terça-feira, 15 de novembro de 2022

#podcast ECONOMIA É FÁCIL | O bolsonarismo não é um acaso no capitalismo brasileiro


📻NESTA segunda-feira 14/11, às 18h, mais uma edição live do programa Economia é Fácil, a economia na sua linguagem; as notícias econômicas dos últimos dias analisadas pela ótica dos trabalhadores. 
🎙️ Apresentação do economista Almir Cezar Filho.
🎙️ Convidado: Guilherme Fonseca, geógrafo e pesquisador do Instituto Latino-Americano de Estudos Sócio-Econômicos (ILAESE)
📻 Ouça o podcast: https://spotifyanchor-web.app.link/e/43Yqvm6yXub

📢 O tema desta edição é… Ao contrário do esperado por muitos, o próprio resultado das eleições de 2022, apertado, mas com a definição do ex-presidente Luís Inácio Lula, eleito presidente, não trouxe fim das controvérsias e um chamado à pacificação.
Jair Bolsonaro, seus aliados e apoiadores apaixonados e radicais, não seriam um "ponto fora da curva" da História, um “acidente de percurso”. Como vemos na resistência em aceitar a derrota eleitoral.
Diferente disso, a derrota nas urnas, precipitou enfrentamentos de rua e um movimento nacional a favor de Bolsonaro de contestação da derrota, com ações violentas e protestos pedindo golpe militar. 
O bolsonarismo, segundo um recente relatório de pesquisa do ILAESE (Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos), o seu Boletim Contra-Corrente n° 95, trata-se de uma necessidade do capitalismo brasileiro em crise estrutural, de um instrumento de setores da classe dominante e de mecanismos nas relações internacionais. 
Estas eleições, que deveriam ser uma solução “democrática” da grave crise que o país atravessa, se potencializou, ao levar a divisão que havia na superestrutura política institucional para as ruas, dividindo ao meio a população brasileira.
O bolsonarismo é a expressão da decadência do capitalismo brasileiro. Portanto, o bolsonarismo não é um “acidente de percurso no da história nacional".
 
1) Bolsonaro perdeu nas urnas, mas o bolsonarismo segue vivo? E existe isso, o “bolsonarismo”? Fale de maneira breve sobre o Boletim Contra Corrente.. nº 95. Como ele, que foi produzido e publicado antes do segundo turno, pode nos ajudar a explicar a conjuntura atual. O que aconteceu no Brasil de maneira geral para chegar a esse ponto, que um candidato que era o presidente da República, ou pelo menos seus apoiadores, rejeitarem a derrota, ou a vitória de um oponente e realizarem grandes protestos? O Brasil voltou ao ritmo de sucessivos golpes de Estado como era no século XX, tal como, era exportador de produtos agrícolas?
2) Independente da contestação do resultado da eleição, estamos diante da maior crise que a sociedade brasileira atravessou em sua história? Estamos vendo empresários apoiando politicamente e mesmo financiando os protestos pró-Bolsonaro? O que aconteceu com a burguesia brasileira para apoiar um candidato cujo mandato foi caótico, como o de Bolsonaro? A burguesia que antes apoiava o PSDB, etc., houve uma mudança, uma “cara nova”, mudança em sua composição econômica? Vemos muitos “Véios da Havan da vida bancando Bolsonaro, enquanto outros, ligados ao PSDB mesmo passaram a  apoiar Lula?
3) Se vimos no bloco anterior que houve uma mudança na classe empresarial brasileira que impulsiona essa crise política, o que aconteceu com a classe trabalhadora. Pesquisa Datafolha na véspera do segundo turno indicou que a maioria (51%) dos eleitores com renda familiar entre 2 e 5 salários mínimos votariam em Bolsonaro (ante 42% em Lula). Lula teria vencido nos eleitores acima de 7 ou 10  salários mínimos (dependendo do recorte) e ganhado nos com menos de 2 salários mínimos. Lula perdeu espaço entre aqueles entre 2 a 7-10 salários mínimos, ele que era o “campeão” da dita “Classe C“.  Encolhendo e em crise, a classe C vira motor do bolsonarismo?
4) Nas últimas três décadas desde a redemocratização vimos uma dobradinha de adversários entre PSDB (antes o MDB) e o PT? Desse vez, até o PSDB apoiou Lula. O Centrão fechou com Bolsonaro. O que aconteceu com os partidos políticos? Com a classe política?
5) Os 51 milhões de votos que Bolsonaro teve no primeiro turno revelaram uma direitização na sociedade, na qual o setor mais dinâmico da burguesia impôs um debate de costumes reacionários e um avanço do projeto semifascista. Quando e por que a ultradireita tomou a ofensiva?
6)Toda a trajetória histórica da burguesia brasileira demonstrou que somente a classe trabalhadora, unida com a população pobre da cidade e do campo, pode salvar o Brasil da destruição e da pilhagem que o capital internacional está impondo ao nosso país. 
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