JORNAL DO COMMERCIO
Crise põe o Brasil na locomotiva do mundo
A crise que aflige a maioria dos países deverá aumentar a importância relativa da economia brasileira em relação ao restante do mundo. A razão é aparentemente simples: o Brasil foi uma das últimas nações a entrar tecnicamente em recessão e será quase certamente uma das primeiras a sair dela. A situação cria um cenário diferente do observado nos últimos anos. Desde o início do Plano Real, em 1995, o Brasil apresenta índices de crescimento econômico inferiores à média mundial. Agora, os sinais são de que o País irá para o pelotão da frente. Segundo projeções do World Economic Outlook, documento do Fundo Monetário Internacional (FMI), a média mundial de expansão do PIB este ano ficará em 1,3% negativo. Para o Brasil, segundo as últimas projeções conhecidas (as do boletim semanal Focus, coletado pelo Banco Central), a queda será bem menor, de 0,55%. E já há quem considere essa estimativa pessimista. "Há sinais eloquentes de que o PIB estará em quase 4% (de crescimento) já no fim deste ano", diz o ex-ministro e atual sócio-diretor da Quest Investimentos, Luiz Carlos Mendonça de Barros.
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