por Almir Cezar
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, liberou R$ 100 bilhões aos bancos brasileiros, através de redução do redesconto, sem cobrar ou exigir nada em contrapartida.
Resultado: os bancos sentaram em cima da poça de liquidez. E ganham dinheiro com Letras do Tesouro – pelas quais Meirelles paga juros exorbitantes. Não emprestam, nem à produção ou ao consumo.
E quando emprestam, sufocam a empresa e o consumidor com uma das maiores taxas de juros do mundo. A consequência, de alta das taxas de juros, não é apenas do patamar alto da taxa Selic, mas também no enorme spred bancário.
As empresas estão com graves dificuldades de captação de crédito para investimentos e capital de giro, o que reforça o desaquecimento da economia.
taxa Selic:
É a taxa de juros básica da economia. É a taxa de juros pelo que o Banco Central empresta dinheiro aos bancos comerciais.
Spred bancário
É a diferença entre a taxa de juros básica e a taxa de juros praticada pelos bancos comerciais aos clientes (empresas e famílias). É nessa diferença que os bancos ganham dinheiro.
letras do tesouro
São títulos públicos onde o Governo paga juros. Mais do que uma forma de levantar recursos, é uma forma de controlar a liquidez na economia. liquidez: é a quantidade de dinheiro na economia suscetível a ser emprestado.
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