Mostrando postagens com marcador Conlutas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Conlutas. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 14 de abril de 2015

Morre Eduardo Galeano, importante pensador da esquerda da América Latina

A seguir a excelente nota a CSP-Conlutas Central Sindical e Popular homenageando o escritor Eduardo Galeano, falecido anteontem. O pensador era uma das principais referências da esquerda latino-americanas nas últimas décadas.

Morre Eduardo Galeano, importante pensador da esquerda da América Latina

“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”

Quem da esquerda em algum momento ou em muitos não se emocionou com estas frases de Fernando Birri tão citadas por Galeano? Eduardo Galeano, um dos grandes maestros da esquerda latino-americana, tombou nesta manhã de segunda-feira, aos 74 anos, em Montevidéu, Uruguai, devido a complicações de um câncer no pulmão. Havia sido internado na última sexta-feira.

Ícone da literatura com inúmeras publicações, perseguido pelos regimes ditatoriais que varreram a América Latina, também era jornalista e ensaísta. Eduardo Galeano pode ser citado não como especialista em alguma das áreas pelas quais passou, mas como um humanista que construiu uma identidade de nossos povos pela ousadia em se opor às imposições da Europa e dos Estados Unidos. Tanto na política quanto no jornalismo e na literatura.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Governo amplia gastos com a dívida pública e diminui investimento com funcionalismo

CSP-Conlutas | 04/02/2014

A Auditoria Cidadã da Dívida divulgou, nesta segunda-feira (3), em suas notícias comentadas, a mensagem enviada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso Nacional de que o governo não medirá esforços para “manter seu compromisso com a responsabilidade fiscal”.

Outro trecho da mensagem presidencial abordado pela Auditoria Cidadã: “É importante destacar que a necessidade de financiamento da Previdência Social caiu de 1,3% do PIB em 2009 para 1% em 2013; as despesas com pessoal, de 4,7% para 4,2% do PIB, no mesmo período. Esse esforço não seria concretizado sem a parceria do Congresso Nacional.”

De acordo com a entidade, essas declarações mostram, cada vez mais, que o governo deixa de investir no funcionalismo público, ou seja, nas pessoas  responsáveis pelo atendimento à população, para pagar os juros da dívida, cujo dinheiro vai para os grandes investidores e  banqueiros.

Outro fato levantado pela Auditoria Cidadã é de que existe pressão do Poder Executivo para que o Legislativo não aprove nenhum projeto que implique no aumento de gastos sociais, tais como o piso salarial dos agentes de saúde, dos policiais estaduais, o fim do Fator Previdenciário, entre outros.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Economia recua 0,5% e apresenta pior resultado desde 2009

Portal da CSP-Conlutas | 06/12/2013

 Agropecuária, Investimentos e Serviços são os setores mais afetados; números colocam em xeque imagem de Brasil distante da crise

O Produto Interno Brasileiro (PIB) apresentou queda de 0,5%, comparando o terceiro trimestre de 2013 ao segundo trimestre do ano, e apesar da possibilidade de expansão em 2,5% até o fim do trimestre corrente, este é o pior resultado para a economia do país desde 2009.

Os setores mais afetados desde o segundo trimestre são o de agropecuária e investimentos, e segundo o IBGE, o mesmo período também apresentou leve queda de “despesa de consumo da administração pública”.

A pesquisa aponta que a agropecuária foi um dos principais setores em queda, com recuo de 3,5% de julho a setembro na comparação com o trimestre anterior, e assim, o resultado reflete a instabilidade do modelo de agronegócio no país, apresentado pelas autoridades como o grande propulsor da economia, a partir das grandes safras de produtos como a soja, por exemplo.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Encontro Nacional de Saúde dos Trabalhadores

A CSP-Conlutas realiza, de 8 a 10 de novembro, o 1º Encontro Nacional de Saúde dos Trabalhadores(as), na sede do Sindicato dos Petroleiros, em São José dos Campos (SP). O prazo de inscrições se encerra no hoje, dia 05 de novembro.

