Inflação oficial (o IPCA) de novembro desacelera puxada pelos alimentos e bebidas, porém, habitação, transporte e despesas pessoais puxam em sentido contrário. Justamente os preços controlados e intensivo em mão de obra. O IPCA fecha em 12 meses em 5,77%, abaixo do teto da meta de inflação de 6,5%.
IPCA desacelera em novembro e registra aumento de 5,77% em 12 meses
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,54% em novembro, contra 0,57% no mês anterior. Em 12 meses, o IPCA acumulou variação de 5,77% e, no ano, a variação é de 4,95%. O IPCA Administrados (que engloba os preços controlados pelo governo) apontou alta de 0,48% em novembro (contra 0,14% em outubro) e variação de 0,94% em 12 meses. A leitura de novembro apontou que o grupo Alimentação e Bebidas registrou expressiva desaceleração (de 1,03% para 0,56%), com impacto de 0,14 ponto percentual sobre o IPCA (a maior dentre todos os grupos). Em sentido oposto, apontaram alta outras duas categorias de grande relevância para o indicador Habitação (de 0,56% para 0,69% e impacto de 0,10 p.p) e Transportes (de 0,17% para 0,36% e impacto de 0,07 p.p). As fontes de pressão que justificam tal movimento foram o aumento de 1,63% nas contas de energia elétrica e o incremento de 6,52% no preço das passagens aéreas, respectivamente.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,54% em novembro, contra 0,57% em outubro. Em 12 meses, o IPCA acumulou variação de 5,77%.
Alimentos e bebidas: O grupo registrou expressiva perda de ritmo, ao passar de 1,03% para 0,56% entre outubro e novembro. Em 12 meses, o grupo registrou alta de 8,63%.
Habitação: O grupo apresentou aceleração entre outubro (0,56%) e novembro (0,69%), mantendo-se como uma das principais fontes de pressão inflacionária (impacto de 0,10 p.p sobre o IPCA, o segundo maior no mês). Em 12 meses, o grupo registrou alta de 3,52%.
Transportes: O grupo mostrou forte aceleração entre outubro (0,17%) e novembro (0,36%). Em 12 meses, o grupo registrou alta de 2,18%.
Despesas pessoais: O grupo acelerou na passagem de outubro (0,43%) para novembro (0,87%). Em 12 meses, o grupo registrou alta de 9,04%.
Monitor Mercantil | 06/12/2013
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