Contrariando o alarido da equipe econômica do governo, a atividade econômica apresentou queda de 0,33% em julho, em relação ao mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período), divulgado hoje.
O indicador busca antecipar os resultados do Produto Interno Bruto (PIB), pesquisado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IBC-Br é uma forma de avaliar como está a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços, além de agropecuária. No entanto, desde suas criações, tem havido um forte hiato entre as projeções do BC e os números oficiais divulgados pelo IBGE.
Essa queda veio depois da expansão de 1,03% registrada em junho, de acordo com os dados revisados do BC. Em maio comparado com abril, houve queda de 1,48%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 3,38% (sem ajustes). No ano, o IBC-Br apresentou expansão de 2,97%, e em 12 meses encerrados em julho, de 2,11 %.
Essa queda veio depois da expansão de 1,03% registrada em junho, de acordo com os dados revisados do BC. Em maio comparado com abril, houve queda de 1,48%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 3,38% (sem ajustes). No ano, o IBC-Br apresentou expansão de 2,97%, e em 12 meses encerrados em julho, de 2,11 %.
De acordo com projeção do Banco Central (BC), em julho a atividade econômica apresentou alta de 3,38% sobre o mesmo mês do ano passado. Em relação a junho, no entanto, houve queda de 0,33%, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado, divulgado nesta sexta-feira. A retração em relação ao mês anterior ocorreu após a expansão de 1,03% registrada em junho, de acordo com os dados revisados do BC. Em maio, em comparação com abril, houve queda de 1,48%. No ano, o IBC-Br apresentou expansão de 2,97%, e nos 12 meses encerrados em julho, de 2,11 %.
Para o economista Miguel Bruno, da Escola Nacional de Estatística (Ence), ligada ao IBGE, as oscilações na economia são próprias do modelo de abertura financeira, que permite um crescimento do tipo “vôo de galinha”, já que a retomada da atividade econômica sem investimentos logo pressiona a inflação e as contas externas. “O BC voltou a elevar juros com medo da fuga de capitais e vai travar a economia. Com isso, vai desacelerar também a demanda por mão-de-obra. Ou seja, empurramos o problema para frente”, destaca Bruno. Na opinião do economista, o modelo adotado pelo Brasil é “cheio de armadilhas e ambiguidades”, daí o desempenho medíocre.
(Com informações da Agência Brasil)
Atualizado em 19/09
Para o economista Miguel Bruno, da Escola Nacional de Estatística (Ence), ligada ao IBGE, as oscilações na economia são próprias do modelo de abertura financeira, que permite um crescimento do tipo “vôo de galinha”, já que a retomada da atividade econômica sem investimentos logo pressiona a inflação e as contas externas. “O BC voltou a elevar juros com medo da fuga de capitais e vai travar a economia. Com isso, vai desacelerar também a demanda por mão-de-obra. Ou seja, empurramos o problema para frente”, destaca Bruno. Na opinião do economista, o modelo adotado pelo Brasil é “cheio de armadilhas e ambiguidades”, daí o desempenho medíocre.
(Com informações da Agência Brasil)
Atualizado em 19/09
Nenhum comentário:
Postar um comentário