Capa da primeira edição da revista |
Acaba de ser lançada a revista acadêmica Marx e o Marxismo. Autodefinida como uma revista como uma publicação marxista, aberta para todos os campos do conhecimento social e para a reflexão teórica. A revista está sob o comando do NIEP-Marx (Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo) da Universidade Federal Fluminense, um grupo que defende o rigor necessário, teórico e analítico, envolvendo o debate franco entre pesquisadores.
Entendendo que a tradição materialista crítica do marxismo, com seu teor ontologicamente subversivo e revolucionário, o grupo e a revista está aberta à polêmica e ao debate, ao mesmo tempo em que exige seriedade teórica, coerência na análise empírica e pertinência no enfrentamento ao capitalismo. De maneira intransigente assume a riqueza da herança de Marx e Engels.
Entendendo que a tradição materialista crítica do marxismo, com seu teor ontologicamente subversivo e revolucionário, o grupo e a revista está aberta à polêmica e ao debate, ao mesmo tempo em que exige seriedade teórica, coerência na análise empírica e pertinência no enfrentamento ao capitalismo. De maneira intransigente assume a riqueza da herança de Marx e Engels.
A Revista Marx e o Marxismo, expressa a proposta constitutiva do NIEP Marx, defende uma concepção materialista da história, para a qual “o ser social determina a consciência social”: os homens fazem sua própria história, mas de acordo com condições que não são determinadas apenas por suas vontades, mas por situações objetivas, que envolvem dimensões materiais e sociais nas quais as ideias encontram seu pleno sentido.
O grupo diz partilhar de uma concepção humanista em seu sentido mais pleno, aquele formulado por Marx em sua crítica ao humanismo burguês. Com efeito, desde 1845, em suas Teses sobre Feuerbach, Marx afirmava que “a essência humana não é uma abstração inerente a cada indivíduo. Na realidade ela é o conjunto das relações sociais.” Somente poderemos ser plenamente singulares se imersos na fantástica riqueza de uma sociedade emancipada, que não se mede apenas em bens e índices econômicos, mas na plena socialização do conjunto da existência.
Com estreito compromisso com a historicidade e sua compreensão como um processo contraditório não linear, e sim conflitivo e complexo. Dentre as contradições que movem a transformação histórica, a principal é oposição de interesses entre os grandes grupos de homens – as classes sociais – originada quando grupos minoritários se apropriam do excedente do trabalho produzido pela maioria, algo que ocorre pelo menos desde o surgimento da propriedade privada e do Estado. Por isso, nessa concepção, “toda a história da humanidade tem sido a história da luta de classes”, como afirmam Marx e Engels no Manifesto do Partido Comunista.
A Revista está aberta para os que pretendem aprofundar o conhecimento teórico no âmbito do marxismo e, simultaneamente, enfrentar duplo o desafio da compreensão e da transformação do mundo contemporâneo.
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