quarta-feira, 20 de maio de 2009

América Latina, um continente agnóstico? - por Adrián Sotelo - mais uma resposta a Fiori

Recebemos mais um artigo de polêmica em resposta ao artigo (artigo na Carta Maior) do cientista social brasileiro José Luís Fiori, Pós-Graduação em Economia Política Internacional da UFRJ. Dessa vez, o artigo de resposta foi escrita pelo professor Prof. Adrián Sotelo Valencia, do Centro de Estudos Latino-Americanos da UNAM.

A polêmica - só para lembrar e que aqui já foi publicado, o texto de Fiori e a primeira resposta escrita por Nildo Ouriques - é se existe uma teoria social latino-americana e se ela explica a realidade da região mesmo após as recentes transformações capitalistas. A posição de Fiori é que não existe um pensamento latino-americano - todas as correntes que aqui existiram/existem são/eram versões das correntes do pensamento existente na Europa Ocidental e América do Norte e não conseguiram oferecer um alternativa a esquerda da região.

Adrián Sotelo Valencia segue a mesma linha de Nildo Ouriques e a aperfeiçoa, destacando o fato percebido por ambos que José Luís Fiori, segue a lógica do chamado pensamento "paulista", que ignora deliberadamente a Teoria Marxista da dependência e seus autores, e a armadilha de vários deles, que se renderam na esparrela neoliberal ou estão aprisionados na ilusão do projeto de desenvolvimento nacional por dentro do capitalismo.

O artigo de Valencia é excelente, mas infelizmente está em espanhol

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América Latina, ¿un continente agnóstico?

por Adrián Sotelo, para Rebelión

En un artículo reciente: "América Latina, um continente sem teoría" José Luís Fiori postula que "ya no existe una teoría que sea capaz de leer e interpretar la historia del continente, y fundamentar una estrategia coherente de construcción del futuro…" Para ello hace un somero repaso de la teoría liberal, después identifica tres corrientes del pensamiento latinoamericano inmersas en la llamada teoría de la dependencia para, por último, sustentar esa tesis central a partir de la conversión al neoliberalismo de los principales pensadores e intelectuales de una de esas corrientes encabezada por el sociólogo Fernando Herique Cardoso y su escuela de la dependencia.
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