por Almir Cezar
Hoje chegou a notícias de mais uma megafusão bancária no Brasil, a fusão entre o Itaú e o Unibanco, criando a maior instituição financeira brasileira.
Queria relembrar o texto postado no último dia 22 de outubro "Crise global empurra bancos para mais concentração".
Corre rumores que o Unibanco, que já andava sendo negociado por vários bancos, ficou em situação delicada recentemente depois da crise dos derivativos que se abateu no mercado financeiro brasileiro com o estouro da bolha financeira estadunidense e a desvalorização cambial.
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Essa fusão é uma prova do porque a grande burguesia bancária brasileira não gostou da medida preventiva do Governo de comprar ações dos bancos em dificuldade. Ela esperava com a crise ir às compras (ir ao "saque do botim") dos bancos quebrados que iriam aparecer e com a medida de socorro acabaria ficando impedidos disso.
Como sempre a burguesia só fica contra uma medida (que a príncipio os beneficiam), usando os políticos da oposição de direita (tucanos e demos) como seus pitbulls, não porque defendem o a transparência do uso de recursos públicos. Quando usam os argumentos de livre-mercado na verdade é que querem aproveitar para lucrar.
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