Copom eleva taxa Selic em 0,5 ponto, para 8,5%, e vai gastar mais R$ 10 bi em juros, custa o triplo da ajuda aos municípios. Contudo, a tendência não é de alta nos preços. Inflação para terceira idade cai e fecha trimestre em 1,26%
Alta na Selic custa o triplo da ajuda aos municípios
Alta na Selic custa o triplo da ajuda aos municípios
Monitor Mercantil, 10/07/2013
Copom eleva taxa em 0,5 ponto, para 8,5%, e vai gastar mais R$ 10 bi em juros
Pela terceira vez seguida, e com a inflação desacelerando, o Banco Central (BC) reajustou a taxa básica de juros (Selic). Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 8,5% ao ano.
Segundo cálculos da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), o aumento de 0,5 ponto porcentual na taxa leva o governo a gastar R$ 10 bilhões a mais, com o pagamento de juros da dívida pública. O valor supera o triplo da quantia destinada a ajuda aos municípios (R$ 3 bilhões) ou para a construção de creches (R$ 3,2 bilhões), determinada após as manifestações que tomaram as ruas do país.
“O comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”, justificou o Copom em comunicado.
Em abril, o Copom iniciou um novo ciclo de alta nos juros básicos, depois de quase dois anos sem aumento, e elevou a Selic para 7,5% ao ano. Desde agosto de 2011, a taxa vinha sendo reduzida sucessivamente até atingir 7,25% ao ano em outubro de 2012, o menor nível da história. A Selic foi mantida nesse nível até março deste ano.
Analistas ouvidos pelo MM, como os economistas Reinaldo Gonçalves, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Plínio de Arruda Sampaio Júnior, da Universidade de Campinas (Unicamp), avaliam que o verdadeiro objetivo da alta de juros é evitar a fuga de capitais, após especulações em torno de mudanças na política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
Inflação para terceira idade cai e fecha trimestre em 1,26%
Agência Brasil, 11/07/2013
O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação para pessoas com mais de 60 anos, registrou taxa de 1,26% no segundo trimestre deste ano. O resultado é inferior ao observado no primeiro trimestre, que havia sido de 1,82%, de acordo com a Fundação Getulio Vargas.
A principal contribuição para a queda da inflação do IPC-3i veio do grupo de despesas com alimentação, cuja taxa passou de 6,52% no primeiro trimestre para 0,55% no segundo trimestre. O destaque foram as hortaliças e os legumes, que registraram deflação (queda de preços) de 4,04% no segundo trimestre. No primeiro trimestre, esses produtos tiveram inflação de 46,67%.
Também tiveram queda na taxa os grupos de despesa com transportes (que passou de 1,47% no primeiro trimestre para 0,09% no segundo), despesas diversas (de 4,90% para 0,40%), educação, leitura e recreação (de 2,45% para 0,73%) e comunicação (de 0,79% para -0,55%).
Por outro lado, três grupos de despesas tiveram aumento da taxa: habitação (de -0,74% para 1,70%), saúde e cuidados pessoais (de 1,50% para 2,66%) e vestuário (de 0,67% para 2,78%).
Inflação para terceira idade cai e fecha trimestre em 1,26%
Agência Brasil, 11/07/2013
O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação para pessoas com mais de 60 anos, registrou taxa de 1,26% no segundo trimestre deste ano. O resultado é inferior ao observado no primeiro trimestre, que havia sido de 1,82%, de acordo com a Fundação Getulio Vargas.
A principal contribuição para a queda da inflação do IPC-3i veio do grupo de despesas com alimentação, cuja taxa passou de 6,52% no primeiro trimestre para 0,55% no segundo trimestre. O destaque foram as hortaliças e os legumes, que registraram deflação (queda de preços) de 4,04% no segundo trimestre. No primeiro trimestre, esses produtos tiveram inflação de 46,67%.
Também tiveram queda na taxa os grupos de despesa com transportes (que passou de 1,47% no primeiro trimestre para 0,09% no segundo), despesas diversas (de 4,90% para 0,40%), educação, leitura e recreação (de 2,45% para 0,73%) e comunicação (de 0,79% para -0,55%).
Por outro lado, três grupos de despesas tiveram aumento da taxa: habitação (de -0,74% para 1,70%), saúde e cuidados pessoais (de 1,50% para 2,66%) e vestuário (de 0,67% para 2,78%).
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