Apenas de janeiro a setembro, o setor público gastou R$ 209,1 bilhões com encargos financeiros, que já corresponde a 5,5% do PIB. Brasil pagou, só de juros, quarenta e três vezes o orçamento anual de Organização Agrária e oitenta e oito vezes o orçamento anual de Reforma Agrária
A gastança de dinheiro público com despesas que não são serviços públicos aumentou enormemente. O setor público viu a conta com os juros aumentar para patamares nunca antes vistos. Dados do Banco Central (BC) mostram uma situação preocupante para o país. De janeiro a setembro deste ano, o desembolso de estados, de municípios, do Distrito Federal e da União com encargos financeiros chegou a R$ 209,1 bilhões — quase três vezes maior do que o valor gasto 12 anos atrás, de R$ 72,3 bilhões, no mesmo período de 2002.
A dinheirama corresponde a 5,53% do Produto Interno Bruto (PIB), nível normalmente visto em países em crise. Esse montante representa oito vezes o orçamento anual do Bolsa Família, de R$ 25 bilhões, e quarenta e três vezes o orçamento da União previsto para 2014 com Organização Agrária (R$4,9 bilhões), tanto com pessoal, custeio e investimento no MDA e INCRA, incluindo em apoio à outras instituições com convênios e parcerias. Sendo que a parcela prevista destinada nesse total à Reforma Agrária propriamente dita são meros R$ 2,35 bilhões, portanto o Brasil paga de juros quase 89 vezes a mais.
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