quarta-feira, 17 de setembro de 2025

"A Servidão do Caminho": Economia de Mercado, Pós-Modernidade e Servidão - o Paradoxo Neoliberal

Por Almir Cezar Filho

Em O Caminho da Servidão, Friedrich Hayek acusava o socialismo, o intervencionismo econômico, o Estado de bem-estar social e o planejamento estatal de conduzirem a uma "servidão": a perda das liberdades civis e a ascensão de regimes totalitários. Para Hayek, e para seus pares como Von Mises e Milton Friedman, qualquer tentativa de submeter a dinâmica do mercado à ação coletiva racional implicaria inevitavelmente na erosão da liberdade individual. No entanto, a realidade que emergiu nas últimas décadas mostra-se um espelho invertido dessa tese. O desmonte dos instrumentos de regulação estatal, a demonização do planejamento, a precarização do Estado social e a expansão desmedida da lógica mercantil não produziram liberdade, mas sim uma nova forma de servidão: a servidão ao capital financeiro, às corporações transnacionais e ao poder punitivo do Estado autoritário.

Sob a hegemonia da ideologia do livre mercado, vivemos a degradação da malha social, a desindustrialização, a explosão das crises financeiras, a inflação das commodities, a concentração de riquezas e a corrosão da esfera pública. O "mercado" — como abstração ideológica que naturaliza relações sociais e apaga conflitos — se tornou dogma inquestionável. Entretanto, esse fundamentalismo mercadológico se traduz, na prática, em anomia, precariedade e despotismo. A promessa de liberdade se converte em serviço informal, vigilância digital, escravidão por dívida e judicialização da política. O que era para ser um antídoto contra o totalitarismo, revelou-se seu fermento.

domingo, 14 de setembro de 2025

Rede, Valor e Capitalismo: Por uma Economia Sintrópica e Inteligente - A Economia & a Revolução

Economia de Rede, Inteligência de Rede, o Mercado e o Capitalismo
Uma crítica marxista e cibernética à ideologia do mercado e à entropia do capitalismo, em defesa de uma economia colaborativa, sintrópica e baseada em redes inteligentes.

por Almir Cezar Filho

Resumo

Este artigo propõe uma crítica radical à concepção do mercado como ordem espontânea natural, analisando a economia a partir do paradigma das redes complexas e da cibernética. A partir de conceitos como entropia, sintropia, planejamento, colaboração e economia participativa, argumenta-se que o capitalismo — entendido como mercado generalizado de fatores de produção — não expressa a inteligência coletiva, mas sim sua degradação. Ao invés de um sistema espontaneamente eficiente, o mercado impõe desigualdade, opressão e desperdício. A superação de sua entropia exige redes colaborativas, inteligência sintrópica e planejamento democrático. Propõem-se, como alternativas sistêmicas, os modelos da Economia Participatória (ParEcon) e da Economia Baseada em Recursos.

Introdução


A inteligência das colmeias, das florestas, das células e das sociedades humanas é, antes de tudo, uma inteligência de rede. Não se trata de uma mente centralizada emitindo comandos, mas de um entrelaçamento de interações e sinais que se propagam por múltiplos caminhos, de forma distribuída, adaptativa e, por vezes, cooperativa. A economia contemporânea — sob o véu do mercado e do capitalismo — é, em sua base, também uma rede. Mas é uma rede tensionada pela exploração, pela desigualdade, pelo comando e pela entropia.

Este artigo propõe uma crítica radical à ideia de que mercado e capitalismo são expressões naturais da inteligência coletiva. Sustenta que a economia de rede — como potencial sintrópico da colaboração social — é anterior e superior ao mercado capitalista. Para tanto, discutiremos os conceitos de rede, valor, entropia, sintropia, cooperação, cibernética e planejamento em uma perspectiva econômica crítica.

1. Rede, organismo, sociedade: o substrato da vida

Do ponto de vista biológico, um organismo é uma rede integrada de redes: tecidos são redes de células; órgãos são redes de tecidos; sistemas são redes de órgãos. O mesmo vale para a sociedade: famílias, coletivos, empresas, cidades, instituições — todos formam redes complexas de interação. Como nas colmeias, a inteligência social emerge da combinação de diferenças complementares, da partilha de recursos comuns e da constante comunicação entre seus elementos.

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Julgamento de Bolsonaro, Democracia em crise, imperialismo em ofensiva | ECONOMIA É FÁCIL

 Democracia em crise, imperialismo em ofensiva: como resistir? 
📝 Do julgamento de Bolsonaro no STF à repressão brutal a imigrantes nos EUA e Europa. Do massacre em Gaza à ameaça de intervenção na Venezuela. Do tarifaço de Trump à submissão do governo Lula. Estamos diante de uma ofensiva global da extrema direita e do imperialismo

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Tarifaço, ingerência e submissão: o Brasil entre Trump, STF e a classe dominante

Com Cyro Garcia | Economia É Fácil – Ao vivo na Rádio Censura Livre 📢 Assista, comente, compartilhe, inscreva-se e apoie a Rádio Censura Livre!

📍O novo tarifaço é mesmo um recuo ou um avanço na ofensiva imperialista dos EUA? 📍A Lei Magnitsky e a sanção a Moraes: o que está em jogo com a ingerência no STF? 📍Qual o papel da burguesia brasileira nessa crise: cúmplice ou vítima? 📍Qual deve ser a resposta da classe trabalhadora frente ao ataque imperialista?


sábado, 2 de agosto de 2025

Trump taxa o Brasil: ataque imperialista ou teatro eleitoral?

Assista em: https://www.youtube.com/live/-pixbT2fUjc

O tarifaço de 50% imposto por Donald Trump sobre produtos brasileiros expõe mais do que uma guerra comercial: revela a ofensiva imperialista dos EUA sobre o Brasil e o conjunto dos países do Sul Global.Nesta edição do Economia É Fácil, vamos analisar:

terça-feira, 15 de julho de 2025

Tarifas de Donald Trump contra o Brasil, limites da conciliação do governo Lula e a soberania nacional em jogo

📌 Nesta edição especial do Economia É Fácil, o historiador e militante socialista Cyro Garcia analisa, do ponto de vista da classe trabalhadora, a nova crise entre o Brasil e os Estados Unidos após o presidente Donald Trump anunciar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

▶️Como o governo Lula responde a essa chantagem imperialista? Por que a extrema direita bolsonarista comemora enquanto a esquerda institucional silencia? E qual o papel dos BRICS, da reindustrialização e da luta por soberania nesse novo tabuleiro geopolítico?



sábado, 12 de julho de 2025

99 anos do livro `"Nova Economia" de Eugeny Preobrazhensky

por Almir Cezar Filho

Eugeny Preobrazhensky
(foto colorizada)
O livro Nova Economia, como é mais conhecido, ou no original Nova Economia: uma tentativa de uma análise teórica da economia soviética (no original em russo: Novaia ekonomika: Opy t teoreticheskogo analiza sovetskogo khoziaistva) foi escrito pelo economista russo e bolchevique Eugeny Preobrajensky e publicado em 1926.

