Recessão, o vilão da vez na economia
Ricardo Rego Monteiro, Jornal do Brasil
RIO - O Brasil dificilmente vai conseguir crescer acima de zero neste ano, mesmo que o governo faça tudo certo em termos de políticas fiscal e monetária. Para alguns dos principais economistas do país, as dificuldades impostas pela crise mundial são tantas que, se conseguir zerar o Produto Interno Bruto (PIB) este ano – e escapar da retração –, o país já terá alcançado um dos seis melhores desempenhos do mundo neste ano. Para um desses especialistas, só mesmo medidas tão radicais quanto improváveis – como a substituição do regime de metas de inflação por uma combinação de metas macroeconômicas, como de PIB – seriam capazes de tornar o improvável em possível.
Economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros lembra que, se o PIB se limitar a zero em 2009, o Brasil vai encerrar o ano com o 6º maior PIB do mundo. Para o economista Antonio Correia de Lacerda, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a meta fixada pelo Plano do Inae só seria viável com a eliminação do sistema de metas de inflação como único balizador da política monetária do país. Já para Raul Velloso, especialista em contas públicas e um dos palestrantes da 21ª edição do Fórum Nacional, com 2009 perdido, o país precisa começar a preparar as bases para retomar um crescimento vigoroso depois da crise, o que só seria possível com o corte dos gastos correntes.
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