Antes da I Guerra Mundial, o 1% mais rico dos Estados Unidos ou do Reino Unido ficava com cerca de um quinto da renda. Nos anos de 1950, esta fatia caiu pela metade. Mas desde 1980 os multimilionários voltaram a aumentar sua parcela, sendo que nos EUA ela voltou ao que era um século atrás. O estudo da desigualdade compõe o livro Capital in the Twenty-First Century, de Thomas Piketty. Sensação do momento na área de Ciências Sociais, as teorias são “uma revolução na nossa compreensão das tendências de longo prazo das desigualdades”, analisa o economista Maurício Dias David.
O livro de Piketty mereceu resenha altamente elogiosa, que será publicada na edição de 8 de maio da The New York Review of Books, do Prêmio Nobel de Economia Paul Krugman. “A principal idéia do livro é que nós não apenas voltamos aos níveis de desigualdade do século XIX; nós estamos no caminho de volta ao ‘capitalismo patrimonial’, no qual a economia é comandada não por indivíduos com talento, mas por dinastias familiares”, escreve Krugman.
......................................................................................
EUA, onde o capital é rei
Segundo Thomas Piketty, o mundo volta ao capitalismo dominado pela riqueza herdada. Por Paul Krugman
versão brasileira publicada na revista Carta Capital, em 08/04/2014
Acabo de finalizar o esboço de uma longa resenha do novo livro de Thomas Piketty, Capital in the 21st Century, em que o economista francês afirma a volta do “capitalismo patrimonial”, dominado pela riqueza herdada. É livro surpreendente. Faz um trabalho incrível ao integrar em uma estrutura comum o crescimento econômico, a distribuição de renda (entre capital e trabalho) e a distribuição de renda individual.
Para ler toda a resenha acesse:
Nenhum comentário:
Postar um comentário