meses. No primeiro semestre de 2019, houve mais de 2 mil demissões.

Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (13/9).
■ Lucro dos bancos passa de R$ 50 bilhões em 12 meses. No primeiro semestre de 2019, houve mais de 2 mil demissões. 

sábado, 31 de agosto de 2019

Economia brasileira cresce 0,4% no 2º trimestre e escapa da recessão. PIB está 4,8% abaixo de 2014.


Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (30/8).
■ Economia brasileira cresce 0,4% no 2º trimestre e escapa da recessão. PIB está 4,8% abaixo de 2014.

sábado, 24 de agosto de 2019

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

RJ: elevar o PIB e o emprego por meio da Agricultura Familiar

Por Almir Cezar Filho*, titular do programa Economia é Fácil**.
Uma paisagem rural no interior do RJ. Área no quilombo Alto
da Serra, em Rio Claro. (Foto: Almir Cezar Filho)

O Rio de Janeiro passa por uma grande crise econômica, um quadro de muitas décadas, mas que intercaladamente ora melhora, ora piora. E nesse momento se agravou. Uma possível alternativa a superar esse quadro é elevar o PIB agropecuário e gerar emprego por meio da Agricultura Familiar, investindo nela nos próximos 10 anos.

No Estado do Rio de Janeiro existem pelo menos 44.000 estabelecimentos agropecuários de tipo familiar e um PIB estadual agropecuário de algo em torno um pouco mais de R$ 6 bilhões, num PIB estadual total de $700 bi. Meros 1%. Apesar disso, maior do que 10 outros estados eminentemente rurais/agrícolas. E sua população rural, apesar de menor que 5% do total, é igual ou maior que a população inteira de estados como Roraima, Amapá e Acre.

Não se propõe que o RJ, hoje o estado brasileiro proporcionalmente menos agropecuário e de menor população rural, se ruralize e agropecuarize. Mas que aproveite o potencial regional e supere a uma certa pós-industrialização precoce e uma dependência do indústria extrativa de petróleo e gás. Pelo contrário, podíamos aproveitar justamente o tamanho do mercado consumidor, do parque industrial (especialmente o metal-mecânico, químico e de alimentos) e e da aglomeração de centros de pesquisa e ensino para dar um salto na agricultura, particularmente a familiar, seja ela inclusive urbana, agroecológica e orgânica, muito mais vocacionada ao perfil territorial regional (espremida entre os morros e o mar).

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Chuvas | Agricultura urbana diminuiria a impermeabilização do solo e as ilhas de calor, reduzindo inundações e deslizamentos

Por Almir Cezar Filho*, da Redação da Agência ANOTA**

Em cima: Avenida Roberto Silveira, principal artéria viária
 de Niterói  inundada em um dia de chuva.
Embaixo: uma horta em um bairro tipicamente urbano.
Inundações, enchentes, deslizamentos de encostas e morros, bolsões de água nas vias, desmoronamentos de casa. Evidente que as obras de combate as inundações e deslizamentos são importantes. E o Poder Público foi negligente. Mas pouco se vincula essa situação à dinâmica do uso e ocupação do solo urbano na cidade. A agricultura urbana ajudaria a diminuir a impermeabilização do solo e geração das "ilhas de calor", reduzindo inundações e deslizamentos.

A cidade de Niterói (RJ) vem sofrendo nos últimos anos recorrentemente com a tragédia das grandes chuvas. A intensiva verticalização imobiliária dos bairros de Santa Rosa e Jardim Icaraí acabou com a drenagem do solo da cidade, nas áreas circundantes do maciço da Boa Vista. E os desmatamentos na região de Pendotiba, também pela especulação imobiliária em condomínios horizontais, geraram um imenso bolsão de calor sobre a atmosfera da cidade que amplia a potência das chuvas.

Com o desmatamento e a impermeabilização do solo nas áreas planas, acrescido com a expansão da ocupação dos morros e encostas, sem as respectivas obras de contenção, está armada a tragédia dos deslizamentos, além das inundações.

segunda-feira, 18 de março de 2019

DÍVIDA | Rombo das contas não vem da Previdência, mas da Dívida. Parte não é excesso de despesas, mas vem do BC.

