Ensaios sobre a Pós-Modernidade de Direita
por Almir Cezar Filho
Na década de 1990 surgiu uma expressão agressiva entre a centro-esquerda estadunidense pra reorientar sua militância em como lidar tanto com o eleitor como combater as proposições da direita, especialmente neoliberal, cuja chave estaria na situação (e agenda) econômica. Agora, novamente é preciso voltar ao combate pela mesma perspectiva, com os devidos contextos e proporções.
1) ao contrário dos bolsominions da internet, os grupos organizados ultradireitistas não são espontâneos. Não há entre eles militantes e ativistas abnegados e altruístas. São profissionais ou arregimentados.
2) Por sua vez, é preciso rastrear seus financiadores e organizadores no empresariado - vincular os interesses e conveniências concretos deles com a pauta e ação desses grupos. Escrachá-los publicamente.
3) a pauta da ultradireitista não é igual a da direita convencional. Nesta a democracia, progresso e a paz são usadas pra enganar o povo. Já na ultra direita não há vergonha em defender a guerra social e os valores anti-iluministas, especialmente de welfare state e da Declaração Universal dos Direitos Humanos, tachados por eles de "esquerdistas". Porém vendem ao público a utopia reacionária.
4) essa direita advoga o velho sonho dos capitalistas mais chauvinistas de combinar o financismo e acumulação desenfreada de capital com o vil servilismo dos trabalhadores similar ao escravismo e feudalismo.
5) uma parcela da população está cansada e ressentida com as traições da centro esquerda e o tratoragem do neoliberalismo, a eles é vendido a fórmulas fáceis e que é melhor alguma coisas do que coisas nenhuma.
6) os anos de neoliberalismo prepararão a consciência da opinião pública para as soluções egoístas e antipúblicas.
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