É considerada sua oppus magnus, embora seja o livro O ABC do Comunismo, coescrita com Nikolai Bukharin, a mais conhecida. O livro A Nova Economia - cujo Capítulo II foi publicado pela primeira vez em agosto de 1924, em Moscou, como um artigo científico - constituiu um dos principais textos econômicos do período. Até hoje, trata-se de uma das mais audaciosas e mais profundas obras de análise teórica da economia soviética do período dos anos de 1920, época pautada pela transição da economia russa ao socialismo, e surgimento do tema do "desenvolvimento econômico".

Por que o título "Nova Economia"?

O título alude a ideia que na URSS daquele período é preciso de uma nova teoria econômica (por isso, muitas vez a tradução se refere como "Nova Econômica") - própria aos dilemas particulares que tanto a ciência como sistema econômico de transição ao socialismo vive - e que a Economia tradicional não oferece respostas. E que, por sua vez, o Marxismo também não. A alternativas aos marxistas seriam desenvolver novas formulações teóricas, recorrendo as bases metodológicas da Economia Política marxista.

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Trump impõe tarifa contra o Brasil – Chantagem imperialista e ataque à soberania

Live especial do programa Economia É Fácil 🎙️

🎯 Tema: Trump impõe tarifa contra o Brasil – Chantagem imperialista e ataque à soberania

Vamos debater o que está por trás da decisão de Trump de taxar em 50% os produtos brasileiros. Uma guerra comercial? Pressão política?
📉 Qual o impacto para a economia nacional e o projeto de reindustrialização?
✊ E qual deve ser a resposta do povo brasileiro?



🎥 Assista agora: 🔗 https://youtube.com/live/0urpU4fajVc

Com apresentação de Almir Cezar Filho
📡 Pela Rádio Censura Livre — mídia independente e popular!

#TrumpTireAsMãosDoBrasil #EconomiaÉFácil #CensuraLivre #Live #Imperialismo #BolsonaroNaPrisão #SoberaniaNacional

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Crise na Avibras: a indústria brasileira vai morrer? | ECONOMIA É FÁCIL

Com Weller Gonçalves, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, e apresentação de Almir Cezar.
A maior empresa de defesa do Brasil está afundada em dívidas, salários atrasados e risco de fechamento definitivo. Enquanto isso, o governo compra armas dos EUA e de Israel e vira as costas para a indústria nacional. Neste episódio do Economia É Fácil, vamos debater:
👉 Por que a Avibras chegou a esse ponto?
👉 Qual o papel da financeirização e da política de austeridade?
👉 O que essa crise revela sobre o projeto de desenvolvimento nacional?
👉 A geopolíticaE qual a responsabilidade do governo Lula?

✅ O futuro da reindustrialização e da soberania brasileira
✅ A dependência militar e tecnológica
✅ O papel estratégico da indústria bélica
✅ E a luta dos trabalhadores por salários e dignidade




terça-feira, 1 de julho de 2025

🎙️ 15 Anos da ERCE: História, Desafios e a Luta pela Reestruturação dos Cargos Específicos

🎙️ Live Especial – 15 ANOS DA ERCE
Nesta transmissão histórica, vamos resgatar a trajetória de criação da Estrutura dos Cargos Específicos (ERCE), que há 15 anos reúne arquitetos, engenheiros, economistas, estatísticos e geólogos do Poder Executivo Federal.
A live traz uma reflexão sobre:
🔹 A história e as motivações que levaram à aprovação da Lei 12.277/2010.
🔹 Os desafios vividos pelos servidores na implantação da ERCE.
🔹 A luta permanente pela revalorização, atualização salarial e reestruturação da carreira.
🔹 A importância estratégica da ERCE para as políticas públicas, a infraestrutura governamental e o desenvolvimento do Brasil.
🔹 A defesa de um serviço público qualificado, autônomo e comprometido com o interesse coletivo.
Com convidados especiais e a participação do público ao vivo!

Assista aqui: https://youtube.com/live/P8pCKWyab4A

🗓️ Data: 30/06 🕗 Horário: 20h 📡 Transmissão ao vivo pela Rádio Censura Livre
✊ Participe, comente e compartilhe! Valorizar o servidor público é defender o futuro do Brasil.
#ERCE #SINAEG #ServidorPúblico #ValorizaçãoJá #Economistas #Engenheiros #Arquitetos #Estatísticos #Geólogos #ServiçoPúblico #RádioCensuraLivre

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Oriente Médio: Como resolver de vez a escalada e sucessão infinita de conflitos

Neste corte do Economia É Fácil, o economista Almir Cezar Filho apresenta a Proposta Política diante da escalada militar no Oriente Médio e da ofensiva israelense contra o povo palestino.
Defende que a solidariedade internacional deve ir além das denúncias e se articular com uma estratégia revolucionária de transformação da região, pautada em quatro pontos centrais:
1️⃣ A necessidade de uma guerra total contra Israel, como resposta legítima ao genocídio e à ocupação.
2️⃣ A combinação dessa luta com uma nova Primavera Árabe, mobilizando milhões de trabalhadores e jovens contra todas as ditaduras.
3️⃣ A crítica ao caráter burguês e repressivo do regime iraniano, que instrumentaliza a causa palestina.
4️⃣ A defesa da luta revolucionária socialista no Oriente Médio, conectando a libertação nacional com a emancipação social.




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domingo, 29 de junho de 2025

A solidariedade mundial à luta do povo palestino é parte essencial da resistência

No corte do Economia É Fácil, o economista Almir Cezar Filho apresenta as propostas de solidariedade internacional e mobilizações em apoio ao povo palestino diante do genocídio em Gaza e dos ataques israelenses. Destaca a importância de ações concretas e unitárias, como:
🟢 A Flotilha da Liberdade, que rompe simbolicamente o bloqueio de Gaza e denuncia os crimes de guerra.
🟢 A Marcha Global para Gaza e a luta contra a repressão do Egito ao povo palestino.
🟢 O papel decisivo das massas árabes e da juventude no mundo todo, mobilizadas em defesa da Palestina.
O vídeo também recupera a proposta política que defende uma campanha mundial de solidariedade ativa e pressão sobre os governos cúmplices de Israel.
🔗https://youtu.be/ltP4N1cfZWc

✊ Assista, informe-se e fortaleça a luta pela Palestina livre, do Rio ao Mar!

sábado, 28 de junho de 2025

O confronto dos aiatolás do Irã com Israel é produto das contradições desse regime

 No corte especial do Economia É Fácil, o economista e editor do programa Almir Cezar Filho analisa as origens do confronto entre o regime dos aiatolás do Irã e o Estado de Israel, destacando que essa tensão permanente não é apenas fruto de disputas regionais, mas também das profundas contradições internas do próprio regime iraniano. 🟢 Ditadura teocrática e repressão interna contra a população iraniana. 🟢 Um projeto anti-imperialista parcial e seletivo, que não esconde alianças oportunistas. 🟢 Relações estratégicas com China e Rússia. 🟢 Intervenções e apoios a grupos armados no Iraque, Síria, Líbano e Iêmen. Entender essas contradições é fundamental para quem defende a paz e a autodeterminação dos povos sem cair na lógica de blocos autoritários que instrumentalizam causas legítimas em benefício próprio.

