quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Brasil tem 13,6 milhões de pessoas morando em comunidades

ECONOMIA É FÁCIL (versão reduzida), com o  Almir Cezar Filho. Destaque do dia (29/1):
■ "Brasil tem 13,6 milhões de pessoas morando em comunidades"
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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Bolsa cai com surto de vírus na China e fuga de estrangeiros do Brasil

ECONOMIA É FÁCIL (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, retornando de férias e com a primeira edição inédita e ao vivo do ano de 2020. O destaque do dia (28/1) comentado é:
■ "Bolsa cai com surto de vírus na China e fuga de estrangeiros do Brasil"

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Von Mises e sua Praxeologia: Religião, Aristocracia, Racismo e Contradições

por André Guimarães Augusto, na Revista da SEP, 2016 - O artigo abaixo foi publicado originalmente com o título de “O Neoliberalismo Religioso e Aristocrático de Von Mises” na Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política e uma parte dele foi reproduzida com o título “Limites da “teoria” da ação humana (Praxeologia) de Ludwig Von Mises” no blog Crítica Ontológica.

A tese defendida no artigo é de que o neoliberalismo de von Mises fundamenta-se em uma filosofia de inspiração religiosa e aristocrática. Defende-se que a teoria de von Mises contém um comprometimento com uma ontologia de dois mundos, inspirada pela filosofia de Tomás de Aquino. Tal ontologia de natureza religiosa ganha caráter secular com o argumento aristocrático, presente em sua teoria da história, sua visão da democracia e do funcionamento dos mercados. Conclui-se que o neoliberalismo de von Mises baseia-se em argumentos da reação feudal à ascensão do capitalismo, com o fim de preservar e justificar este último mises-religioso-aristocrata


Introdução
1. Praxeologia e comprometimentos ontológicos
2. Ontologia finalista e de dois mundos
3. A teoria da história de von Mises
4. Crítica ao materialismo e ontologia religiosa
5. O argumento aristocrático
6. Considerações finais: o neoliberalismo como reação

O neoliberalismo muitas vezes é identificado com o conjunto de políticas estabelecidas a partir dos anos 1980 nos governos Reagan e Thatcher e difundidas nas décadas seguintes. Outras vezes, o neoliberalismo, como corrente de pensamento, é identificado como tendo origem na fundação da Sociedade de Mont Pèlerin, em 1947. Reunindo nomes como Hayek, von Mises, Karl Popper e Milton Friedman, a Sociedade de Mont Pèlerin era o think tank do qual sairiam os princípios que fundamentariam as políticas econômicas nos anos 1980.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

A Mesoeconomia: o papel das instituições, dos valores e dos comportamentos

Por Almir Cezar Filho 

O vasto campo mais convencional da Economia ("Ciência Econômica") - menos vinculado aos temas de História, seja a História Econômica ou a História do Pensamento econômico, nem relacionado ao que se denomina de Economia Política - denomina-se de "Teoria Econômica". Nesta, dividi-se a Economia em "Microeconomia" e "Macroeconomia", bem conhecidas até pelo público leigo (apesar de variada confusão sobre o que trata cada uma...). Contudo, um campo intermediário, ligado a dimensão das instituições, valores, moralidade e comportamento pode-se ser chamado de "Mesoeconomia", de "meso-", meio em grego.

A secção da Teoria Econômica em Microeconomia e Macroeconomia tenta emular a Física e outras Ciências Naturais quanto a dimensão e escala dos corpos analisados, cujas leis científicas não operam igualmente. Onde o objeto observado não pode ser classificado mesma semelhança. E nessa emulação também opera vasto processo de matematização, na maioria dos casos inclusive alienante, ou mesmo autista (desculpe-me pelo emprego capacitista). Alheio e desviante da perspectiva explicativa e preditiva de uma teoria, mas ligada a linguagem e estética dos acadêmicos.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Medida provisória de Bolsonaro retira direitos trabalhistas

CARTEIRA VERDE E AMARELA | Confira quais direitos trabalhistas o governo Bolsonaro retirou com a MP 905. Mais lucros pros patrões, sob a falsa promessa de mais empregos.