No Encontro, representantes sindicais e especialistas em saúde do trabalhador vão debater e votar um programa de luta voltado ao combate dessa realidade. Apesar do grande desenvolvimento tecnológico, cada vez mais trabalhadores morrem no local de trabalho ou em decorrência de doenças ocupacionais.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), por dia cinco mil pessoas morrem em todo mundo vítimas de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. São três mortes a cada minuto. No Brasil, em 2011, foram registradas quase três mil mortes em decorrência de acidentes de trabalho.

O Encontro será um importante momento para discutir as experiências e realidades de várias categorias e construir um programa de lutas que ponha fim nos acidentes e mortes no local de trabalho e pressione os governos a acabar com reformas que atacam a saúde dos trabalhadores.

Inscrições – As inscrições deverão ser feitas até o dia 5 de novembro. Os interessados deverão pagar uma taxa no valor de R$ 20 e enviar a ficha devidamente preenchida para o e-mail setorialsaudedotrabalhador@cspconlutas.org.br

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

VERGONHA NACIONAL: Dilma entrega o pré-sal brasileiro que valia 1,5 trilhão de dólares pela ninharia de R$ 15 bilhões de reais

www. cspconlutas.org.br | 21/10/2013
  
Um leilão rápido. Menos de uma hora. Assim a maior bacia do pré-sal brasileiro foi entregue para as mãos do capital privado internacional. Uma produção estimada em 1,5 trilhão de dólares para o Brasil foi vendida pelo seu preço mínimo: 15 bilhões de reais. É uma vergonha! Uma entrega inaceitável!

Agora, a área de Libra que, em 10 anos, será o maior campo produtor do Brasil, está partilhado nas mãos de diversas empresas: a Petrobras terá 40%; a Shell, anglo-holandesa, terá 20%; também terá 20% a francesa Total e 20% da empresa ficam com as chinesas CNPC e CNOOC – 10% cada uma, que começam a entrar pesado no mercado brasileiro.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Empresas que ganharam incentivos do governo são as que mais demitem

Empresas que ganharam incentivos do governo são as que mais demitem

O emprego na indústria apresentou a terceira queda consecutiva em 2013. O índice foi 0,8% menor do que o registrado no mesmo mês no ano passado. Mesmo nos setores que receberam estímulos do governo, com desonerações de impostos e isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) houve demissões. O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no Jornal Folha de São Paulo da última quinta-feira (12).

De acordo com o estudo, a retração do mercado atinge além dos setores de vestuário, calçados e têxtil, os setores de maquinário e equipamento (bens e capital), meios de transporte, veículos – cujas empresas foram beneficiadas com a desoneração da folha de pagamento e com a redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado).


Esse dinheiro, como aponta a pesquisa do IBGE, entretanto, não evitou as demissões na indústria e sua retração.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CSP-Conlutas impulsiona campanha contra flexibilização da CLT


Acordo Coletivo Especial (ACE), proposto pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, retoma proposta de FHC e pretende impor o "negociado sobre o legislado"


DA REDAÇÃO | opinião socialista


• Se o governo e as grandes multinacionais acham que, utilizando o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC como testa de ferro, conseguiriam reduzir a resistência à flexibilização trabalhista, estão muito enganados. A CSP-Conlutas impulsiona, aglutinando setores contrários à medida, como correntes internas da própria CUT, uma campanha contra o projeto, que nada mais é que a retomada da proposta de FHC de flexibilizar as leis trabalhistas e fazer com que os acordos coletivos sobreponham a legislação.

O chamado Acordo Coletivo Especial, o ACE, foi apresentado ao Congresso Nacional pelo tradicional sindicato ligado à CUT e conta com o apoio de empresas como as grandes multinacionais do setor automobilístico, a exemplo da Volkswagen. Propõem “modernizar” as relações entre capital e trabalho e refazem todo o discurso utilizado pela patronal na década de 1990 para atacar direitos. Com a diferença que, naquela época, esse discurso era feito pelas empresas.