📼https://youtu.be/OlFqy3akimo



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sexta-feira, 27 de junho de 2025

PODCAST | Inflação desacelera. Mas bolso do brasileiro segue sofrendo


📻https://creators.spotify.com/pod/show/webradiocensuralivre/episodes/ECONOMIA--FCIL---Inflao-desacelera--Mas-bolso-do-brasileiro-segue-sofrendo-2662025-e34qflv

Hoje o noticiário econômico anunciou:
📉 “A inflação caiu! O IPCA-15 desacelerou em junho!”

Mas... e o povo?
⚡ A conta de luz subiu.
💧 A água encareceu.
🍛 Comer fora continua pesando no bolso.
🚇 O transporte não aliviou.
🩺 O plano de saúde não para de subir.

Como pode a inflação desacelerar e o salário continuar encurtando?

No Economia É Fácil de hoje, vamos te mostrar o que os dados escondem — e o que a grande imprensa não quer explicar:
📊 A inflação no Brasil não é de consumo exagerado nem de gasto público.
⚠️ É de tarifas, serviços essenciais e um modelo econômico que joga a conta nas costas da classe trabalhadora.

Vamos analisar os dados, comparar com a série histórica e discutir caminhos para um outro projeto de economia.

Fica com a gente, curta, compartilhe, se inscreva no canal da Rádio Censura Livre.
E, se está ouvindo pelo Spotify, marca como favorito e dá aquelas cinco estrelas que ajudam demais.

Porque aqui, a economia é explicada de forma crítica — e sempre do lado do povo.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Inflação desacelera. Mas bolso do brasileiro segue sofrendo | ECONOMIA É FÁCIL

📊 Inflação e o IPCA-15 de junho/2025: queda ou ilusão? O que a mídia não te explica

O IBGE divulgou que o IPCA-15 desacelerou para 0,26% em junho, mas o custo de vida continua pesando no bolso da população. Neste episódio, vamos analisar os dados por trás do índice, comparar com a série histórica e mostrar por que a sensação de carestia persiste — mesmo quando o governo tenta passar a ideia de alívio. ⚠️ Luz, água, comida fora de casa, saúde e aluguel continuam subindo. 📉 Preço do tomate caiu. Mas e o plano de saúde? E a energia elétrica com bandeira vermelha? 🎥 Ao vivo com gráficos, dados e análise crítica — porque a economia também é uma trincheira de luta. 🎙️ Com apresentação de Almir Cezar, economista e editor do Economia É Fácil. 🗓️ Quinta, 12/06 – às 21h

quarta-feira, 25 de junho de 2025

As guerras permanentes de Israel são tanto a causa como resultado de graves crises internas

Neste corte do Economia É Fácil, o economista Almir Cezar Filho analisa como a escalada militar de Israel contra Gaza e o Irã se conecta à profunda crise política, social e econômica que abala o país.
O vídeo mostra que, apesar da retórica de força, Netanyahu enfrenta uma situação cada vez mais insustentável:
🔵 Divisão interna da sociedade israelense, com protestos massivos contra o governo e seu projeto de guerra permanente.
🔵 Pressão das elites econômicas e do setor de tecnologia, temerosas do impacto do conflito sobre os negócios e investimentos.
🔵 Mobilizações de reservistas, greves e recusa de setores militares a seguir sustentando as operações.
🔵 Fuga de investimentos e empresas estrangeiras, alimentada pelo boicote internacional (BDS) e pelo desgaste diplomático.
🔵 Comparação com o regime de apartheid da África do Sul, que também enfrentou isolamento econômico antes de cair.
🔵 A crise institucional com a Suprema Corte e a possibilidade real de queda do governo.
Destaca que o cerco econômico e a resistência popular — tanto em Israel quanto internacionalmente — podem acelerar mudanças históricas na região.

 

https://youtu.be/yeIeqdX8T7g

terça-feira, 24 de junho de 2025

Gaza foi o prelúdio da ação de Israel no Irã e vive um impasse militar de Netanyahu

Neste corte do Economia É Fácil, o economista Almir Cezar Filho analisa a crise militar que Israel enfrenta na Faixa de Gaza e o fracasso do governo Netanyahu em alcançar seus objetivos estratégicos. O vídeo mostra como, apesar da brutalidade dos ataques, a resistência popular palestina permanece firme e impõe limites concretos à ocupação: 🟥 Objetivos militares declarados por Israel seguem não atingidos, mesmo após meses de bombardeios. 🟥 A dificuldade de anexar e expulsar a população torna o projeto colonial insustentável. 🟥 O isolamento internacional de Israel cresce com protestos e campanhas de boicote em todo o mundo. 🟥 A crise política e social interna se aprofunda, ameaçando a estabilidade do governo Netanyahu. Destaca que Gaza tornou-se o símbolo da luta anticolonial do nosso tempo — e que a solidariedade internacional é decisiva para derrotar o projeto de limpeza étnica.

🔗https://youtu.be/xdcNAj1Loy4

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Ataques de Israel e a resposta do Irã: uma nova e grave escalada de muitas décadas

Neste corte do Economia É Fácil, o economista Almir Cezar Filho analisa a crise militar que Israel enfrenta na Faixa de Gaza e o fracasso do governo Netanyahu em alcançar seus objetivos estratégicos. O vídeo mostra como, apesar da brutalidade dos ataques, a resistência popular palestina permanece firme e impõe limites concretos à ocupação: 🟥 Objetivos militares declarados por Israel seguem não atingidos, mesmo após meses de bombardeios. 🟥 A dificuldade de anexar e expulsar a população torna o projeto colonial insustentável. 🟥 O isolamento internacional de Israel cresce com protestos e campanhas de boicote em todo o mundo. 🟥 A crise política e social interna se aprofunda, ameaçando a estabilidade do governo Netanyahu. Destaca que Gaza tornou-se o símbolo da luta anticolonial do nosso tempo — e que a solidariedade internacional é decisiva para derrotar o projeto de limpeza étnica. 🔗https://youtu.be/hdKrC0Kd8Yk

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sexta-feira, 20 de junho de 2025

Irã x Israel: Nova Escalada. Oriente Médio em Chamas e os Riscos ao Mundo - Quem é que lucra?

Analisamos os ataques aéreos de Israel contra o Irã, a resposta iraniana, a situação em Gaza e o papel dos EUA e outras potências na escalada militar no Oriente Médio. Qual o cenário que se desenha? Quais os interesses em jogo? E como os povos da região resistem?



🔹 1. A Nova Escalada Militar Israel x Irã
🔹 2. Crise em Gaza e Impasse Militar de Netanyahu
🔹 3. Crise Política e Social em Israel
🔹 4. A Crise Econômica de Israel
🔹 5. Papel dos EUA e Contradições no Imperialismo
🔹 6. O Regime Iraniano: Ditadura e Contradições
🔹 7. Solidariedade Internacional e Mobilizações
🔹 8. Proposta Política

📺 https://youtube.com/live/n0zp_aiQBRg

Bolsonaro e aliados no banco dos réus no STF pela trama golpista. 02 nos EUA: sanção contra Xandão?

 https://youtu.be/6gqEBHZiZcE




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quinta-feira, 19 de junho de 2025

Novo giro internacional de Lula: França (UE), Canadá (G7). Uma alternativa à dominação dos EUA? Geopolítica ou Imperialismo

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🔗https://youtu.be/mezK3myKG3M



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quarta-feira, 18 de junho de 2025

A Rússia e Ucrânia está longe de um cessar-fogo. É o imperialismo que não deixa

 📼https://youtu.be/Mb3a1AcdpuI


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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Gaza: ONU denúncia os massacres. Europa ameaça romper com Israel. Netanyahu prossegue com guerras.

 https://youtu.be/6Dk3yRloVK4


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quarta-feira, 11 de junho de 2025

PROFESSORES EM GREVE, ESCOLA EM CRISE: QUEM PAGA ESSA CONTA?

