por Almir Cezar
Marx e Engels falam que o capital global era dividido em dois tipos: (a) o capital variável e (b)o capital constante. O capital é um trabalho morto; acumulado. Um trabalho que se materializou na forma de uma mercadoria. Uma mercadoria esta pode e deve produzir outra mercadoria, para inclusive continuar tendo valor. Capital parado não é capital, tem que produzir mercadorias (gerar valor).
O capital variável é aquele que cujo valor na composição da mercadoria pode ao final "variar". É a força de trabalho, do ponto-de-vista de ser uma mercadoria, um capital. O valor "varia" a partir da forma que o capitalista emprega ele na produção: no tamanho da jornada de trabalho ou no ritmo de trabalho. Permitindo obter mais ou menos mais-valia, já que é a força de trabalho ao ser a realizadora do trabalho, a geradora de mais-valia.
O capital constante é o capital constituido pelos instrumentos de trabalho e os objetos empregados para realização das mercadorias. Seu valor não varia, embora possa se depreciar ou depleciar (perda de valor pelo uso, desgaste) ou ainda sofre perda de valor por mudanças tecnologicas (obsolecência).
O capital constante é constituido por sua vez, de capital circulante e capital fixo. O capital circulante, é aquele que "circula" no processo de trabalho. É aquele que passa de um setor produtivo para outro, isto é, trabalhado para virar uma mercadoria final, mas será empregado em outro setor, como objeto intermediário para confecção de outra mercadoria final. São as matérias-primas, a energia, o capital de giro das empresas, etc.
O capital fixo é aquele "fixo", aquele que não "circula". É o capital empregado num processo, num setor produtivo. São aqueles capitais utilizados como instrumentos de trabalho. Cada mercadoria produzida só recebe parte, uma fração do valor inicial do capital fixo. São eles as máquinas-ferramentas, as instalações, etc.
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