sábado, 21 de dezembro de 2019
Mercado e governo elevam previsão do PIB 2020. Mas se erraram tantas vezes, será que é verdade agora?
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
Não pagar ICMS agora é crime, decide o STF. Entidades de empresários criticam rigor na punição de quem não recolhe impostos
■ "Não pagar ICMS agora é crime, decide o STF. Entidades de empresários criticam rigor na punição de quem não recolhe impostos".
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
Um terço dos que pretendem ir às compras no Natal tem contas em atraso
■ "Um terço dos que pretendem ir às compras no Natal tem contas em atraso
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
Prefeituras ‘vestem um santo para despir outro’: Atrasar pagamentos a fornecedores é solução para deixar salários em dia
■ "Prefeituras ‘vestem um santo para despir outro’: Atrasar pagamentos a fornecedores é solução para deixar salários em dia."
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
Como não cair nas armadilhas das dívidas de fim de ano, sem tropeçar nas contas de janeiro e ainda não ser enganado pelos charlatões de finanças pessoas da TV?
sábado, 14 de dezembro de 2019
IDH do Brasil mantém tendência de avanço, mas desigualdades permanecem
■ "IDH do Brasil mantém tendência de avanço, mas desigualdades permanecem".
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
A Pós-modernidade e os saberes
Ao longo do século XX a humanidade foi submetida a uma espécie de desdobramento paroxístico do e de sua terrível dialética: ao invés do prometido triunfo de uma vida civilizada, racional e livre das peias da incivilização, o processo civilizatório se mostrou violento, genocida, amigo da guerra e da destruição.
Nunca um número tão grande de seres humanos foi executado em guerras ou por meios tão terríveis e vis como os campos de concentração e de extermínio, como ocorreu no século XX.
A razão ocidental, esse constructo, que era constantemente redesenhado e cujas origens também foram projetadas, desde o Renascimento, na Grécia antiga, foi derretida sob o calor dessas catástrofes. O abalo levou a uma disseminação dos saberes.
Trata-se do conhecido “fim das grandes narrativas”, não só no sentido benjaminiano, da morte do narrador, mas também da morte dos grandes discursos que procuravam dar sentido (um sentido nomológico) à humanidade e à sua história e devir.
Ao invés da fé cega na Razão e na sua capacidade de revelar a verdade, surge cada vez mais ao longo da Modernidade um outro modo de pensar e de agir que desconfia dos arquivos, da memória, dos conhecimentos formais e sistematizados e da bibliografia.
Número de servidores duplica mas é inferior à média da OCDE
■ "Número de servidores duplica mas é inferior à média da OCDE".
domingo, 8 de dezembro de 2019
Resultado do PIB surpreende. Será que agora vai?
O programa Economia É Fácil" (versão extendida), no comando do economista Almir Cezar Filho, transmitido pela Web Radio Censura Livre (www.clwebradio.com/) foi ao ar na quinta-feira 05 dez. 2019 às 20h.
O Produto Interno Bruto de R$ 1,78 trilhão nos meses 3° trimestre deste ano surpreendeu os economistas. O valor corresponde ao fluxo de novos bens e serviços finais produzidos. Antes da divulgação do PIB pelo IBGE, a tendência geral dos economistas ouvidos no mercado financeiro era apostar em um crescimento mais baixo. O percentual maior é melhor do que se esperava, mas não o suficiente para marcar uma vigorosa retomada da economia, ao contrário que comemorou o governo e a grande imprensa repercutiu.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
Retomada ganha força, mas economia ainda está longe do nível pré-crise. Austeridade do governo sabota recuperação da economia
■ "Retomada ganha força, mas economia ainda está longe do nível pré-crise. Austeridade do governo sabota recuperação da economia".
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
Faturamento da indústria sobe, mas massa salarial cai
■ "Faturamento da indústria sobe, mas massa salarial cai".
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Número de desocupados volta a crescer. Mais de 1/3 dos empregos são sem carteira ou por conta própria
■ "Número de desocupados volta a crescer. Mais de 1/3 dos empregos são sem carteira ou por conta própria".
