Por sua vez, é preciso manter o fluxo das contas externas sempre positivo, para ter reservas para financiar a remessa de dólares tanto da remessa de lucro das transnacionais como pagamento de dívida das captações externas. Como o Brasil chegou ao alerta vermelho nas contas externas com o maior déficit desde 1947, o BC opta pela a maior taxa de juros real do mundo.
Óbvio que é uma taxa que agrada aos banqueiros e detentores da dívida pública, privada e externa. Porém, enquanto os pobres se endividam, o Estado gasta mais com dívida e os ricos pegam emprestado com juros subsidiado no BNDES.
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Monitor Mercantil online, 04/08/2010
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Monitor Mercantil online, 04/08/2010
Brasília - O fluxo cambial fechou julho positivo em US$ 712 milhões, de acordo com dados do Banco Central. No período, porém, o fluxo comercial foi negativo em US$ 777 milhões, resultado de exportações de US$ 13,984 bilhões e importações de US$ 14,762 bilhões.
O fluxo financeiro, graças aos maiores juros reais do mundo, compensou a saída de dólares no comércio exterior, com saldo positivo de US$ 1,490 bilhão.
As entradas pelo financeiro somaram US$ 28,655 bilhões e as saídas, US$ 27,166 bilhões. O resultado da semana passada foi decisivo para o saldo do mês, já que até dia 23 o fluxo cambial era negativo em US$ 2,304 bilhões.
Semana passada, o fluxo de dólares no país foi positivo em US$ 3,016 bilhões, sendo que o fluxo comercial teve saldo positivo de US$ 775 milhões, resultado de exportações de US$ 3,996 bilhões e importações de US$ 3,221 bilhões. O fluxo financeiro teve ingresso líquido de US$ 2,241 bilhões, com entradas de US$ 7,656 bilhões e saídas de US$ 5,415 bilhões.
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