terça-feira, 21 de janeiro de 2014

2014 terá inflação de 6,01%. Prévias de janeiro já começaram em alta

Projeção da inflação anual medida pelo IPCA fica em 6,01%
Agência Brasil | 20/01/2014

A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2014, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 6% para 6,01%. Para 2015, a estimativa subiu de 5,50% para 5,60%, de acordo com a pesquisa semanal do Banco Central, divulgada às segundas-feiras.

As projeções estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. Cabe ao BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.


Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por conseqüência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Para as instituições financeiras, a taxa - que começou 2014 em 10%, deve fechar o ano em 10,75%. No último dia 15, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 0,5 ponto percentual para 10,5% ao ano.

Para 2015, as instituições financeiras acreditam que a Selic voltará a subir. A previsão para o final de 2015 é 11,5% ao ano.

A pesquisa do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi mantida em 5,45%, este ano, e em 5%, em 2015.

A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 5,92% para 5,90% este ano, e mantida em 5,50% em 2015. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), as projeções foram ajustadas de 6% para 5,96%, em 2014, e seguem em 5,50% no próximo ano.

A estimativa para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto - PIB) foi ajustada de 1,99% para 2%, em 2014, e de 2,48% para 2,50%, em 2015.

Quanto à cotação do dólar, a expectativa das instituições consultadas pelo BC segue em R$ 2,45, ao final de 2014, e passou de R$ 2,47 para R$ 2,50, no fim do próximo ano.

Inflação tem segunda alta do ano em SP
Agência Brasil | 20/01/2014

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) teve alta de 0,83%, na segunda prévia deste mês. A variação superou a primeira do ano, quando a taxa atingiu 0,74%. O grupo alimentação foi o que mais pressionou a inflação passando de 0,81% para 0,97%. 26,8%.

A segunda maior contribuição para esse avanço do IPC médio foi constatada em despesas pessoais (de 1,15% para 1,51%), seguida por habitação ? embora este grupo tenha apresentado desaceleração com variação de 0,48% ante 0,59%, na primeira prévia do ano. O grupo educação variou 2,98% ante 1,21% na prévia anterior.

Os demais grupos registraram as seguintes variações: transportes (de 0,76% para 0,71%); saúde (de 0,44% para 0,34%) e vestuário (de 0,51% para 0,33%). 

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