"... o historiador não é nem um censor nem um juiz, simplesmente trata de devolver um hálito de vida ao passado humano e não de reconstruir mecanismos desumanos. Mutilará a vida todo aquele que, em suas páginas, não deixe arder a paixão, que consumiu outros homens, florescer a esperança ou chorar a decepção, todo aquele que não continue crendo como o velho bolchevique Preobrazhensky, há muito assassinado pelos seus, que pouco importa que pereça o semeador contanto que algum dia a colheita amadureça."
(Pierre Broué in "O Partido Bolchevique")
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