"O fato de estar escrito 'especial' no nome dá a impressão que isso é uma coisa boa para os trabalhadores, o que não é verdade", opina Josemilton Costa, Secretário-Geral da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), entidade ligada à CUT. O dirigente participou como convidado do primeiro dia da reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas realizado entre os dias 26, 27 e 28 de outubro, em São Paulo. A batalha contra o projeto foi um dos principais temas tratados na reunião. "O que nos deixa estarrecidos é que essa reforma vem de um sindicato, cuja função é a de justamente defender os direitos dos trabalhadores", indigna-se. Josemilton afirmou que a maioria da direção da Confederação já se declarou contra o ACE. "Precisamos organizar todos os setores que estão contra esse ataque", defende.

A necessidade da unificação para organizar a resistência contra o ACE mostra-se ainda mais premente devido aos sinais de aprofundamento da crise internacional e os cortes sociais na Europa. "Essa crise traz a necessidade de se reduzir os custos do trabalho é, em certa medida, reflexo do que acontece hoje em países como Grécia e Espanha", analisou Rogério Marzola, dirigente da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil), que fez questão de lembrar, porém, que a medida em si não tem nada de novo."Apenas retoma a proposta da década de 1990, do governo FHC", relembra.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Servidores federais lançarão campanha pela anulação da reforma da previdência aprovada sob compra de votos



O julgamento dos envolvidos no chamado Mensalão trouxe novamente um tema de interesse público na política brasileira: as práticas vergonhosas de corrupção em torno da compra de votos de parlamentares para aprovação no Congresso Nacional de projetos de interesse do governo e de empresários. Uma verdadeira teia de práticas ilícitas com o dinheiro do povo brasileiro.


O ministro Celso de Mello do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmou em suas considerações de votos que os atos parlamentares contaminados pela corrupção do Mensalão são passíveis de anulação.


Se refrescarmos a memória, lembrarmos que em 2003, apesar da resistência dos trabalhadores diante dos ataques do governo acerca das aposentadorias, houve muita negociata para a aprovação da reforma da previdência. Para ser aprovada, a proposta precisava de 308 votos na Câmara. Obteve 357 votos no primeiro turno e 358 no segundo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

CSP-Conlutas convoca reunião para organizar seu setor de Cultura


Companheiras e Companheiros,

Logo aprovado para CSP Conlutas.JPGAinda falta à CSP-Conlutas organizar seu setor de Cultura, que tem potencial de ajudar nas lutas e mobilizações dos trabalhadores. Dessa forma o CAS (Coletivo dos Artistas Socialistas), movimento recém filiado à central,  convoca a todos para uma discussão sobre Cultura para acontecer no dia 27 de Outubro,  ao final dos trabalhos do 2º dia de reunião da Coordenação Nacional da CSP- Conlutas Central Sindical e Popular.

Estão convidadas todas as companheiras representantes das entidades e participantes da reunião.


Saudações,

Moara Fernandes
Secretaria Nacional CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular
(11)3107-7984/3106-4450

domingo, 8 de julho de 2012

Servidores do MDA e Incra estão greve nacional e lançam documento de denúncia durante o Rio+20


Almir Cezar*

O MDA  (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) estão em greve nacional desde segunda-feira dia 18/06, em adesão a greve geral dos servidores públicos federais (SPFs) convocada pela Condsef (Confederação Nacional dos Servidores Federais) e 30 outros sindicatos nacionais e centrais sindicais que compõe o Fórum Nacional de Entidades dos SPFs. A greve já em seu início contou com adesão de mais da metade dos estados, e o restante deliberou em seguida entrar em greve ainda naquela semana ou a partir do início da seguinte. 


E ainda, as associações nacionais dos três segmentos dos servidores federais da área agrária lançaram carta pública durante o Rio+20 em que denunciam que o sucateamento dos órgãos agrários ameaça a soberania ambiental, territorial e alimentar brasileira e que é preciso uma forte alteração na estrutura fundiária brasileira e nas políticas que interferem para combater os prejuízos ambientais resultantes do agronegócio e que possa desenvolver as condições para a hegemonia da agricultura ecológica no campo brasileiro.