Almir Cezar Filho, da Agência ANOTA 

 A proposta de reforma da previdência social é o principal tema do noticiário nacional. Alega-se para a reforma um rombo das contas públicas, causada por um déficit da Previdência. Contudo, a principal despesa é o pagamento da dívida pública. Parte desta nem mesmo é gerada no excesso de despesas, mas vem de operações financeiras regulares do Banco Central.

Reformar a previdência social é uma proposta que vem recorrentemente circulando nos meios políticos, mercado financeiro e na grande imprensa já a muitos anos. As sucessivas reformas feitas pelo governo FHC, Lula e Dilma não teriam sido suficientes para esses círculos. A justificativa seria conter um suposto déficit da Previdência, que contaminaria as contas públicas, prejudicando o orçamento.

Auditores-fiscais, pesquisadores e uma Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) demonstraram que as receitas da Seguridade Social são mais que suficientes para as suas despesas, inclusive aposentadorias e pensões.  A exceção da previdência dos servidores militares, da magistratura e dos cargos políticos eletivos. Muitas das receitas da Seguridade Social são desviadas por meio da chamada Desvinculação das Receitas da União (DRU) para cobrir o déficit público gerado em outras áreas.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Pela proposta de Reforma de Bolsonaro-Guedes modelo chileno pode vir a qualquer momento.

PREVIDÊNCIA |  Capitalização paga pouco a aposentados e custará caro ao país

A proposta de reforma da Previdência entregue pelo presidente Jair Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes ao Congresso Nacional institui o sistema de capitalização, acabando com o regime solidário que vigora atualmente no Brasil e em quase todo os países. O modelo foi adotado pelo Chile na ditadura Pinochet, há 40 anos. Hoje, mais da metade dos aposentados chilenos recebem menos de 40% do salário mínimo.

A reforma acabará com a vinculação da aposentadoria com o salário mínimo aqui, o que pode fazer com que idosos recebam, por exemplo, um benefício de apenas R$ 400.

No meio do texto do Projeto de Emenda a Constituição (PEC) há ainda a desconstitucionalização da Previdência. No futuro, por uma mera lei complementar, todas as regras vão poder ser revistas. Será possível alterar todas as regras por mero quórum de maioria absoluta, ao contrário de agora que é por meio de PEC com votação qualificada.

Reforma retira R$1 tri dos trabalhadores.

PREVIDÊNCIA |  Recessiva, inviabilizará as aposentadorias no futuro e forçará novas mudanças mais extremas

A proposta da Reforma da Previdência Social do presidente Jair Bolsonaro e do seu ministro da Economia Paulo Guedes retira R$ 715 bi dos trabalhadores do setor privado e R$ 173,5 bi dos servidores; militares ficam de fora.

O mercado financeiro comemora a proposta. São beneficiário das mudanças. Com a migração dos trabalhadores de classe média para os fundos de aposentadoria privados e pelo aumento da folga no orçamento público para ampliar os pagamentos dos juros dos títulos da dívida em mãos dos bancos.Só para lembrar: em um ano, só de juros, sem contar a rolagem, o governo torra coisa de R$ 400 bilhões.

Previdência Social inviabilizada - Essa transfusão de recursos dos trabalhadores para os banqueiros e rentistas traz dois efeito danoso: acarretará redução de consumo, o que afetará o crescimento do país. Como a Economia de verdade explica, o empresário não contrata porque a mão de obra é barata, mas quando há demanda. Se você contrai a renda, não é preciso ser especialista para entender que vai diminuir o consumo. Menos consumo, menos contratações e menores salários. Portanto, a Reforma é recessiva.

Esse efeito colateral pode inclusive levar a outro ainda mais grave problema: a inviabilização no médio a longo prazo do próprio financiamento do sistema de previdência social reformada. Recessiva retroalimentará a queda na quantidade de trabalhadores contribuintes. No futuro haverá assim uma pressão por uma nova rodada de reformas que retira direitos.

Projeto permite que piore mais a frente - A PEC apresentada ppr Bolsonaro-Guede traz ainda a desconstitucionalização da Previdência, ou seja, no futuro, por uma mera lei complementar, todas as regras vão poder ser revistas. No futuro, será possível alterar todas as regras por mero quórum de maioria absoluta no Congresso Nacional, ao contrário de agora que precisa ser por meio de emenda constitucional. Isso é insegurança jurídica. Tudo que está sendo anunciado é provisório. A proposta dita como solução definitiva, não o é.

