quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Famílias bancam por Saúde. Governo além de gastar menos, é muito menor que com juros

Com um subfinanciamento histórico ao setor, as famílias brasileiras continuam tendo grande parte dos seus orçamentos consumida por gastos com bens e serviços de saúde. Famílias bancam 56% da conta (R$ 157 bi), já Governo destina R$ 123 bi ao setor, R$ 40 bi menos que ao Bolsa Juros. Dados que fazem parte da pesquisa Conta Satélite de Saúde, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Brasileiro gasta R$ 157 bi com Saúde
Monitor Mercantil | 18/01/2012


Com um subfinanciamento histórico ao setor, as famílias brasileiras continuam tendo grande parte dos seus orçamentos consumida por gastos com bens e serviços de saúde.

Em 2009, as famílias gastaram R$ 157,1 bilhões em bens e serviços de saúde, enquanto a administração pública desembolsou R$ 123,6 bilhões, quase R$ 40 bilhões menos que o torrado com o pagamento de juros. Já as instituições sem fins lucrativos a serviço das famílias gastaram R$ 2,9 bilhões (0,1% do PIB).

Entre 2007 e 2009, as famílias brasileiras responderam, em média, por mais da metade (56,3%) desses gastos, ou cerca de 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em todo o período.

Já os gastos da administração pública aumentaram sua participação no PIB de 3,5% para apenas 3,8% entre os dois anos. Os dados fazem parte da pesquisa Conta Satélite de Saúde, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento traz informações sobre a produção, o consumo e o comércio exterior de bens e serviços relacionados à saúde, além de dados relacionados ao trabalho e à renda nas atividades que geram esses produtos.

Dessa forma, o consumo de bens e serviços de saúde naquele ano representou 8,8% do PIB total do país, alcançando R$ 283,6 bilhões. Em 2009, as principais despesas de consumo final das famílias foram com outros serviços relacionados com atenção à saúde, como consultas médicas e odontológicas, exames laboratoriais (36,3% do total) e com medicamentos para uso humano (35,8%).

Na administração pública, 66,4% do total foram gastos com saúde pública. As despesas em unidades privadas contratadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) responderam por 10,8% e os medicamentos para distribuição gratuita representaram 5,1% dos gastos.

Já as despesas com consumo de bens e serviços de saúde no Brasil atingiram R$ 283,6 bilhões em 2009. Este valor, que inclui gastos das famílias, do governo e de instituições sem fins lucrativos, correspondeu a 8,8% do PIB naquele ano, contra 8,3% em 2008.

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