por Almir Cezar
E inflação deste ano deverá estourar o teto da meta, de acordo com estimativa da autoridade monetária que acaba de ser divulgada. O endividamento das famílias sobe levemente em janeiro, revela Banco Central
O Brasil vai ter dois anos de recessão, de acordo com a estimativa que acaba de ser apresentada pelo Banco Central (BC) em seu Relatório de Inflação, publicado trimestralmente. Neste ano, a autoridade monetária espera queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,5%. Em 2014, a redução será de 0,1% de acordo com essa nova previsão - a anterior era de leve alta, de 0,2%. O PIB do ano passado medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será conhecido amanhã.
A inflação será de 7,9% em 2015, estourando o teto da meta, de 6,5%, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A previsão anterior era de 6,1%. Para 2016, houve ligeira queda na estimativa, de 5% na versão anterior para 4,9% na atual. Isso significa que o BC espera que o choque de preços se concentre neste ano.
Em resumo, ao contrário do que proclamam com a adoção do ajuste econômico da presidenta Dilma e de sua tróica econômica Levy-Barbosa-Tombini (respectivamente, ministro da Fazenda, Planejamento e presidente do Banco Central), a inflação não dará trégua e ainda empurrará a economia para uma recessão. A matéria de capa da Carta Capital está corretíssima.
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