Por Agência de Notícias Alternativas - ANotA.

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1968087186621846&id=101821356581781

terça-feira, 5 de março de 2019

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2229661380402916&id=204590739576667&sfnsn=xmmo

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Eleição da extrema direita não é onda reacionária da população

Polarização política e Contraofensiva conservadora

A despeito da vitória eleitoral da extrema direita, a opinião pública não concorda com suas pautas reacionárias. A pesquisa confirma quando dizíamos que a vitória era produto da polarização política, da ruptura das massas com o PT e cansaço com a corrupção e falta de integridade da classe política, e não de uma "onda" conservadora e/reacionária.

O que há sim é uma intensa polarização política do país. Em que a população, tradicionalmente despolitizada e apática, passou a se engajar, ao menos na tomada de opinião, sobre temas políticas e candentes da realidade. Uma parte vai às teses da Esquerda. Enquanto outra às teses da Direita.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Exploração, desigualdade e crescimento

Sociedades que crescem mais são as mais desiguais e com mais exploração? Ou o inverso?

por Almir Cezar Filho

Índice de Gini por país
Existe uma relação entre exploração e crescimento? Uma relação entre exploração e desigualdade? E entre desigualdade e crescimento? Sim, há, e muito. Por sua vez, qual sociedades crescem mais: as mais ou menos desiguais; ou com mais ou menos exploração?

Para a Teoria Econômica (não ideologizada de matriz liberal) há uma vasta produção científica que estabelece uma forte relação causal entre a taxa de exploração do trabalho (percentual de trabalho não pago sob a forma de salário), a taxa de crescimento econômico da economia nacional (variação % do PIB ou PNB anual) e a desigualdade econômica (diferença de renda e/ou patrimônio). Uma sociedade com altas taxas de exploração possuí altas taxas de crescimento. Por outro lado, uma sociedade com altas taxas de desigualdade social tendem a ter restrições nas suas taxas de crescimento.  Como responder esse paradoxo? 

Exploração e crescimento

As altas taxas de exploração tendem a proporcionar altas taxas de apropriação de excedente econômico, e portanto de garantia de acumulação de capital. Se, e somente se, essa acumulação de capital for efetivada em investimentos produtivos. Temos então a assim chamada "taxa garantida de crescimento".

Uma alta taxa de exploração não pode ser confundida com superexploração do trabalho, nem com alto percentual de pobreza e miséria. Superexploração é quando a apropriação do trabalho excedente é forçosamente garantida alta, mesmo à custa do rebaixamento do percentual de trabalho destinado à reprodução da força de trabalho. Isto é, superexploram a sua força de trabalho.

Na sociedade onde a força de trabalho é meramente explorada (exploração simples) a produtividade tende a ser alta, garantindo simultaneamente, tanto elevado patamar do trabalho apropriado destinado à reprodução social da força de trabalho, como também uma alta apropriação pelos controladores dos meios de produção, e portanto, se devidamente convertida em acumulação de capital, que pode ser revertida em ampliação das forças produtivas da economia local.

Na sociedade de exploração simples, ao contrário da de superexploração, há uma acumulação de capital internalizada no país: os proprietários dos meios de produção se veem sucessivamente dispensados de partilhar a parte do trabalho excedente apropriado por eles com os circuitos e as camadas externas da acumulação - os capitalistas estrangeiros.

Desigualdade e crescimento

No sentido oposto, a alta desigualdade econômica, especialmente de patrimônio, impede altas taxas garantidas de crescimento. Tanto devido a em geral diminuta produtividade do trabalho que essas sociedades promovem, como também a problemas na conversão de trabalho apropriado em acumulação de capital, principalmente a de tipo "garantida". De que forma?

A desigualdade alta desestimula produtividade geral do trabalho. Proprietários dos seus próprios meios de produção tendem a ser mais produtivos e buscar iniciativas que visam ampliar essa produtividade, especialmente se o incremento de trabalho excedente for possível ser apropriado por eles, se não em todo, em grande parte.

