Inflação pode ser reduzida sem afetar crescimento, diz artigo do La Nación
Jornal do Brasil | 24/10/2013
o economista argentino Javier Gonzalez Fraga apresenta uma teoria em que diz ser possível conter a inflação sem afetar o crescimento do país. O artigo do especialista tem destaque no jornal argentino La Nación desta quinta-feira (24/10). O texto afirma ainda que a inflação já não é um problema para a grande maioria dos países. "Há mais de 10 países com inflação superior a 10%, entre as quais a Argentina, Venezuela, Belarus e sete países africanos. A parte restante, ou seja, 95% dos países têm inflação abaixo de 10% e, mais, menos do que 5%", estima Fraga.
Segundo Fraga, a ideia de que a inflação como método de rebaixamento para esfriar a economia está atrasada em pelo menos 30 anos. Ele lembra que "na década de 70 a visão monetarista, às vezes chamada de ortodoxa, argumentou que para alcançar a estabilidade era necessário aplicar um aperto monetário, taxas de juros sobem e o congelamento da taxa de câmbio, geralmente após uma forte desvalorização. Estas propostas, impulsionada pelo FMI, falhou em quase todos os países onde foram implementadas, incluindo a Argentina, porque depois de um período de problemas de estabilidade relativa que se seguiram na atividade produtiva, onerados por elevadas taxas de juros e a valorização cambial. Geralmente, o final do experimento veio quando as dívidas privadas arrastado para a falência e os bancos tiveram de imprimir dinheiro para cobrir os depositantes e, em meio a uma corrida sobre a moeda, desvalorizar novamente", destaca o texto.
O artigo de Fraga destaca que a ideia básica comum é de que uma inflação mais baixa é desnecessária para conter a demanda via monetária, com seu impacto recessivo, mas para coordenar as demandas de cada setor para torná-los compatíveis com a oferta total. Se os empresários, sindicalistas e taxas de formuladores de políticas, monetária e fiscal, gradualmente, chegar a um acordo sobre a forma de distribuição da renda nacional não tem que recorrer tanto a inflação. Ele diz que a política de metas de inflação apresenta três elementos que constituem uma melhoria decisiva sobre a política de renda proposto: uma progressiva, metas de publicidade e acompanhamento posterior e as tendências inflacionárias obsessivos transparentes.
O economista cita e comenta a aplicação desses método em alguns países. Para ele, o Brasil teve que recorrer a recursos ortodoxos nos últimos anos, com meta de inflação programada. "Na minha opinião, a meta de 4,5% é muito ambicioso e incoerente com a situação fiscal, em especial as economias estaduais. O resultado foi altas taxas de juros, o que causou receita extraordinária, que por sua vez levou à pressões inflacionistas que reforçaram as distorções entre macroeconomia e metas. Como já constatado, não serve como solução monetária para os desequilíbrios fiscais, pelo menos nas economias emergentes", esclarece o economista.
Segundo Fraga, a ideia de que a inflação como método de rebaixamento para esfriar a economia está atrasada em pelo menos 30 anos. Ele lembra que "na década de 70 a visão monetarista, às vezes chamada de ortodoxa, argumentou que para alcançar a estabilidade era necessário aplicar um aperto monetário, taxas de juros sobem e o congelamento da taxa de câmbio, geralmente após uma forte desvalorização. Estas propostas, impulsionada pelo FMI, falhou em quase todos os países onde foram implementadas, incluindo a Argentina, porque depois de um período de problemas de estabilidade relativa que se seguiram na atividade produtiva, onerados por elevadas taxas de juros e a valorização cambial. Geralmente, o final do experimento veio quando as dívidas privadas arrastado para a falência e os bancos tiveram de imprimir dinheiro para cobrir os depositantes e, em meio a uma corrida sobre a moeda, desvalorizar novamente", destaca o texto.
O artigo de Fraga destaca que a ideia básica comum é de que uma inflação mais baixa é desnecessária para conter a demanda via monetária, com seu impacto recessivo, mas para coordenar as demandas de cada setor para torná-los compatíveis com a oferta total. Se os empresários, sindicalistas e taxas de formuladores de políticas, monetária e fiscal, gradualmente, chegar a um acordo sobre a forma de distribuição da renda nacional não tem que recorrer tanto a inflação. Ele diz que a política de metas de inflação apresenta três elementos que constituem uma melhoria decisiva sobre a política de renda proposto: uma progressiva, metas de publicidade e acompanhamento posterior e as tendências inflacionárias obsessivos transparentes.
O economista cita e comenta a aplicação desses método em alguns países. Para ele, o Brasil teve que recorrer a recursos ortodoxos nos últimos anos, com meta de inflação programada. "Na minha opinião, a meta de 4,5% é muito ambicioso e incoerente com a situação fiscal, em especial as economias estaduais. O resultado foi altas taxas de juros, o que causou receita extraordinária, que por sua vez levou à pressões inflacionistas que reforçaram as distorções entre macroeconomia e metas. Como já constatado, não serve como solução monetária para os desequilíbrios fiscais, pelo menos nas economias emergentes", esclarece o economista.
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