por Almir Cezar
O clima de euforia no mercado financeiro hoje é o sinal que a provável eleição para presidente dos EUA do senador Barack Obama é prova que esse não representa mudança nenhuma na política.
A vitória de Obama sobre McCain é apenas uma rearranjo na composição de frações da burguesia estadunindese que comandam o Estado Nacional.
A vitória de Obama e a esperança que na massas criou com sua candidatura será usada como meio de impedir o descontentamente dessas mesmas massas e que essas busquem criar as mudanças de verdade na marra.
Obama é um advogado que fez carreira política no movimento comunitário. Sua eleição cumprirá o papel que Lula cumpriu no Brasil em 2002.
Só que Obama é muito mais palatável a elite. Obama é professor da Universidade de Chicago, essa mesma universidade de Milton Friedmann e seus "chicago boys", os economistas monetaristas, apostólos do neoliberais pelo mundo, agentes da contra-revolução que atacou as vitórias históricas dos trabalhadores.
A saída que Obama aplicará não tem nada de socialismo, como foi atacado pelos republicanos e os neocon. "Socialismo das perdas" foi o que o que George W. Bush fez quando estatizou os bancos quebrados, enquanto durante 8 anos deixou fazerem farra.
Obama atacará ainda mais os direitos trabalhistas com o repaldo desses mesmo trabalhadores, enebriados pelo fato de ser o "primeiro presidente negro".
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