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
Comunismo é sinônimo de tirania? Ou porque não pode ser condenado pelos horrores do stalinismo
Preço da carne dispara. De quem é a culpa? Como se proteger?
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
Governo limita juros do cheque especial a ‘só’ 152% ao ano. E troca "6 por meia dúzia". Agora bancos podem cobrar taxas
■ "Governo limita juros do especial a ‘só’ 152% ao ano. E troca "6 por meia dúzia". Agora bancos podem cobrar taxas."
domingo, 1 de dezembro de 2019
Mais um aumento no preço da gasolina: 4%. Na semana passada, a Petrobras já havia aumentado o preço do combustível em 2,8%
■ "Mais um aumento no preço da gasolina: 4%. Na semana passada, a Petrobras já havia aumentado o preço do combustível em 2,8%."
sábado, 30 de novembro de 2019
Só Brasil e Estônia não cobram imposto sobre lucros distribuídos. Tributação de dividendos renderia R$ 54 bilhões por an
■ "Só Brasil e Estônia não cobram imposto sobre lucros distribuídos. Tributação de dividendos renderia R$ 54 bilhões por ano."
sexta-feira, 29 de novembro de 2019
Rombo das contas externas quadruplica em outubro". A alta do dólar, a disparada do preço da carne, a fuga de investidores internacionais e o comentário de Guedes sobre AI-5 têm em comum.
■ "Rombo das contas externas quadruplica em outubro". A alta do dólar, a disparada do preço da carne, a fuga de investidores internacionais e o comentário de Guedes sobre AI-5 têm em comum.
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
Dólar em alta e fuga de investidores. A expectativa não eram boas com Bolsonaro? O que está acontecendo com a economia?
O programa Economia É Fácil" (versão extendida), no comando do economista Almir Cezar Filho, transmitido pela Web Radio Censura Livre.
terça-feira, 26 de novembro de 2019
Rio de Janeiro é o pior estado em variação do PIB
■ "Rio é o pior estado em variação do PIB".
domingo, 24 de novembro de 2019
Governo coloca classe média na mira. Mais taxas sobre a cesta básica e menos deduções no Imposto de Renda." *
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Dólar fecha o dia a R$ 4,206, máxima histórica do Plano Real; Bolsa cai
■"Dólar fecha o dia a R$ 4,206, máxima histórica do Plano Real; Bolsa cai"
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quarta-feira, 20 de novembro de 2019
Sobre a condenação ao Comunismo (e ao Marxismo)
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
Programa 'Verde e Amarelo': estímulo à geração de empregos ou pacote de maldades?
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
Negros são maioria entre desocupados no Brasil. Também representam 75,2% da parcela da população com os menores ganhos
■"Negros são maioria entre desocupados no Brasil. Também representam 75,2% da parcela da população com os menores ganhos."
terça-feira, 12 de novembro de 2019
Governo Bolsonaro lança programa para geração de emprego. Mas as desonerações incentiva demissão de trabalhador experiente. E para compensar perda fiscal com abatimento aos patrões, vai cobrar taxa de desempregados
https://youtu.be/9--dDWnQQOU
Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, durante a transmissão do programa Boletim Censura Livre com Antônio Figueiredo. Foi destaque do dia (12/11).
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PECs de Guedes não recuperam economia nem criam empregos
■ "PECs de Guedes não recuperam economia nem criam empregos".
sexta-feira, 8 de novembro de 2019
Megaleilão do pré-sal fracassa, pondo em dúvida a confiança dos investidores estrageiros com o governo Bolsonaro
■ "Megaleilão do pré-sal fracassa, pondo em dúvida a confiança dos investidores estrageiros com o governo Bolsonaro".
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
ECONOMIA É FÁCIL | De Hong Kong ao Chile: A economia explica a onda de levantes populares no mundo?
O economista Almir Cezar Filho conversa com os ouvintes da WebRadio Censura Livre nesta quinta-feira dia 31/10/2019 às 20h em edição inédita e ao vivo do programa ECONOMIA É FÁCIL. Nas últimas semanas, o mundo assistiu à escalada de uma onda de protestos indo de Hong Kong ao Chile, passando por Líbano, Equador e outros países. Expectativas frustradas, economia em ritmo lento, aumento da desigualdade e políticas de austeridade estão por trás da onda de levantes populares.