🎙 Nova edição do Economia É Fácil
🗓 Quinta, 12/06 – às 21h
📍 Rádio Censura Livre

👨‍🏫 Entrevista com o professor Paulo Reis, da rede pública do DF, e profª Vanessa Portugal, da rede de Belo Horizonte/MG sobre:
✅ Greve, corte de ponto e repressão judicial
✅ Ataques ao Fundeb e arrocho salarial
✅ Saúde mental, assédio e metas abusivas
✅ Riscos do “apagão” de professores
✅ O papel da educação no orçamento público
✊🏾 Educação é investimento, não despesa. Valorizar o magistério é lutar pelo futuro do país!

🔗https://www.youtube.com/live/pbZRSPEwxnk?si=6rch3Rtqy0DfiFXj


#educação 
#professor 
#greve
#fundeb                  

sábado, 7 de junho de 2025

A Economia e a Revolução: os elementos básicos para uma Economia Política da Transformação Social no Século XXI

 Sínteses que permeiam uma Teoria Contemporânea Marxista do Desenvolvimento Capitalista

Por Almir Cezar Filho

Introdução

A compreensão das dinâmicas contemporâneas do desenvolvimento econômico exige, mais do que nunca, um retorno crítico e criativo à tradição marxista. Em tempos marcados por crises recorrentes, desigualdades estruturais e reconfigurações globais, a economia política não pode prescindir de uma leitura totalizante do capitalismo enquanto sistema mundial e historicamente determinado.

Este capítulo introdutório propõe reunir os fundamentos de uma teoria contemporânea do desenvolvimento econômico capitalista à luz do marxismo, articulando a dinâmica da economia com os processos políticos, a estrutura social e as determinações extraeconômicas que moldam o movimento do capital e da luta de classes.

A partir do princípio do desenvolvimento desigual e combinado — que recusa as falsas simetrias dos modelos linear-evolutivos —, buscamos uma abordagem dialética e tridimensional da realidade. O desenvolvimento não se dá como trajetória homogênea ou universal, mas como expressão de múltiplos modos de produção articulados desigualmente dentro de um sistema global hierarquizado. Essa heterogeneidade é constitutiva do capitalismo, que, ao se expandir e buscar sua autorreprodução, incorpora formas sociais e produtivas distintas em escalas nacional e internacional. Portanto, a teoria do desenvolvimento deve partir da totalidade concreta, reconhecendo as mediações entre as estruturas econômicas nacionais, as lutas de classe e a inserção no sistema interestatal capitalista.

A revolução — entendida como salto histórico, ruptura da continuidade evolutiva e precipitação de contradições não resolvidas — é um elemento essencial para compreender tanto as mutações estruturais do capitalismo quanto as possibilidades de sua superação. Mais do que consequência de crises econômicas, a revolução pode ser seu motor. A história do século XX oferece múltiplas expressões dessa dinâmica: do Estado operário burocratizado à social-democracia do bem-estar, passando pelos nacionalismos desenvolvimentistas da periferia. Tais experiências, ainda que marcadas por limites e derrotas, alteraram profundamente as formas de organização produtiva, o papel do Estado e as mentalidades sociais — elementos que permanecem decisivos na configuração do presente.

Este texto parte, portanto, da premissa de que o capitalismo deve ser apreendido como totalidade contraditória, cuja estrutura e dinâmica são determinadas por leis econômicas internas (como a lei do valor e da acumulação) e por determinações extraeconômicas (como a política, a ideologia, a moral, o direito e as relações interestatais). A análise da conjuntura, das flutuações cíclicas, da política econômica e da inserção internacional de cada país não pode ser feita sem essa perspectiva de longa duração, que recusa o imediatismo da análise econômica convencional e resgata o horizonte da transformação revolucionária como categoria estratégica e analítica.

1. O Conceito de Desenvolvimento Econômico na Tradição Marxista

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Da Ucrânia a Gaza, do G7 ao STF | ECONOMIA É FÁCIL

🔗Link para assistir: https://youtube.com/live/qed6bDgkQkg

📺 ECONOMIA É FÁCIL #ConjunturaMensal | Com Cyro Garcia 🌍 O mundo está em chamas — e o Brasil no centro de disputas cada vez mais intensas. Nesta edição de Economia É Fácil, o historiador, professor e militante de esquerda Cyro Garcia analisa conosco os principais fatos da conjuntura nacional e internacional:

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Lula amigo de Xi e Putin? Articulações geopolíticas do Brasil na Rússia e na China

 🔗https://youtu.be/5r__AlWS_DM

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terça-feira, 3 de junho de 2025

Coerência Motivacional Retroativa - Infográfico Conceitual

Por Almir Cezar Filho


1️⃣ Problema: O Sentido da Ação Histórica

❓ O que justifica uma ação política ou histórica?
✔️ Vencer uma batalha é suficiente?
✔️ Impedir uma medida regressiva basta?
🔑 Ou precisamos garantir que a vitória preserve a razão pela qual lutamos?


2️⃣ Hipótese Central

🌀 Coerência Motivacional Retroativa

Alterar o passado é possível, desde que o novo futuro justifique a motivação original da ação.

Síntese:
✔️ O tempo pode mudar → mas não pode perder o sentido que o impulsionou.
✔️ A ação só é válida se manter ou recriar a motivação que a originou.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

A guerra comercial EUA vs. China esconde uma luta pela ordem global capitalista, por Cyro Garcia

 https://youtu.be/ALJCqgBu-Ho?si=tK0L2YqRnOFj43fw


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domingo, 1 de junho de 2025

Ucrânia e Gaza: Duas guerras, um mesmo interesse do imperialismo

🔗https://youtu.be/9fJZHzvcDlw?si=QbtKJvD9cGcs3rUG


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quinta-feira, 29 de maio de 2025

TEMPO, PLANEJAMENTO E TRANSFORMAÇÃO: A coerência motivacional retroativa como princípio para a teoria econômica, a política pública e o fomento ao desenvolvimento

Um ensaio heurístico-dialético aplicada à Economia


Por Almir Cezar Filho


Vivemos em um tempo de incertezas profundas, marcado por choques externos, transições tecnológicas aceleradas e limites ambientais. Nesse contexto, cresce a exigência por políticas públicas que não apenas resolvam problemas imediatos, mas que preservem a coerência estratégica e histórica de seus objetivos. Este ensaio propõe uma lente alternativa para pensar a racionalidade econômica e a ação governamental no tempo: a coerência motivacional retroativa.

Este ensaio propõe uma lente alternativa para pensar a racionalidade econômica e a ação governamental no tempo: a coerência motivacional retroativa.

Trata-se de uma heurística — ou seja, uma regra prática orientadora que ajuda a pensar e agir em cenários complexos, instáveis ou incertos. Heurísticas não pretendem fornecer soluções fechadas, mas sim guiar decisões eficazes quando os modelos tradicionais não dão conta da realidade. No planejamento e na formulação de políticas públicas, esse tipo de ferramenta é essencial, pois permite alinhar intenção e efeito mesmo quando as condições mudam e os resultados são parcialmente imprevisíveis.

Originalmente inspirada por reflexões filosóficas e paradoxos da literatura de ficção científica, essa noção assume aqui um novo papel: o de princípio heurístico para o planejamento e o fomento ao desenvolvimento. Ela parte de uma pergunta fundamental: uma política continua justificável quando seus efeitos anulam ou distorcem os fins que a motivaram? Em outras palavras, os resultados de uma intervenção pública ainda legitimam a motivação que a originou?

A Economia contemporânea já opera com modelos baseados em expectativas retroalimentadas, como no caso das expectativas racionais. Entretanto, a teoria da coerência motivacional retroativa sugere um passo além: considerar não apenas as consequências econômicas previstas, mas a manutenção ou transformação da motivação que justifica as decisões.

Políticas econômicas ou movimentos de mercado só se sustentam historicamente se os efeitos retroativos dessas ações reproduzem ou atualizam a motivação que as impulsionou.

Exemplo: Um país adota uma política de juros altos para conter a inflação. Se, de fato, a inflação cai, mas ao custo de uma recessão prolongada, desemprego em massa e precarização social, a motivação original — estabilizar a economia — pode perder sua legitimidade.

Nesse caso, os sujeitos sociais/agentes econômicos exigem mudanças, ou até reversão, na política econômica, mesmo que ainda esteja em curso ou até nem tenha completado/finalizado a sua atuação. Isto é, a ação entra em contradição retroativa: os meios deslegitimam o fim.

Esse critério permite uma avaliação histórica da legitimidade das políticas econômicas, não apenas em termos de eficácia técnica, mas de coerência estratégica ao longo do tempo.


1. A Crise da Causalidade Linear nas Políticas Econômicas

Grande parte da teoria econômica moderna opera com um modelo de causalidade linear: políticas geram efeitos que, por sua vez, são avaliados por indicadores. Entretanto, crises sucessivas — como a estagflação, o colapso financeiro de 2008, ou os efeitos distributivos regressivos de reformas estruturais — mostraram que resultados econômicos podem deslegitimar a intenção original de uma política.

A lógica da coerência motivacional retroativa propõe, nesse cenário, um teste de consistência estratégica ao longo do tempo. Uma ação econômica ou institucional só se sustenta se os contextos que ela gera ainda justificam a sua adoção — ou reconfiguram, de forma coerente, sua motivação inicial.

Esse problema decorre, em parte, da persistência do raciocínio causal linear e do uso sistemático do ceteris paribus nos modelos econômicos, que isolam variáveis como se o restante do sistema permanecesse inalterado. No mundo real, porém, as políticas públicas e as decisões econômicas operam em contextos dinâmicos e interativos, onde cada ação modifica as condições iniciais e afeta outras variáveis relevantes. A coerência motivacional retroativa se apresenta, nesse cenário, como uma alternativa mais adequada: ela rejeita a fixação artificial de parâmetros e propõe um critério de causalidade histórico-dinâmica, em que a ação só se justifica se seus efeitos preservarem — ou reconfigurarem de modo legítimo — a motivação que a originou.

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Uma teoria dialética da coerência temporal com implicações para a economia, a história, a luta social (…e a ficção científica)

Por Almir Cezar Filho


Vivemos um tempo em que a realidade parece escapar pelas frestas e o futuro se dissolve em incertezas. Talvez, diante disso, devêssemos pausar e encarar uma pergunta incômoda: o que realmente justifica uma ação política ou histórica? Basta vencer uma batalha? Impedir uma medida regressiva é suficiente? Ou é preciso mais: garantir que nossas vitórias preservem, no tempo, a razão pela qual lutamos?

Hoje, a ação parece cada vez mais desconectada de suas consequências. O futuro, quando não é temido, é descartado. Crises superpostas, decisões apressadas, mobilizações frustradas e retrocessos disfarçados de avanços formam o pano de fundo deste cenário. O que, então, justifica uma ação histórica? Basta o êxito imediato ou devemos considerar se a vitória mantém viva a coerência com o projeto que a motivou?

Este ensaio propõe uma reflexão filosófica que parte de uma especulação provocadora — a hipótese da viagem no tempo — para propor uma teoria com implicações políticas, históricas e éticas: a da coerência motivacional retroativa. Inspirada nos paradoxos clássicos da ficção científica, essa hipótese convida a pensar não apenas sobre os limites da causalidade, mas sobre o próprio sentido das transformações que buscamos. O tempo, aqui, não é mero cenário das ações humanas, mas um espelho crítico que interroga: nossas ações ainda fazem sentido, depois de realizadas?

O paradoxo temporal — a possibilidade de uma viagem ao passado alterar o futuro a ponto de impedir a própria viagem — tornou-se um tema recorrente na ficção científica moderna. De O Exterminador do Futuro a Dark, de Looper a Interestelar, a obsessão narrativa por curvar, refazer ou corrigir o tempo expressa uma ansiedade histórica profunda da nossa era. Em tempos de colapso ambiental, instabilidade democrática e avanços tecnológicos acelerados, o desejo de voltar atrás e refazer bifurcações perdidas transformou-se num anseio coletivo, mascarado de entretenimento.

Porém, a ficção científica nunca foi apenas escapismo. Ela funciona como um laboratório filosófico da razão humana, onde hipóteses radicais são testadas em cenários simbólicos. Em um mundo que parece girar mais rápido do que nossa capacidade de compreendê-lo, a sci-fi fornece não apenas metáforas potentes, mas estruturas lógicas alternativas para pensar tempo, causalidade, responsabilidade e agência. Ao encenar paradoxos temporais, a arte nos ensina a enfrentar as contradições do presente com rigor e, quem sabe, a encontrar saídas.

Mais que um gênero, a ficção científica opera como dispositivo epistemológico e estratégico. Ela antecipa tecnologias, projeta sistemas sociais, modelos econômicos alternativos, cenários de escassez, colapso ou utopia — oferecendo ferramentas heurísticas a campos como a economia, a sociologia, o urbanismo, a engenharia e o planejamento político. Modelos econômicos pós-trabalho, sociedades baseadas em inteligência artificial, crises de recursos ou reorganizações estatais: tudo isso foi primeiramente explorado pela ficção, antes de se tornar pauta nos fóruns da política global.

Nesse sentido, a ficção científica também é um instrumento de luta para os movimentos sociais. Ao imaginar futuros possíveis — e, às vezes, futuros a evitar — rompe com o fatalismo histórico e o estreitamento do imaginário imposto pelas ideologias dominantes. Permite que os movimentos populares formulem estratégias de longo prazo, reconstruam narrativas e visualizem o impacto sistêmico de suas ações — inclusive em termos temporais: coerência entre meios e fins, entre causas e efeitos. O tempo, nesse contexto, deixa de ser fluxo linear e passa a ser campo simbólico e estratégico a ser disputado.

Falo também de um lugar pessoal. Desde a infância fui marcado pelas sagas de Star Wars e Star Trek. Em suas galáxias distantes e futuros especulativos, não vi apenas naves e batalhas, mas projetos de sociedade. Star Trek me apresentou, ainda criança, a ideia de uma federação interplanetária onde o conhecimento e a cooperação superam a escassez. Star Wars, por outro lado, me ensinou que impérios caem — mas apenas quando a resistência se organiza e ousa imaginar alternativas. Essas obras, embora distintas, foram decisivas para meu despertar intelectual, moldando meu interesse pela economia e meu posicionamento político à esquerda: crítico às desigualdades, atento às estruturas de poder e comprometido com a ideia de que outros futuros são possíveis — mas que é preciso agir com coerência entre o que se sonha e o que se constrói no tempo.

Assim, proponho uma provocação filosófica com consequências muito concretas: e se fosse possível voltar no tempo e mudar o passado, mas apenas se o novo futuro ainda justificasse a viagem no tempo que o provocou? Esse princípio evitaria os famigerados paradoxos temporais e preservaria uma lógica: o tempo pode mudar, mas não pode perder o sentido que o impulsionou. A coerência motivacional retroativa não precisa ficar restrita ao domínio dos paradoxos: ela oferece uma lente original para pensar a história, a economia e a conjuntura política.

VI. Conclusões

[...]

4. Tempo, sentido e compromisso

A metáfora clássica do tempo como uma linha reta já não dá conta da complexidade histórica contemporânea. A História não anda em linha: ela gira, bifurca, se dobra, e, frequentemente, nos obriga a retornar — se não fisicamente, como nas narrativas de ficção científica, ao menos simbolicamente, para corrigir, reavaliar e recolocar sentido onde ele se perdeu.

Talvez esta seja a verdadeira tarefa da política em tempos de crise:
agir com a consciência de que o tempo exige coerência.
Não é o futuro que redime o passado, mas a capacidade de manter viva a motivação histórica da ação, mesmo após os seus efeitos.

A coerência motivacional retroativa nos oferece mais do que uma teoria especulativa: oferece um critério ético e estratégico para evitar tanto o cinismo do poder quanto a ingenuidade do ativismo vazio.

Ela nos ensina que transformar o mundo não basta:
é preciso transformá-lo de tal modo que, ao olharmos para trás, ainda nos reconheçamos no gesto que o fez possível.


PARADOXOS TEMPORAIS: Causalidade retroativa, plasticidade do tempo e preservação motivacional



Uma Teoria Dialética heurística da Coerência Temporal com usos para a Economia, História, Luta Social (…e Sci-Fi)

Por Almir Cezar Filho

Assista também: https://youtube.com/shorts/MVdN4IDnXzM

Vivemos um tempo em que a realidade parece escapar pelas frestas e o futuro se dissolve em incertezas. Talvez, diante disso, devêssemos pausar e encarar uma pergunta incômoda: o que realmente justifica uma ação política ou histórica? Basta vencer uma batalha? Impedir uma medida regressiva é suficiente? Ou é preciso mais: garantir que nossas vitórias preservem, no tempo, a razão pela qual lutamos?

Hoje, a ação parece cada vez mais desconectada de suas consequências. O futuro, quando não é temido, é descartado. Crises superpostas, decisões apressadas, mobilizações frustradas e retrocessos disfarçados de avanços formam o pano de fundo deste cenário. O que, então, justifica uma ação histórica? Basta o êxito imediato ou devemos considerar se a vitória mantém viva a coerência com o projeto que a motivou?

Este ensaio propõe uma reflexão filosófica que parte de uma especulação provocadora — a hipótese da viagem no tempo — para propor uma teoria com implicações políticas, históricas e éticas: a da coerência motivacional retroativa. Inspirada nos paradoxos clássicos da ficção científica, esta hipótese convida a pensar não apenas sobre os limites da causalidade, mas sobre o próprio sentido das transformações que buscamos. O tempo, aqui, não é mero cenário das ações humanas, mas um espelho crítico que interroga: nossas ações ainda fazem sentido, depois de realizadas?

O paradoxo temporal — a possibilidade de uma viagem ao passado alterar o futuro a ponto de impedir a própria viagem — tornou-se um tema recorrente na ficção científica moderna. De O Exterminador do Futuro a Dark, de Looper a Interestelar, a obsessão narrativa por curvar, refazer ou corrigir o tempo expressa uma ansiedade histórica profunda da nossa era. Em tempos de colapso ambiental, instabilidade democrática e avanços tecnológicos acelerados, o desejo de voltar atrás e refazer bifurcações perdidas transformou-se num anseio coletivo, mascarado de entretenimento.

Porém, a ficção científica nunca foi apenas escapismo. Ela funciona como um laboratório filosófico da razão humana, onde hipóteses radicais são testadas em cenários simbólicos. Em um mundo que parece girar mais rápido do que nossa capacidade de compreendê-lo, a sci-fi fornece não apenas metáforas potentes, mas estruturas lógicas alternativas para pensar tempo, causalidade, responsabilidade e agência. Ao encenar paradoxos temporais, a arte nos ensina a enfrentar as contradições do presente com rigor e, quem sabe, a encontrar saídas.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Paradoxo Temporal: Você já imaginou mudar o passado… sem destruir o sentido da sua própria ação? 🤯

Você já imaginou mudar o passado… sem destruir o sentido da sua própria ação? 🤯
Neste vídeo, apresentamos a Coerência Motivacional Retroativa, uma teoria dialética poderosa em heurística que conecta viagem no tempo, transformação social e estratégia política.
Partimos da ficção científica — de "O Exterminador do Futuro" a "Dark" — para propor uma reflexão profunda: não basta transformar, é preciso preservar o sentido da transformação!


👉 Aplicações práticas para a Economia, História, Luta Social… e, claro, para a Ficção Científica!
👉 Descubra como a ação política pode ser coerente com seus próprios fundamentos, mesmo em tempos de crise e incerteza.
🔗Link: https://youtube.com/shorts/MVdN4IDnXzM

Debate sobre o ciclo capitalista de longo prazo entre Trotski vs. Kondratiev e a solução pelas categorias "regulação" e "direção"

Por Almir Cezar Filho

📊 O debate entre Kondratiev e Trotski sobre a dinâmica de longo prazo do capitalismo marcou a teoria marxista. Neste vídeo, explicamos de forma rápida e clara por que a solução passa pela síntese entre dois conceitos: regulação pela lei do valor e direção política.
Descubra como superar o velho dilema entre economicismo e politicismo!
⚙️ Regulação → estrutura os ciclos econômicos 🧭 Direção → conduz o desenvolvimento histórico

Assista - clique aqui: https://youtube.com/shorts/P23hn6w1Asg

sábado, 24 de maio de 2025

No Brasil, quem vive do trabalho paga imposto pesado, quem vive de renda... não paga nada!

 💰 Desde 1995, lucros e dividendos distribuídos a acionistas são isentos, enquanto trabalhadores arcam com até 27,5% de IR. Neste vídeo, desmontamos os mitos sobre a chamada “bitributação” e mostramos por que tributar lucros e dividendos é o mínimo de justiça fiscal.

📊 Países como EUA e Alemanha tributam — e continuam atraindo investimentos!

💸 No Brasil, só os super-ricos ganham: os 0,1% mais ricos concentram 70% dos rendimentos isentos. A pergunta é: Lula e Haddad terão coragem de aprovar essa medida?

Assista aqui: https://youtube.com/shorts/zDE5tIf59CI 

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Crise, Ciclo e Desenvolvimento no Capitalismo: A solução do debate Kondratiev-Trótski

 A partir das idéias de regulação e direção1 2


por Almir Cezar de Carvalho Baptista Filho

Prólogo

A relação entre crise e ciclos econômicos e o desenvolvimento do capitalismo é uma tema palpitante, especialmente no período de uma crise. O artigo3 procura fazer um primeiro apanhado do meu entendimento sobre a questão, onde procuro desenvolver a solução do problema de maneira distinta do que a intelectualidade marxista sempre a vem tratando, em especial as naturezas objetiva versus subjetiva e o caráter econômico versus não-econômico do ciclo e da dinâmica econômica.

Embora outros autores4 cheguem a conclusões aproximadas deste artigo, e tratem até com maior profundidade a questão da polêmica e a abordagem diferente sobre ciclo entre Trótski e Kondratiev, esses não tratam as implicações fundamentais dessa controvérsia e os seus três desdobramentos obrigatórios:

i) a relação entre o ciclo e a crise e as determinações dessa dinâmica alternante; 

ii) a relação entre dinâmica de longo prazo e o desenvolvimento econômico; e

iii) que os capitalismos nacionais são partes de um sistema capitalista, totalizante e mundial.

Assim, também se condena qualquer compatibilidade entre a tese de “onda longa” com o entendimento trotskista de dinâmica de longo prazo do Capitalismo, inclusive uma eventual correspondência entre onda longa e ciclo longo.

Por fim, o presente artigo além do debate Trótski-Kondratiev, encontra ainda na própria literatura marxiana a solução do dilema teórico das ligações entre "ciclo e tendência, entre dinâmica e desenvolvimento econômico e entre esfera política e esfera econômica, que de fundo permeou o debate.

A solução é encontrada pelo método de recortar a realidade sistêmica do Capitalismo entre seus mecanismos de “regulação” e de “direção”, isto é, entre a determinação pela lei do valor e a “primazia” da política, como ficará mais claro ao final do artigo. Como consequência do artigo, esse instrumental permite ao estudioso marxista da conjuntura e/ou da trajetória de desenvolvimento superar o falso dilema “economicismo” versus “politicismo”.

(1) Apresentação

No início dos anos 1920 o economista russo Nicolai Kondratiev pioneiramente produziu um estudo sobre a regularidade do desenvolvimento da economia capitalista e definiu com base em análises estatísticas que a uma fase de expansão segue-se outra de contração. Frequentemente marxistas, e mesmo não-marxistas, costumam analisar a dinâmica de longo prazo do capitalismo a partir da teoria das “ondas longas” de Kondratiev.

Atualmente, vivemos o início de um revival do pensamento de Kondratiev, com a crise econômica mundial aparecida em 2007, finalizando um forte ciclo de prosperidade vivida pelo mundo desde o início da década de 2000. Com isso alguns intelectuais aparentemente passaram a ver nesse fato a manifestação ou prova viva da validade da dessa teoria.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Conjuntura: Lula se equilibra entre Trump, Xi e Putin. Haddad corre para agradar o mercado e STF julga os golpistas.

📌 Lula aperta a mão de Putin e Xi. Enquanto Lula busca apoio entre potências como China e Rússia, o governo afunda em escândalos como o do INSS.
🌎 No cenário global, as guerras seguem devastando Gaza e a Ucrânia, enquanto a tensão entre Estados Unidos e China ganha novos capítulos.
💰Haddad corre para agradar o mercado enfrenta o fantasma dos juros altos. E o STF julga os golpistas do 8 de janeiro e vê a extrema-direita ser julgada.
⚠️  De Brasília a Pequim, de Gaza a Wall Street — os ventos da crise varrem o planeta. Mas quem paga a conta é o povo.
🎧 Vem entender a conjuntura com Cyro Garcia no Economia É Fácil. Um giro completo pela geopolítica e economia, com olhar crítico, popular e independente.


quinta-feira, 8 de maio de 2025

Agir no Tempo sem Trair a História - Uma Teoria Dialética da Coerência Temporal com uso para Economia, História, luta social (...e Scifi)


Causalidade retroativa, plasticidade do tempo e preservação motivacional 
(Ensaio)

Por Almir Cezar Filho

Num tempo em que a realidade parece escapar das mãos e o futuro se dissolve em incertezas, talvez devêssemos parar e fazer uma pergunta incômoda: o que justifica uma ação política ou histórica? Vencer uma batalha basta? Impedir uma medida é suficiente? Ou devemos ir além: será que nossas vitórias mantêm viva a razão pela qual lutamos?

Vivemos tempos em que a ação parece cada vez mais desconectada de suas consequências, e o futuro — quando não é temido — é simplesmente descartado. Em meio a crises superpostas, decisões políticas apressadas, mobilizações frustradas e retrocessos que se anunciam como avanços, uma pergunta incômoda se impõe: o que realmente justifica uma ação histórica? Basta vencer uma batalha? Impedir uma medida regressiva? Conquistar uma reforma? Ou será que há algo mais sutil, porém essencial: nossas vitórias ainda preservam a razão pela qual lutamos?

Este ensaio parte de uma especulação provocadora — a hipótese da viagem no tempo — para propor uma teoria com implicações concretas para o pensamento político, histórico e ético: a da coerência motivacional retroativa. Inspirada em paradoxos clássicos da ficção científica, ela nos convida a refletir não apenas sobre os limites da causalidade, mas sobre o próprio sentido das transformações que buscamos. O tempo, aqui, não é apenas o pano de fundo onde agimos — ele é o espelho crítico que interroga se nossas ações ainda fazem sentido depois de terem sido realizadas.

O paradoxo temporal — a ideia de que uma viagem ao passado poderia alterar o futuro a ponto de impedir a própria viagem — tornou-se um dos temas mais recorrentes da ficção científica moderna. De O Exterminador do Futuro a Dark, de Looper a Interestelar, a obsessão narrativa por alterar o tempo, curvá-lo, refazê-lo ou corrigi-lo parece refletir uma ansiedade histórica profunda da nossa era. Em tempos de colapso ambiental, instabilidade democrática e avanços tecnológicos acelerados, a ideia de voltar atrás, desfazer erros, reconstruir bifurcações perdidas da história tornou-se um desejo coletivo mascarado de entretenimento.

Mas a ficção científica nunca foi apenas escapismo. Ela opera como laboratório filosófico e imaginativo da razão humana, onde hipóteses radicais são testadas em cenários simbólicos. Em um mundo que parece girar mais rápido do que a capacidade de compreendê-lo, a sci-fi oferece não apenas metáforas poderosas, mas estruturas lógicas alternativas para pensar tempo, causalidade, responsabilidade e agência. Ao encenar paradoxos temporais, a arte nos ensina a encarar as contradições do presente com rigor, e talvez até a encontrar saídas possíveis para elas.