Para saber com detalhes baixe a cartilha elaborada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SindMetalSJC) 👇:

http://www.sindmetalsjc.org.br/arquivo/editor/file/Carteira%20verde%20amarela.pdf

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Agricultura familiar urbana: limites da política pública e das representações sociais

Por Almir Cezar Filho

Meu artigo com a professora Annelise Fernandez da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) acaba de ser publicado na revista científica internacional "Cidades, Comunidades e Territórios", com o título Agricultura familiar urbana: limites da política pública e das representações sociais.

O artigo descreve os entraves para a aplicação da política pública da agricultura familiar em meio urbano no Brasil. Mostramos que uma série de representações associadas ao rural-agrícola tem moldado os critérios de classificação dos técnicos de assistência técnica rural (ATER), do mesmo modo que define na prática os limites de aplicação desta política em meio urbano. 

A mobilização de movimentos sociais ligados à agricultura urbana, especificamente no município do Rio de Janeiro, resultou na construção de uma arena pública que denunciou a falta de acesso de agricultores familiares cariocas às políticas agrárias. Como resultado deste esforço recíproco entre debate e ação, os critérios de classificação da agrariedade em meio urbano foram explicitados e o reconhecimento da agricultura familiar urbana foi dado como um problema público e, junto à possibilidade de interseção entre as políticas de agricultura familiar e agricultura urbana, o tema ganhou projeção nacional.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Das chances de uma Terceira Guerra Mundial

Por Almir Cezar Filho

Presidentes do Irã, China e Rússia | oposicionistas
aos EUA.
Acordo com a internet em pânico com os desdobramentos do assassinato do general iraniano em solo iraquiano sob uma ação dolosa das forças dos  EUA, sob comando direta de D. Trump. As autoridades iranianas anunciaram resposta proporcional.

Meus amigos sabem que desde 2015 falo abertamente, mas com certa discrição, que prevejo como altamente provável a deflagração de uma Terceira Guerra Mundial.


Atualmente, restam duas potências não subordinadas plenamente ao imperialismo (um condomínio composto EUA, como sócio majoritário, seguido por UE e Japão), que são China e Rússia, capazes de propiciar uma situação na balança do poder mundial. Sem esse equilíbrio, não há como país algum no mundo desenvolver-se. 

Mas a China vem ganhando poder em vastos campos, e a Rússia reafirma-se, a partir de seu espólio ex-URSS, como potência nuclear e balística de grande porte. Isso lhes dá a cada autonomia nas decisões políticas e econômicas, e limita um pouco a tirania exercida pelo imperialismo, se não em âmbito global, ao menos em seu próprio país e área de influência. Se tivessem mantido abertos à influência do império, não teriam alcançado o status de potências mundiais. Porém, para tanto, precisaram de regime centralizado e fechado - ditaduras altamente belicosas.

Por outro lado, o imperialismo desde o começo deste século  XXI perdeu qualquer freio, qualquer tipo de ressalva em sua ações beligerantes na defesa dos respectivos interesses do seu grande capital, assumindo com W. Bush e agora com Trump sua "cara feia".

A guerra civil da Síria e a endêmica instabilidade do Iraque, é um campo relacionado, profundamente, com o controle de extraordinária importância geoestratégica e geopolítica na região do Grande Oriente Médio no que diz respeito as fontes energéticas e os itinerários de transporte de petróleo e gás natural.

É um campo, cujo controle, muito oportunamente, sob a denominação Eurasia, o Zbigniew Brzezinski, desde o final da década de 1990, havia caracterizado “crítico” para a conservação da “pantocracia” dos EUA, considerando que, somente assim poderiam controlar o desenvolvimento e o fortalecimento de outras pretensas forças adversárias, como são a Rússia e a China.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

2020, ano do Turismo e Desenvolvimento Rural

“Turismo e Desenvolvimento Rural” será o lema em 2020 com que a Organização Mundial do Turismo busca concientizar sobre a importância de defender, proteger e desenvolver as zonas rurais e elevar o nível de bem-estar das pessoas que vivem nelas, assim como debater as múltiplas vantagens e desvantagens de relacionar o turismo com o desenvolvimento rural.