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
Segunda fase das reformas neoliberais de Bolsonaro-Guedes
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
Chile: de paraíso neoliberal ao caos social. Quais razões econômicas por trás do levante popular?
O economista Almir Cezar Filho conversou ao vivo com os ouvintes da WebRadio Censura Livre em 24/10/2019 em edição inédita e ao vivo do programa semanal ECONOMIA É FÁCIL (versão extendida).
Apesar de as manifestações terem iniciado após o anúncio de um aumento no preço das passagens de metrô, os chilenos dizem que essa foi apenas a gota d'água. Eles reclamam da grande desigualdade no país.
O descontentamento é com o sistema de saúde e educação, ambos privatizados, pouco acessível aos mais pobres, além de baixos salários e aposentadorias, somados a um alto custo de vida. As longas filas nos hospitais e o alto preço dos medicamentos também estão entre as reclamações da população. Apesar de o Chile ter bons indicadores sociais, a desigualdade ainda é um problema a ser enfrentado. O país exemplar para Paulo Guedes e os neoliberais, continua, 45 anos depois, dependente do cobre.
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
Reforma da Previdência é aprovada. Medidas como essa levaram o Chile pra atual convulsão social
■ "Reforma da Previdência é aprovada no Senado. Apesar de mudanças todos os trabalhadores perdem. Medidas neoliberais como essa estão por trás dos levantes populares no Equador e agora no Chile."
Modelo neoliberal chileno pega fogo. Aposentadorias baixas, serviços privatizados e desigualdade levam milhares às ruas
■ "Modelo neoliberal chileno pega fogo. Aposentadorias baixas, serviços privatizados e desigualdade levam milhares às ruas".
terça-feira, 22 de outubro de 2019
ECONOMIA É FÁCIL, 17/10 | Servidores públicos no alvo das reformas neoliberais: a Reforma Administrativa de Bolsonaro-Guedes.
O economista Almir Cezar Filho conversa com os ouvintes da WebRadio Censura Livre nesta quinta-feira dia 17/10/2019 às 20h em edição inédita e ao vivo do programa ECONOMIA É FÁCIL com o tema: "Servidores públicos no alvo das reformas neoliberais com a Reforma Administrativa do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia Paulo Guedes".
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
Servidores ganham o dobro que trabalhador no setor privado, diz Banco Mundical. Em resposta, categoria apresenta na Câmara estudo com dados contrários
■ "Servidores ganham o dobro que trabalhador no setor privado, diz Banco Mundical. Em resposta, categoria apresenta na Câmara estudo com dados contrários".
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Pânico global nesta quarta-feira fez as bolsas de valores despencarem temendo uma recessão
■ Pânico global nesta quarta-feira fez as bolsas de valores despencarem temendo uma recessão.
Brasil precisará de mais 10 anos para voltar ao nível de emprego de 2014.
Economia continua andando de lado. Mercado já estima que país crescerá menos de 1/3 do que previu no início do ano
■ "Economia continua andando de lado. Mercado já estima que país crescerá menos de 1/3 do que previu no início do ano".
Novos locais de lazer e turismo para Niterói
Aproveitando o fato recente de que a Duna Grande, em Itaipu, ter virado atração turística a partir de uma autorização do INEA, com a sinalização desse órgão ambiental, damos assim dicas aqui de 7 outros lugares que atualmente estão subutilizadas e/ou poderiam ter um grande potencial turístico, ou de lazer e cultura, com a devida preparação e organização de infraestrutura para aproveitar esse potencial.
Sua história talvez explique: Na primeira metade da década de 1970, foi construído o Aterro da Praia Grande, como ficou conhecido a área aterrada e o aterramento na parcela litoral de Niterói dentro da Baía de Guanabara. O Aterro era uma solução consorciada público privada, para criar um território na forma de uma planície que iria do Morro da Armação até o Morro de Gragoatá, marcos geográficos que limitavam a enseada da Praia Grande, principal litoral do Centro, e a Praia Vermelha, litoral dos bairros de Gragoatá e Boa Viagem.
