Paralisação de 24 horas pedindo reajuste, suspensão do leilão do Campo de Libra e à terceirização de mão-de-obra. |
Petroleiros de todo o país iniciaram nesta quinta-feira, dia em que a Petrobras comemorou 60 anos, uma paralisação de 24 horas que atinge funcionários nas plataformas, refinarias, nos terminais e escritórios da estatal e subsidiárias. Além da suspensão imediata do leilão do Campo de Libra, eles são contrários à terceirização de mão-de-obra e exigem reajuste no salário-base que, segundo eles, não ocorre há 17 anos.
Representantes de movimentos sociais fizeram uma manifestação na região da Avenida Paulista contra o leilão do Campo de Libra, no pré-sal, marcado para o próximo dia 21. “O Brasil acaba abrindo mão de uma riqueza estratégica, uma riqueza que deve estar sob nosso controle, uma riqueza que foi conquistada pela Petrobras, resultado de uma pesquisa dela, de um trabalho dela, com custo para o povo brasileiro. Não é correto que essa riqueza seja transferida para empresas que não gastaram nada”, disse Alberto Sousa, coordenador do Comitê Estadual de Defesa do Petróleo pela Soberania Nacional.
No Rio, o protesto foi na Cinelândia, no centro da cidade, em apoio a greve dos professores da rede municipal. Há mais de dez dias, funcionários da Petrobras e representantes de movimentos sociais estão acampados em frente ao edifício-sede da estatal, no centro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário