Governador afirmou que o Rio de Janeiro pode sair da crise com antecipação de royalties. Mas somente este ano, estado já perdeu R$ 1,2 bilhão em participações. Operações iguais no passado também diminuíram repasses atuais.
Governador afirmou que o Estado pode sair da crise com antecipação de verbas; em 2012, o Estado fez operação parecida com a Rio Previdência. O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, se reuniu, nesta terça-feira (23), com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para discutir a crise vivida pelo Estado. Ele deseja antecipar o recebimento das receitas de royalties do petróleo para cobrir parte das despesas do Rio.
A ANP divulgou na sexta-feira (19) que a arrecadação de royalties e participações especiais sobre a produção de petróleo acumula queda de 29% no Brasil neste ano. É o segundo ano consecutivo de queda, fato que afeta diretamente o caixa da União, dos estados e dos municípios – o que nesse momento potencializa a crise financeira dos governos. É também a menor arrecadação desde 2009.
A ANP divulgou na sexta-feira (19) que a arrecadação de royalties e participações especiais sobre a produção de petróleo acumula queda de 29% no Brasil neste ano. É o segundo ano consecutivo de queda, fato que afeta diretamente o caixa da União, dos estados e dos municípios – o que nesse momento potencializa a crise financeira dos governos. É também a menor arrecadação desde 2009.
O ano passado, o recuo foi de 25%. Em dois anos, a arrecadação com royalties e participações especiais encolheu cerca de R$ 14,5 bilhões. Somente em 2015, a receita total com petróleo direciona-da para os governos foi R$ 8,7 bilhões menor. Na parcial de 2016, a arrecadação acumulada soma R$ 14,5 bilhões (R$ 9,5 bilhões com royalties até outubro e R$ 5 bilhões com participações especiais até agosto), segundo os últimos dados divulgados pela ANP, o que corresponde a uma diminuição de mais de R$ 5,8 bilhões na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 20,3 bilhões).
Para o Rio de Janeiro, a queda no ano foi de 30,5%, o que significa uma perda de mais de R$ 1,2 bilhão. A situação é ainda mais grave porque o governo realizou no passado operações financeiras para antecipar receitas futuras dos royalties, o que faz com que a entrada de recursos no caixa do estado seja ainda menor. Excluindo os descontos referentes às antecipações de direitos do petróleo feitas por outros governos, estima-se que a receita de royalties no ano representará, na prática, apenas cerca de R$ 100 milhões.
Com informações: Agência Brasil, Monitor Mercantil e Brasil Econômico
Atualizado em 24/11/2016
Com informações: Agência Brasil, Monitor Mercantil e Brasil Econômico
Atualizado em 24/11/2016
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