terça-feira, 11 de novembro de 2008

Palavras que escorrem pelos dedos (1)

A poesia número 1 é "Palabras que escorrem pelos dedos". No meu caderno há duas poesias com a mesma introdução (os seis primeiros versos são iguais) e por isso as batizei com o mesmo nome, sendo a primeira número 1 e a segunda número 2. Eis a número 1 para vocês darem uma lida. Essa é um soneto: uma poesia com dois tercetos e dois quartetos.
Sei que não sou um Bandeira, um Drummond ou um Bilac, mas não só de pão vive o homem. E não dá pra apresentar apenas textos de Economia e política.
Então apresento a vocês para sua apreciação.

Palavras que escorrem pelos dedos

Minhas poesias são letras
Que escorrem pelos dedos
Fluem no papel como rios

É cantarolado pelo violeiro
Na beira dos mais lindos rios
E em todos os vilarejos

Este caderno torna-se mar
De verso multicolorido
São palavras à minha gente
Sons, canções, pra deixá-los contentes

Ah! Leitor. Ah! Ouvintes. Sois jangadas
No oceano d’alma poética deste repente
O azul das águas vem do céu: minha fantasia
E as nuvens do céu? São um toque de magia

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