As três entidades associativas dos servidores federais agrários constroem a greve
Os servidores federais da área agrária são da base sindical da Condsef, e nos estados são ligados aos sindicatos estaduais de servidores públicos federais (os Sindsef´s e similares), porém, no dia-dia, há 3 entidades associativas nacionais representando as três carreiras da área agrária federal: uma coordenando os servidores do MDA, a Assemda - Associação Nacional dos Servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário; uma coordenando os analistas e técnicos do Incra, a Cnasi - Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra, que agrupa 3 dezenas de associações regionais; e uma coordenando os engenheiros agrônomos do Incra, a Assinagro - Associação Nacional dos Engenheiros Agrônomos do Incra. As três desde o início do ano vêm realizando uma processo de condução unitária da campanha salarial, pela primeira vez na História, inclusive no âmbito do próprio Incra. Assim as três vêm realizando atos, atividades, paralisações e mobilizações conjuntas, até apresentando documentos comuns ao Governo, incluindo um plano de carreira e tabela salarial única para as três carreiras.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Congresso da CSP-Conlutas avança em alternativa independente de luta e organização



Congresso reuniu 2.300 delegados de 26 estados e do DF e marca a aproximação de importantes entidades nacionais à central, que vai se consolidando como alternativa contra o sindicalismo governista



Jornal Opinião Socialista - DIRETO DE SUMARÉ (SP)



• O tempo podia estar chuvoso e frio do lado fora, prenúncio do inverno, mas no interior do auditório da Estância Árvore da Vida, em Sumaré (SP), o clima era de muita alegria. O I Congresso da CSP-Conlutas foi encerrado com a certeza de que um importante passo foi dado na consolidação de uma alternativa de luta para o movimento sindical, social e popular no país.

O congresso reuniu quase 2.300 pessoas, sendo 1.809 delegados eleitos em assembleias de base, representando 114 sindicatos , 2 associações de classe, 118 oposições sindicais e minorias de diretorias sindicais, 1 movimento de luta pela terra (MTL), e, representando um grande salto em relação ao congresso de fundação, 11 movimentos populares urbanos. Além disso, houve a presença de 4 movimentos de luta contra as opressões e 1 entidade nacional dos estudantes, a ANEL. 

“Tivemos representantes de quase todos os estados da Federação, com a exceção de Rondônia, fica aí o compromisso para o próximo congresso”, afirmou Sebastião Carlos, o Cacau, da Secretaria Nacional Executiva da CSP-Conlutas. 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

1o Congresso da CSP-Conlutas




CSP-Conlutas já é parte da tradição do movimento sindical e popular do país
 

O I Congresso da CSP-Conlutas vai ser a síntese de quase oito anos de uma nova experiência de organização da classe trabalhadora

Jornal Opinião Socialista - Da redação







Detalhe do Conat, em 2006

• Onze de dezembro de 2003. No primeiro ano do mandato do primeiro operário eleito presidente no país, a reforma da Previdência contra os servidores públicos é finalmente aprovado em segundo turno no Senado, apesar dos contundentes protestos da categoria. Uma vez no governo, Lula fazia o que sempre criticava, como ajuste fiscal e acordo com o FMI. E pior, com a ajuda da Central Única dos Trabalhadores, a CUT.

A CUT, construída no calor do ascenso operário do final da década de 1970 e início dos 1980, deixava de ser um instrumento de luta e organização da classe trabalhadora para se tornar mera correia de transmissão do governo no movimento de massas. A nomeação do ex-presidente da entidade Luiz Marinho para o Ministério do Trabalho, em 2005, deixou ainda mais clara essa relação. A posse do governo do PT marcava assim o início de um processo de uma nova reorganização no movimento sindical do país.


Sindicatos e ativistas combativos começavam a olhar com ceticismo a CUT e iniciava-se um movimento de dispersão. Frente a esse processo objetivo, tornava-se necessário impedir a desagregação dessas forças e preparar os trabalhadores para novas batalhas. As reformas Sindical e Trabalhista estavam na pauta do governo e eram exigidas pelo conjunto da burguesia.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Servidores Federais farão paralisação nacional em todo o serviço público no dia 25 de abril


O movimento paredista é uma resposta, e advertência, ao governo pelo descaso em relação à pauta de reivindicações da categoria e o protesto contra as privatizações no setor público federal



Paulo Barela, da Executiva Nacional da CSP-Conlutas

 

Jornal Opinião Socialista
  Ag Brasil
 
    Protesto dos servidores em Brasília, dia 28 de março

• O governo Lula aprovou no ano passado a privatização dos Hospitais Universitários, criando a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e, neste ano, o governo de Dilma Rousseff também conseguiu aprovar a privatização da previdência do servidor público, acabando com a integralidade e criando o FUNPRESP, que nada mais é do que um fundo complementar de previdência privado, ao qual o servidor vai ter que recorrer para complementar seu salário após a aposentadoria.

