Honduras, país na América Central, cujo presidente recentemente eleito, tenta seguir o estilo político e estratégia de Hugo Chávez. Convocado plebiscito para reformas institucionais para hoje, domingo, 28 de junho, desencadeou ao longo dos dias que antecederam um severa crise política, à medida que os militares parecem ter desobedecido ordens de ajudar na organização do pleito, e partiram para o golpe de estado.
Militares prendem presidente de Honduras
28 de junho de 2009 • 09h47 • atualizado às 11h10
28 de junho de 2009 - EFE
Militares de Honduras prenderam o presidente do país, Manuel Zelaya, neste domingo, informou seu secretário pessoal, Eduardo Enrique Reina. A casa de Zelaya foi cercada por soldados. Cortes de luz foram registrados em diversos pontos do país.
Reina disse à imprensa local que, "com muita preocupação, a Guarda de Honra informou que o presidente foi detido pelos militares e levado a (instalações da) Força Aérea". Além de pedir ao povo e aos políticos hondurenhos que se "manifestem em defesa da democracia", o secretário afirmou que o caso "já foi denunciado à comunidade internacional".
Zelaya foi detido por militares entre 5h e 6h (8h e 9h de Brasília). Não momento da prisão, ele estava no palácio presidencial, que permanece cercado por cerca de 300 soldados. A detenção do chefe de Estado aconteceu aproximadamente duas horas antes do início da "consulta popular" convocada por Zelaya para votar uma reforma constitucional, declarada ilegal por órgãos como o Parlamento e a Suprema Corte.
Pouco mais de uma hora depois da detenção de Zelaya, por volta das 7h (10h de Brasília), a transmissão das rádios foi interrompida por instantes, mas voltou ao normal após alguns minutos. Os meios de comunicação estão pedindo à população que fique em casa e aguarde um comunicado oficial de uma autoridade não especificada.
A recusa das Forças Armadas em colaborar com o presidente na consulta mantinha o país numa situação de crise política há alguns dias. Na quarta-feira, Zelaya destituiu o chefe das Forças Armadas hondurenhas, Romeo Vásquez. Dois dias depois, o presidente disse que Vásquez continuava no cargo e que apenas havia anunciado a destituição do oficial, não chegando a executá-la.
Hondureños llegan a Palacio Presidencial para exigir el retorno del presidente Zelaya
Caracas, 28 Jun. ABN .- Hondureños, de distintos puntos de la capital, se dirigen masivamente, desde temprano horas de la mañana de este domingo, al Palacio Presidencial de Tegucigalpa, Honduras, Manuel Zelaya, en apoyo al presidente de este país, y a exigir su retorno.
Telesur reportó que camiones militares rodean la casa presidencial, y el pueblo Hondureño, continuaba llegando a la Casa de Gobierno, para reclamar a las fuerzas militares el regreso de su presidente que permanece secuestrado, luego de conocerse un golpe de Estado contra su gobierno, perpetrado por militares.
Asimismo, Florencia Salgado periodista de la Casa Presidencial, quien fue rehén de los militares que secuestraron al presidente Zelaya, relató que los militares “nos apuntaron con las armas, en el salón Morasán, y corrían por la casa. Fue algo terrible e inhumano”.
Del mismo modo, exhortó a las organizaciones de derechos humanos a pronunciarse contra este golpe de estado, “y a no permitir esta situación, porque si permitimos esto, mañana nos van a violentar los derechos de todos los hondureños, incluso de los militares”.
La periodista también exhortó a los militares a respetar los derechos humanos.
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