Foto 5 - Praia do Barreto nos anos 1950. |
Foto 1: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1601062&page=11
terça-feira, 15 de outubro de 2019
Índice oficial de preços tem deflação em setembro. Reflexo da crise econômica
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sábado, 12 de outubro de 2019
Existe saída para a crise?
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Economia é Fácil | REFORMA TRIBUTÁRIA: Oposição propõe reforma alternativa. Cobraria mais dos mais ricos e arrecadaria mais
■ Oposição no Congresso Nacional lançou texto alternativo a Proposta de Emenda a Constituição 45/19, que tramita na Comissão Especial da Reforma Tributária, cobrando mais dos mais ricos. A alternativa da oposição prevê a tributação sobre lucros e dividendos, imposto sobre grandes fortunas e heranças, cobrança de IPVA para aeronaves e embarcações, dentre outras medidas. A emenda apresentada poderia garantir aumento na arrecadação superior ao corte nas aposentadorias dos mais pobres.
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Dolarização está por trás da crise no Equador. Projeto do BC aqui no Brasil permite conta bancária em dólar.
terça-feira, 8 de outubro de 2019
Equador entra em convulsão após aumento dos combustíveis. Protesto geral é contra medidas tuteladas pelo FMI.
sábado, 5 de outubro de 2019
Orçamento da educação regride uma década
■ "Orçamento da educação regride uma década".
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Macri deixa 35,4% da população argentina na pobreza. Cresceu 8,1 pontos percentuais em apenas 1 ano.
■ Macri deixa 35,4% da população argentina na pobreza. Cresceu 8,1 pontos percentuais em apenas 1 ano.
sábado, 28 de setembro de 2019
Mestrado em Tecnologias para o Desenvolvimento Social
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Ricos pagam 32% menos imposto no Brasil que em países do G-7.
Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (23/9/2019).
■ Ricos pagam 32% menos imposto no Brasil que em países do G-7.
sábado, 21 de setembro de 2019
Aumento dos combustíveis: sem refinarias da Petrobras impacto da alta do petróleo seria maior
Reforma Tributária: menos burocracia, carga e injustiça ou mais peso nos ombros dos trabalhadores?
Imposto sobre fortunas e lucros arrecadaria R$ 1,25 trilhão. Especialista mostra que planilha do governo sobre Previdência é fake.
■ Imposto sobre fortunas e lucros arrecadaria R$ 1,25 trilhão.
■ Especialista mostra que planilha do governo sobre Previdência é fake.
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Banco Central baixa taxa básica de juros em 0,5 ponto e sinaliza nova redução mais a frente
sábado, 14 de setembro de 2019
Lucro dos bancos passa de R$ 50 bilhões em 12 meses. No primeiro semestre de 2019, houve mais de 2 mil demissões.
■ Lucro dos bancos passa de R$ 50 bilhões em 12 meses. No primeiro semestre de 2019, houve mais de 2 mil demissões.
sábado, 31 de agosto de 2019
Economia brasileira cresce 0,4% no 2º trimestre e escapa da recessão. PIB está 4,8% abaixo de 2014.
Boletim Censura Livre. No quadro "Economia É Fácil" (versão reduzida), com o economista Almir Cezar Filho, o destaque do dia (30/8).
■ Economia brasileira cresce 0,4% no 2º trimestre e escapa da recessão. PIB está 4,8% abaixo de 2014.
sábado, 24 de agosto de 2019
Derrota de Macri é baque no neoliberalismo. Aqui o ministro Guedes elogi...
Derrota de Macri é baque no neoliberalismo. Aqui o ministro Guedes elogia a economia brasileira de 30 anos atrás.