Não bastassem esses ataques, desde 2008 não há recomposição nos salários, e mesmos os acordos firmados com algumas categorias no ano passado, ainda não foram aprovados no Congresso Nacional. Ou seja, com os governos petistas é assim: chumbo grosso para cima dos servidores federais; congelamento dos salários, privatização na saúde e previdência e retirada de direitos!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Corte de R$ 55 bilhões no orçamento mais uma vez sairá das áreas sociais para beneficiar banqueiros

CSP Conlutas - 16/02/2012
 O governo Dilma anunciou ontem (15/02) que bloqueará -um eufemismo para corte- R$ 55 bilhões de importantes áreas sociais. O objetivo desse corte é alcançar a meta de R$ 140 bilhões de superávit primário, que é a reserva de recursos para o pagamento da dívida pública cuja maior parte é paga diretamente aos bancos. (clique aqui e veja o estudo do Dieese: Dez Perguntas e Respostas Para Entender A Dívida Pública Brasileira).

 Conforme consta na “Programação Orçamentária” distribuída pelos ministérios da Fazenda e o do Planejamento, Orçamento e Gestão, serão cortados R$ 20 bilhões de despesas obrigatórias (áreas de Previdência e Assistência Social, FGTS e outros). Os R$ 35 bilhões restantes, relacionados como despesas “discricionárias”, são receitas provisionadas das quais o governo não tem a obrigação legal de gastar integralmente o que está previsto. Serão cortes de R$ 5,5 bilhões na saúde, R$ 1,9 bilhão na educação, R$ 1,2 bilhão da Reforma Agrária, R$ 3,3 bilhões das Cidades, R$ 2 bilhões dos Transportes, R$ 2,2 bilhões da Integração Nacional, dentre outros.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Ato em Brasília repudia PSDB por Pinheirinho


Nesta quinta-feira, 02/02 realizou-se ato dos movimento popular e sindical do Distrito Federal em repúdio ao PSDB pela desocupação violenta dos moradores de Pinheirinho, em frente a sua sede nacional, na Asa Sul, Brasília ( clique aqui para ver mais fotos ou mais abaixo).

A concentração foi às 9h em frente ao HRAS (Hospital Regional da Asa Sul) e caminhada pela via L2 Sul até o Edifício Metrópolis, Quadra 607 Sul, onde o diretório nacional do partido do governador de São Paulo e do prefeito de São José dos Campos aluga a cobertura.

As atividades contaram com um carro-de-som, para falações e palavras-de-ordem, muitas faixas e bandeira. Com a presença de mais de 200 lideranças e ativistas do MTST (vindos de Planaltina, Ceilândia e Brazlândia), do PSTU, do PSOL, do PCB, da CSP Conlutas, da Intersindical, da URDF-União dos Rodoviários do DF, da ASSEMDA-Associação dos Servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Comitê em defesa do Santuário de Pajés de Brasília.

O ato acontece simultaneamente a atos realizados por todo o país. Ao final os manifestantes fecharam a via L2 Sul nos dois sentidos para mostrar sua indignação. O movimento exigiu imediata suspensão das ações de desocupação no Pinheirinho, atendimento social das  2,5 mil famílias,  desapropriação da área com doação de terrenos e punição aos violadores dos direitos humanos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

BBB12: Investigação e Punição aos agressores já!


BBB12: Investigação e Punição aos agressores já!


blog do movimento Mulheres em Luta, da CSP-Conlutas  | terça-feira, 17/01/2012
Basta de violência contra  as mulheres!
  