A desigualdade econômica ainda cria uma classe de proprietários de capital concentrada e pouco devotada ao desenvolvimento das forças produtivas. Voltam-se ao consumo conspícuo (luxos e supérfluos) ou a manter firme o status quo dominante. A tal ponto que, o desenvolvimento, o avanço das forças produtivas pode ser até encarados como possibilidades de instabilidade ao sistema. E de fato podem sim gerar desestabilização. O desenvolvimento das forças produtivas impõe como consequência uma pressão também pelo desenvolvimento das relações de produção que lhes correspondam, que lhe são compatíveis.

Uma menor desigualdade, mesmo apenas de renda, permite crescimentos mais estabilizados, menos suscetíveis as variações nas decisões de investimento dos grandes proprietários de meios, à medida que o padrão de demanda segue mais o menos estável ao longo do ciclo econômico. Os trabalhadores, especialmente aqueles que vivem acima do nível mínimo de vida, tendem a variar menos sua demanda por produtos.

Outra contradição das sociedades desiguais é que altas taxas de crescimento podem gerar elevação da da própria desigualdade. Uma sociedade que passa por crescimento acelerado pode passar por diminuição da desigualdade econômica a menos se houver simultaneamente apropriação do trabalho gerado aumentado pelo crescimento pela força de trabalho de proletários e de pequenos proprietários. Sociedades com menor desigualdade esse processo é mais fácil, ao contrário daquelas com maior desigualdade.

Por outro lado, a alta taxa de desigualdade limita a taxa de crescimento, exceto em períodos de surtos econômicos. Pelo contrário, nesses surtos na verdade a desigualdade lhe favorece a alta taxa de crescimento. Pois a acumulação de capital mais concentrada facilita a conversão do trabalho excedente apropriado em elevação de meios de produção e forças produtivas. Porém, intensifica a queda do produto geral no momento da reversão da acumulação.

E ainda, a desigualdade acaba ampliada ao final do ciclo, intensificando ainda mais a baixa taxa de crescimento.  Há portanto no Capitalismo uma histórica tendência decrescente sobre seu crescimento econômico, ou melhor dizendo, de crescimento decrescente no longo prazo.

Sociedades com superexploração do trabalho

Nas sociedades regidas pela superexploração o são assim porque os proprietários do capital se veem com a necessidade de rebaixar o percentual do trabalho retido à reprodução social da força de trabalho, a fim de manter, o percentual por eles apropriados em patamares similares ao padrão internacional. A produtividade não necessariamente é alta e uma parcela do trabalho excedente é destinada a ser acumulada fora do circuito interno de acumulação de capital; é acumulada pelo capital internacional.
Pirâmide de renda no Brasil. 
Apenas 5% da população tem renda superior a R$ 13.560,00
O PIB per capita alcançou R$ 31.587 em 2017 (fonte: IBGE).

Em geral, economias nacionais com superexploração são mais conhecidas pela literatura econômica (especialmente entre as décadas de 1940 e 1980) como "Subdesenvolvidas". Tendo em vista que em comparação aos países com acumulação internalizada possuem deficiências e incompletudes inclusive no conjunto da cadeia produtiva.

As sociedades nacionais com esse padrão de acumulação de capital são chamadas por parcelas da literatura econômica de "economias dependentes", principalmente pelas escolas econômicas identificadas como Teoria da Dependência (Marini, 2009; Santos, 2008).

A força de trabalho superexplorada é portanto explorada por duas camadas de acumuladores de capital. Essas duas camadas, em geral, não se veem em competição, ao menos frequentemente, mas se veem unidas na exploração desse contingente de força de trabalho. Eis o Sistema Imperialista, pelo menos em seu aspecto econômico.

Outro traço de sociedades de superexploração do trabalho e que parte do trabalho apropriado pelos controladores do capital ao consumo conspícuo acaba sendo artificialmente mantida em percentual alto. O que compromete ainda mais a acumulação de capital, pois o excedente não é convertido em investimento produtivo, e portanto em taxa de crescimento.

Sociedades baseadas em superexploração do trabalho tendem a ter alta desigualdade econômica. Inclusive é essa desigualdade que lhes permite a superexploração, ao proporcionar uma força de trabalho disponível e sujeita a desapropriação extrema do trabalho por eles gerados.

