A valorização de mais de 1% do real nesta quinta-feira,  refletindo o afrouxamento monetário nos Estados Unidos, chamou a atenção  da equipe econômica e, nos bastidores, integrantes do governo voltaram a  dizer que novas medidas podem ser adotadas para conter a valorização do  real.  
O governo ainda possui pelo menos  quatro medidas guardadas na gaveta para tentar reverter a valorização do  real. As ações possíveis vão desde um incremento na compra de dólares  que entram no país, até iniciativas de caráter mais punitivo, como a  retomada da cobrança do Imposto de Renda sobre os ganhos dos  investidores estrangeiros que aplicam em títulos públicos e uma taxação  maior do IOF nos investimentos externos em ações, hoje em 2%, um dos  maiores temores do mercado financeiro.  
O governo prefere guardar a  possibilidade de uso deste "arsenal" para depois dos resultados do  encontro da próxima semana dos líderes das 20 maiores economias do mundo  (G20), que estarão reunidos em Seul, na Coréia do Sul.  
A mudança do governo brasileiro  também tem relevância dentro deste cenário. Medidas de combate à  sobrevalorização do real, tomadas entre novembro e dezembro, terão  impacto direto sobre a administração da presidente eleita Dilma  Rousseff.
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