Na noite do dia 16 (segunda),  o modelo Daniel Echanoz, 31 anos,  foi excluído do “Big Brother Brasil 12” . A notícia foi dada pelo apresentador Pedro Bial, que informou que a direção do programa avaliou criteriosamente a conduta do participante Daniel e entendeu que ele infringiu as regras do jogo. A decisão foi tomada somente  no fim da tarde de segunda (16), após a polícia do Rio de Janeiro ter visitado o Projac (onde funciona a rede globo) e aberto inquérito para apurar um “fato atípico”, que tem por detrás uma possível acusação de estupro praticado por Daniel a Monique Amim, ambos participantes do programa.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Pra morar: Ocupar e Resistir! Todo apoio ao Pinheirinho!

Umas das maiores ocupações urbanas do país, o Pinheirinho, em São José dos Campos, está ameaçada de sofrer a desocupação por parte da polícia, ordenada pela Prefeitura da cidade.

A Ocupação do Pinheirinho existe há 7 anos e é resultado da ausência de uma política habitacional para a região. Por não possuírem local para morar, as famílias tomaram um terreno que estava inativado, sem nenhum uso há muitos anos, e passaram a viver lá e organizaram um verdadeiro bairro popular.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

25 de Novembro: Dia de luta contra a violência à Mulher!


22/11/2011 | Movimento Mulheres em Luta  | CSP Conlutas (nacional)


Basta de Violência contra as Mulheres!

A violência contra a mulher é um problema escandaloso em nosso País! Segundo o Anuário das Mulheres Brasileiras (2011 – DIEESE e Secretaria de Políticas para Mulheres), o local em que as mulheres mais sofrem violência é dentro de casa. Xingamentos, agressões verbais, humilhações e ameaças também fazem parte do cotidiano e em muitos lares avançam para a agressão física e até morte. É uma combinação entre violência física e violência psicológica.

 Segundo o Instituto Avon, a violência assombra principalmente as mulheres que ganham entre 1 e 2 salários mínimos. Na mesma pesquisa, 46% dos entrevistados alegam que o principal motivo para esta realidade é o fato de “o homem se achar dono da mulher”. Esta ideia é uma ideia machista.
  
O machismo é uma ideologia que ganha força em um sistema social baseado em relações de exploração entre patrões e trabalhadores. Os patrões utilizam o machismo para pagar menos as mulheres trabalhadoras e para dividir a classe trabalhadora. Por isso, a luta contra a violência machista deve ser uma luta de homens e mulheres da classe trabalhadora. Quando um trabalhador agride alguma mulher, está ajudando a reforçar a ideologia do patrão e está dividindo os trabalhadores.
  

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Em Nota CSP-Conlutas apoia a luta dos estudantes da USP contra militarização da Universidade

Nota

CSP-Conlutas apoia a luta dos estudantes da USP contra militarização da Universidade

10/11/2011


A CSP-Conlutas esclarece que apoia a luta dos milhares de estudantes que se levantam contra a repressão inaceitável, imposta no campus da USP pelo reitor João Rodas através da militarização da Universidade. Essa ação é parte da tentativa de destruição da organização sindical e estudantil, se utilizando de processos administrativos, judiciais e inquéritos contra do movimento estudantil e dirigentes e militantes do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP).

A detenção recentemente dos três estudantes, acusados de portar e usar maconha, no prédio da História e Geografia, foi o que desencadeou a reação de centenas de estudantes e de alguns funcionários que presenciavam o evento.  Aquela situação fez com que se manifestassem diante de uma ação totalmente arbitrária e que se repetia desde a do convênio entre a USP e a PM.

Perseguições, abordagens truculentas, blitzes, extorsão de dinheiro, ameaças e discriminação racial e homofóbica. As práticas imputadas só eram vistas na Universidade na época da Ditadura Militar.

Apoiar essa luta não significa tomar uma posição com relação à maconha como a reitoria, a polícia e a mídia tentam afirmar. Pelo contrário é trazer um debate à sociedade de que não podemos aceitar a militarização das universidades para reprimir e criminalizar as lutas dos trabalhadores e estudantes. Querem dar um caráter de caso de polícia e de drogas. Mas trata-se de militarização, repressão e ataque à democracia.