Mais do que um gênero literário ou cinematográfico, a ficção científica opera como um dispositivo epistemológico e estratégico. Ela não apenas antecipa tecnologias, mas projeta sistemas sociais, modelos econômicos alternativos, cenários de escassez, colapso ou utopia — e, ao fazer isso, oferece ferramentas heurísticas para áreas como economia, sociologia, urbanismo, engenharia e até mesmo planejamento político. Modelos econômicos pós-trabalho, sociedades baseadas em inteligência artificial, crises de recursos, reorganização dos Estados — tudo isso já foi explorado na ficção décadas antes de se tornar pauta nos fóruns de política global.

Nesse sentido, a ficção científica pode ser também um instrumento de luta para movimentos sociais. Ao imaginar futuros possíveis (e às vezes futuros a evitar), ela rompe com o fatalismo histórico e o estreitamento do imaginário imposto pelas ideologias dominantes. Permite que os movimentos populares pensem estratégias de longo prazo, reconstruam narrativas e visualizem o impacto sistêmico de suas ações — inclusive em termos temporais, como a coerência entre meios e fins, ou entre causas e efeitos. O tempo, nesse contexto, não é mais um fluxo linear a ser suportado, mas um campo simbólico e estratégico a ser disputado.

Falo também de um lugar pessoal. Desde a infância, fui marcado pelas sagas de Star Wars e Star Trek. Em suas galáxias distantes e futuros especulativos, não vi apenas naves e batalhas, mas projetos de sociedade. Star Trek me apresentou, ainda criança, a ideia de uma federação interplanetária onde o conhecimento e a cooperação superavam a escassez. Star Wars, por outro lado, me ensinou que impérios caem — mas só quando a resistência se organiza e ousa imaginar alternativas. Essas obras, embora muito diferentes entre si, foram decisivas para me despertar para os estudos da economia e moldar meu posicionamento político à esquerda: crítico às desigualdades, atento às estruturas de poder, e profundamente comprometido com a ideia de que outros futuros são possíveis — mas que é preciso agir com coerência entre o que se sonha e o que se constrói no tempo.

Proponho aqui uma provocação filosófica inspirada na ficção científica, mas com consequências bem reais. É uma hipótese que nasce de uma especulação: e se fosse possível voltar no tempo e mudar o passado, mas apenas se o novo futuro ainda justificasse a viagem no tempo que o provocou? Isso evitaria os famigerados paradoxos temporais e preservaria uma lógica: o tempo pode mudar, mas não pode perder o sentido que o impulsionou. Essa ideia — a coerência motivacional retroativa — não precisa ficar restrita ao reino dos paradoxos. Ela nos oferece uma lente original para pensar história, economia e conjuntura política.

terça-feira, 22 de abril de 2025

Custo de produção e rentabilidade - Estratégia de comercialização para pescadores artesanais e comunidades tradicionais - 4ª parte

Curso de estratégia de comercialização para pescadores artesanais, agricultores familiares e empreendedores da economia solidária. 

"Estratégia de comercialização" - 4ª e última vídeo-aula ministrada para um projeto de Capacitação e Qualificação Profissional de Comunidades Pesqueiras em Turismo de Base Comunitária e Cidadania na Baía de Guanabara.

Nesta parte como não tomar prejuízo: a explicação sobre como calcular o custo de produção e a rentabilidade.

Clique aqui: https://youtu.be/NTV4b9s6pHw?si=7_MY9piR0H72PTdZ



Escoamento, processamento e inspeção de pescado: Estratégia de comercialização para pescadores artesanais e comunidades tradicionais - 3ª parte

Curso de estratégia de comercialização para pescadores artesanais, agricultores familiares e empreendedores da economia solidária. "Estratégia de comercialização" - 3ª parte de uma vídeo-aula ministrada para um projeto de Capacitação e Qualificação Profissional de Comunidades Pesqueiras em Turismo de Base Comunitária e Cidadania na Baía de Guanabara.


Nesta parte, como vender pescado para o governo ("compras institucionais"), seja para alimentação de escolas, hospitais, montagem de cestas básicas, etc. - um canal de escoamento permanente. Explica também sobre beneficiamento e processamento de pescado e sobre selo de inspeção sanitária. E quanto custa e quanto o pescador lucrará após essas etapa.

Clique aqui: https://youtu.be/OyQPwN0FB_Q?si=n52J-gQ2iSz9gp-B



Estratégia de comercialização para pescadores artesanais - 2ª parte

Estratégia de comercialização para pescadores artesanais, agricultores familiares e empreendedores da economia solidária

"Estratégia de comercialização" - 2ª parte de uma vídeo-aula ministrada para um projeto de Capacitação e Qualificação Profissional de Comunidades Pesqueiras em Turismo de Base Comunitária e Cidadania na Baía de Guanabara.

Nesta parte apresentamos a comercialização em si do pescadores, as várias modalidades, em destaque aquelas que se relacionam com o turismo local, mas não só, superando os atravessadores.


Clique aqui: https://youtu.be/aUYkWaN8M8U?si=_OYSpvYyxwXncf2W


Estratégia de comercialização para pescadores artesanais, agricultores familiares e empreendedores da economia solidária

"Estratégia de comercialização" - 1ª parte de uma vídeo-aula ministrada para um projeto de Capacitação e Qualificação Profissional de Comunidades Pesqueiras em Turismo de Base Comunitária e Cidadania na Baía de Guanabara.

Nesta parte conheça o tamanho da oportunidade econômica da pesca artesanal, da aquicultura familiar e do turismo de base comunitária de povo tradicionais ligadas à pesca.

 

Assista em: https://youtu.be/-TKMZSiMFZo?si=iPa1exvD2xkoyaoV

domingo, 20 de abril de 2025

Coletânea de filmes sobre "Palácio de Versalhes"

por Almir Cezar Filho

De vez em quando ataco aqui também de crítico cultural. Minha companheira e eu nos dedicamos lá em casa nas últimas semanas, como lazer, caçando e assistindo um filme por dia, cujo enredo se desenrolasse sob os corredores e jardins do Palácio de Versalhes.

Veja a lista de filmes:
  1. Adeus, minha Rainha (Les adieux à la Reine, 2013) - dirigido por Benoît Jacquot 
  2. Maria Antonieta -  (Marie Antoinette, 2006) - dirigido por Sofia Coppola.
  3. Versalhes, o sonho de um rei  (Versailles, Le Rêve d'un Roi, 2008) - mistura de drama e documentário, dirigido por Thierry Binisti
  4. Ligações Perigosas (Dangerous Liaisons, 1988)
  5. Absolutismo, a ascensão de Luís XIV  (La prise de pouvoir par Louis XIV, 1966) - um filme francês para televisão - dirigido Roberto Rossellini. 
  6. Um Pouco de Caos  (A Little Chaos, 2015)  - dirigido por Alan Rickman.
  7. Vatel - Um banquete para o Rei (Vatel, 2000) - dirigido por Roland Joffé.
  8. O outro lado da nobreza (Restoration, 1995) - um filme britânico e estadunidense, do gênero drama histórico, dirigido por Michael Hoffman. Trata na verdade, da corte do rei inglês Carlos II, contemporâneo de Luís XIV.
O Libertino

O regresso de Casanova