Bilionários brasileiros, parte de um ‘país’ mais rico que o Uruguai. "Bolsa Juros" põe SP em 6º no Clube do Bi. Capital paulista supera Tóquio e Los Angeles em número de bilionário, segundo a revista Forbes. Vale lembrar que, uma parte dos rendas desses bilionários advêm de rendimentos financeiros, o que explicaria essa desproporção de tantos bilionários no Brasil em comparação aos países mais ricos.
"Bolsa Juros" põe SP em 6º no Clube do Bi
Monitor Mercantil, 21/05/2011
Capital paulista supera Tóquio e Los Angeles em número de bilionários
Com o Brasil praticando os juros mais altos do mundo, São Paulo já é a sexta cidade com mais bilionários no mundo, superando lugares como Tóquio e Los Angeles, segundo a revista Forbes. Segundo o levantamento, São Paulo tem 21 bilionários (como Antônio Ermírio de Moraes e Abilio Diniz), que, juntos, acumulam patrimônio de US$ 85 bilhões - mais do dobro de todos os bens e serviços produzidos no Uruguai no ano passado, por exemplo.
Pelos critérios da revista, o Rio de Janeiro aparece a seguir, com três (entre eles Eike Batista, o mais rico do país), e Londres abriga dois bilionários brasileiros.
Em 2010, São Paulo tinha 14 bilionários no ranking, com fortuna somada de US$ 58 bilhões. Apesar do crescimento de 45% no patrimônio de 2010 para cá, a cidade não é a líder na América Latina nesse critério.
Mesmo com 12 bilionários menos que São Paulo, as pessoas mais ricas da Cidade do México detêm US$ 122 bilhões - mais da metade do total nas mãos de Carlos Slim, o homem mais rico do mundo (US$ 74 bilhões).
Rio, Santiago e Buenos Aires estão bem atrás das duas cidades. No total, 30 brasileiros são listados pela Forbes, 12 a mais que em 2010, com patrimônio de US$ 131 bilhões.
Apesar de Estados Unidos e China serem os países com maior número de bilionários, é a russa Moscou que lidera: 79 pessoas com pelo menos US$ 1 bilhão, 20 a mais que Nova York, segunda colocada. O patrimônio dos bilionários russos foi alavancado este ano pela valorização das commodities (como petróleo e gás natural), parte importante do seu portfólio.
Mesmo que muitos desses russos passem boa parte do ano em Nova York ou Londres (como Roman Abramovich, dono do clube de futebol Chelsea), a Forbes disse ter usado o critério da "residência primária" - a regra vale para todos os bilionários.
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