Diante da decisão do Governador Agnelo Queiroz em apostar no
despejo e na repressão, ao invés de negociar solução habitacional para
as famílias da Ocupação Novo Pinheirinho, em Ceilândia, os acampados
iniciaram a preparação da resistência.
O terreno foi cercado de barricadas e os moradores se preparam para
evitar um massacre. A ocupação já conta com mais de 900 famílias, muitas
das quais não tem lugar para ir, em caso de despejo.
A postura do Governo Agnelo parece anunciar a versão petista do
Massacre do Pinheirinho, feito pelo Governo do PSDB, em São José dos
Campos. Se não recuar, o GDF transformará os questionamentos do PT ao
despejo do Pinheirinho em retórica vazia. Mostrará ainda que as
diferenças entre o PT e os tucanos no trato com as lutas sociais são bem
menores do que parecem.
O MTST, diante da posição lamentável de Agnelo, expressa duas definições:
1. Organizaremos a resistência contra a tentativa de tratar o problema da moradia como caso de polícia.
2. Apelamos aos setores do PT que tenham compromisso com as lutas
sociais que intercedam junto ao GDF para evitar o conflito que pode
terminar em massacre.
3. Nossas ocupações em todo o Brasil estão de prontidão para fazer
uma mobilização nacional em caso de ataque ao Novo Pinheirinho de
Brasília.
NÃO PASSARÃO!
RESISTIREMOS!
MTST, A LUTA É PRA VALER!
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