por Almir Cezar Filho
As empresas estão demitindos em massa no Brasil. O que nos outros países acabou acontecendo com vários meses de atraso ou mesmo anos (a indústria automobilística dos EUA já está em crise há ais de 2 anos), no Brasil foi logo a seguir que começou a crise. Isso acontece no Brasil porque o custo da demissão da mão-de-obra é muito barato.
O mesmo não acontece, nem mesmo com nossos vizinhos. Na Europa ainda há a estabilidade no emprego, no Brasil temos o triste FGTS e multa rescisória sobre o total do FGTS. O próprio FGTS é um custo diluído no custo ordinário com mão-de-obra, o chamado salário indireto. O que facilita na hora de demitir.
O curioso é que imprensa brasileira agora ataca com a proposta de redução do salário dos trabalhadores como forma de preservação nos empregos. É o papo-furado de "dividir o prejuízo da crise entre os trabalhadores e patrões".
Esquece-se que durante a bonanza e boom do ano de 2008, quando as empresas anunciaram lucros milionários, não propuseram aumentos salariais, bonus ou participação nos lucros aos seus empregados. Ñão há socialização dos lucros, mas sempre há socialização dos prejuizos.
Há pessoas que questionam e dizem que o governo cobra muitos imposto mas,eu pergunto se o governo nâo cobrasse imposto como o pais iria ser governado sem recursos financeiros, sem falar também que os industriais iriam ficar mais podre de rico do que sâo.
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