terça-feira, 20 de outubro de 2020

Economia de rede/inteligência de rede, o Mercado e o Capitalismo


Por Almir Cezar Filho

Anotações:

A economia de rede; a inteligência de rede. Uma colmeia tem inteligência similar a cérebro humano.
Um organismo é uma rede complexa de indivíduos. Um órgão biológico é uma rede de tecidos biológicos, que por sua vez, são uma rede de células biológicas.

As trocas econômicas não são mercado. Mercado não é capitalismo.
Nem toda troca é mercado; nem todo mercado é capitalismo.
Capitalismo é quando existe mercado de fatores de produção, a começar pelo de recursos naturais.
Mercado é uma etapa da rede de valores, com interações de troca. Mas há uma ideologia que faz crê na existência do mercado.

A rede dispensa um organismo central de didaque e as interações de rede induzem ao observador a crer que o mercado é que está gerando ordem espontânea.

Não existe mercado sem relações sociais extraeconômicas.

O mercado não é natural; implica instituições e ideologias e desigualdade hierárquica e exploração.
Mercado implica, ao contrário do escambo, a necessidade de planejamento, e não apenas dos trocadores, mas também coletivo, seja de grupos (setoriais, de cadeia, espaciais) ou global (pelo Estado). Planejamento é antecipação, não didaque.

A rede de interações e troca precisa de diferença entre seus componentes. Mas precisa/requer diversidade complementar. Como também, de colaboração e de compartilhar o mesmo espaço e recursos materiais.

O mercado existe até quando os expropriados expropriarem todos os expropriadores.  Nessa hora advém o comunismo científico.
O mercado surge quando a rede de interações de troca torna-se muito complexa em número de agentes, de interações, de recursos, mas o grau de disposição à colaboração e ao compartilhamento diminuí, motivada pela desigualdade, exploração e opressão.

Houve o aumento da entropia sem perspectiva e meios para a sintropia do sistema.

A expansão do mercado leva ao aumento da entropia; a solução é a expansão do sistema ou eliminação de elementos do sistema, em busca de reestabelecimento da sintropia.

Em toda rede há uma parcela dos seus componentes que exercerá a função de mediador para trocas e/ou comunicação para “ordens” de quantidade e quando que componentes irão produzir; como são o caso do organismo humano o papel do sistema nervoso ou do endócrino. Isso não o dá privilégios, mas essa especialização garante melhor eficiência à rede, ao sistema global. 

Valor é relação social entre humanos, medida e contida por trabalho, tempo e energia humana.

Novos enfoques

  1. Sintropia e entropia. Economia sintrópica.
  2. Cibernética.
  3. Economia de colaboração; Economia de compartilhamento
  4. 4ª Revolução Industrial
  5. Relações fractais
  6. A cooperação exige benefício a todos.
  7. Co-Opetição
  8. ParEcon (economia participatória) e Economia Baseada em Recursos.

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