quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Da série "Minhas Poesias: Palavras que escorrem pelos dedos"

Palavras que escorrem pelos dedos (II)

Minhas poesias são letras
Que escorrem pelos dedos
Fluem no papel como rios

É cantarolado pelo violeiro
Na beira dos mais lindos rios
E em todos os vilarejos

Ah, sonhos! É o destino
Poetar o meu povo
A linha história que fazem aos pouco

Cada canto, cada verso
É suor, inspiração, transpiração
Todo com paixão

Do cantar da lavadeira
Do ninar da doce mãe morena
Do rezar da pia romeira
Do atabaque e hinos do ano-novo

Do falar gostoso do meu povo!

Errar e acertar, melodia
Os contos de minha terra
Em versos mui prazerosos
Que até o repentista quer declamar de novo
Nas mais lindas rimas
A baunilha, nestas poesias filhas
Das lendas e fábulas que desde criança
Eu ouvia

Fazia-me ser mais uma castanha
Desta grande família
E conhecer as entranhas, com muita paixão
Palmear cada pedaço deste chão

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