domingo, 17 de janeiro de 2010

100 anos sem Joaquim Nabuco


“acabar com a escravidão não nos basta, é preciso destruir a obra da escravidão.”

Hoje marca o centenário da morte de Joaquim Nabuco.

Está programada em homenagem a ocasião uma missa especial na Igreja da Candelária (RJ), por iniciativa da Academia Brasileira de Letras (ABL) e, simultaneamente, haverá o lançamento da campanha publicitária e incursões na mídia sobre o Ano Nacional Joaquim Nabuco, sob a responsabilidade da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

É a oportunidade de colocar em debate a importância histórica de Joaquim Nabuco e a atualidade das suas ideias, considerando a abrangência, a profundidade e a multiplicidade da sua atuação política e da sua produção intelectual nas esferas da ação parlamentar, da mobilização civil, do jornalismo, da diplomacia, da historiografia e da literatura.

Revelando o alcance social do seu pensamento, Joaquim Nabuco, que foi um dos principais mentores do abolicionismo, advertia, quatro anos antes abolição da escravatura no Brasil, para a necessidade de associar “a emancipação dos escravos e a democratização do solo”, acrescentando que “acabar com a escravidão não nos basta, é preciso destruir a obra da escravidão.”

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