Porém, apesar disso, sua taxa de crescimento pode ser alta, garantida por meio da intensificação periódica do ritmo de exploração da sua força de trabalho disponível. Apenas periódica e/ou em surtos.

Mas como sociedades com alta grau de desigualdade econômica tendem a desenvolver superexploração do trabalho? E como sociedades muito desiguais tem baixas taxas de crescimento?

Surtos de crescimento em sociedades muito desiguais

Como e quando surge as condições desses surtos de crescimento? Quando e somente em limitadas situações abre-se uma janela de oportunidade. Quando está aumentada a margem apropriada pela camada interna ou retida no circuito interno.

Quando a camada externa da acumulação de capital está com problemas. Ou quando se descobre um negócio novo, desenvolve-se um circuito interno novo ainda autônomo, ou com baixa apropriação externa. Ou com baixa composição orgânica de capital - o que permite elevação do percentual apropriado internamente no circuito de acumulação.

E também quando há uma derrota histórica da força de trabalho que a torna suscetível e vulnerável a uma redução em seu percentual retido de trabalho. Ou um desenvolvimento sócio-técnico que reduz a necessidade de trabalho socialmente necessário à reprodução de sua força de trabalho, ampliando a margem disponível a ser apropriada pelos proprietários dos meios de produção.

Vale lembrar que, uma redução da desigualdade de renda sem desigualdade de patrimônio, mesmo em sociedades de superexploração, tem o mesmo efeito. Mas, nesse, como nos demais casos de alta desigualdade, os efeitos são temporários.

Leia a sequência: Educação não é suficiente para reduzir a desigualdade. Pesquisa derruba mito.

Referências bibliográficas
  • Azevedo, Marcelo. O consumidor de baixa renda: entenda a dinâmica de consumo da nova classe média. Marcelo Azevedo, Elyseu Margedan. Rio de Janeiro: Elvesier, 2009.
  • Bonente, Bianca Imbiriba (2012). Desenvolvimento em Marx e na teoria econômica: por um crítica negativa do desenvolvimento capitalista. Niterói: Eduff, 2016.
  • DIEESE. Relações e condições de trabalho no Brasil. São Paulo: Dieese, 2007.
  • Enríquez, Maria Amélia (2010). Trajetórias do desenvolvimento: da ilusão do crescimento ao imperativo da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
  • Hasenbalg, Carlos e Silva, Nelson do Valle (orgs.). Origens e destinos. Desigualdades sociais ao longo da vida. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003.
  • Latouche, Serge (1975). Análise econômica e materialismo histórico. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.
  • Marini, Ruy Mauro. Ruy Mauro Marini. Vida e obra. Roberta Trapasdini, João Pedro Stedile (orgs.). São Paulo: Expressão Popular, 2005
  • Morishina, Michio e Catephores, George (1978). Valor, exploração e crescimento - Marx à luz da Teoria Econômica moderna.  Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980.
  • Neri, Marcelo Côrtes. Superação da pobreza e a nova classe média no campo. Marcelo Neri, Luisa Carvalhaes Coutinho de Melo, Samantha dos Reis Sacramento Monte. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.
  • Paz, Pedro e Rodríguez, Octávio (1970).  Modelos de crescimento econômico. Rio de Janeiro: Forum Editora, 1972.
  • Piketty, Thomas (2013). O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.
  • Romero, Daniel. (org.). Marx sobre as crises econômicas do capitalismo. São Paulo: Editora Instituto José Luís e Rosa Sundermann, 2009.
  • Santos, Theotonio dos. Economía Mundial. La integración latinoamericana. México DF: Plaza Janés, 2004.
  • Silva, José Graziano da. Fome Zero: A experiência brasileira. José Graziano da Silva; Mauro Eduardo del Grossi; Caio Galvão de França (orgs.). Brasília: MDA, 2010.
  • Thirwall, Antony Phillip (2002). A natureza do crescimento econômico: um referencial alternativo para compreender o desempenho das nações. Brasília: Ipea, 2005.
  • Theodoro, Mário (org.). As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil: 120 anos após a abolição. Brasília: Ipea, 2008.
  • Trotsky, Leon. O imperialismo e a crise da economia mundial. São Paulo: Editora Instituto José Luís e Rosa Sundermann, 2008.
Revisado e atualizado em 07/01/2019