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
RJ: elevar o PIB e o emprego por meio da Agricultura Familiar
Uma paisagem rural no interior do RJ. Área no quilombo Alto da Serra, em Rio Claro. (Foto: Almir Cezar Filho) |
segunda-feira, 15 de abril de 2019
Chuvas | Agricultura urbana diminuiria a impermeabilização do solo e as ilhas de calor, reduzindo inundações e deslizamentos
Em cima: Avenida Roberto Silveira, principal artéria viária de Niterói inundada em um dia de chuva. Embaixo: uma horta em um bairro tipicamente urbano. |
segunda-feira, 18 de março de 2019
DÍVIDA | Rombo das contas não vem da Previdência, mas da Dívida. Parte não é excesso de despesas, mas vem do BC.
quinta-feira, 7 de março de 2019
Reforma da Previdência de Bolsonaro-Guedes é ruim aos trabalhadores e ao futuro
quarta-feira, 6 de março de 2019
Pela proposta de Reforma de Bolsonaro-Guedes modelo chileno pode vir a qualquer momento.
Reforma retira R$1 tri dos trabalhadores.
PREVIDÊNCIA | Recessiva, inviabilizará as aposentadorias no futuro e forçará novas mudanças mais extremas
A proposta da Reforma da Previdência Social do presidente Jair Bolsonaro e do seu ministro da Economia Paulo Guedes retira R$ 715 bi dos trabalhadores do setor privado e R$ 173,5 bi dos servidores; militares ficam de fora.
O mercado financeiro comemora a proposta. São beneficiário das mudanças. Com a migração dos trabalhadores de classe média para os fundos de aposentadoria privados e pelo aumento da folga no orçamento público para ampliar os pagamentos dos juros dos títulos da dívida em mãos dos bancos.Só para lembrar: em um ano, só de juros, sem contar a rolagem, o governo torra coisa de R$ 400 bilhões.
Previdência Social inviabilizada - Essa transfusão de recursos dos trabalhadores para os banqueiros e rentistas traz dois efeito danoso: acarretará redução de consumo, o que afetará o crescimento do país. Como a Economia de verdade explica, o empresário não contrata porque a mão de obra é barata, mas quando há demanda. Se você contrai a renda, não é preciso ser especialista para entender que vai diminuir o consumo. Menos consumo, menos contratações e menores salários. Portanto, a Reforma é recessiva.
Esse efeito colateral pode inclusive levar a outro ainda mais grave problema: a inviabilização no médio a longo prazo do próprio financiamento do sistema de previdência social reformada. Recessiva retroalimentará a queda na quantidade de trabalhadores contribuintes. No futuro haverá assim uma pressão por uma nova rodada de reformas que retira direitos.
Projeto permite que piore mais a frente - A PEC apresentada ppr Bolsonaro-Guede traz ainda a desconstitucionalização da Previdência, ou seja, no futuro, por uma mera lei complementar, todas as regras vão poder ser revistas. No futuro, será possível alterar todas as regras por mero quórum de maioria absoluta no Congresso Nacional, ao contrário de agora que precisa ser por meio de emenda constitucional. Isso é insegurança jurídica. Tudo que está sendo anunciado é provisório. A proposta dita como solução definitiva, não o é.
Por Agência de Notícias Alternativas - ANotA.
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1968087186621846&id=101821356581781
terça-feira, 5 de março de 2019
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
Eleição da extrema direita não é onda reacionária da população
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
Exploração, desigualdade e crescimento
por Almir Cezar Filho
Índice de Gini por país |
Para a Teoria Econômica (não ideologizada de matriz liberal) há uma vasta produção científica que estabelece uma forte relação causal entre a taxa de exploração do trabalho (percentual de trabalho não pago sob a forma de salário), a taxa de crescimento econômico da economia nacional (variação % do PIB ou PNB anual) e a desigualdade econômica (diferença de renda e/ou patrimônio). Uma sociedade com altas taxas de exploração possuí altas taxas de crescimento. Por outro lado, uma sociedade com altas taxas de desigualdade social tendem a ter restrições nas suas taxas de crescimento. Como responder esse paradoxo?
Exploração e crescimento
As altas taxas de exploração tendem a proporcionar altas taxas de apropriação de excedente econômico, e portanto de garantia de acumulação de capital. Se, e somente se, essa acumulação de capital for efetivada em investimentos produtivos. Temos então a assim chamada "taxa garantida de crescimento".
Na sociedade de exploração simples, ao contrário da de superexploração, há uma acumulação de capital internalizada no país: os proprietários dos meios de produção se veem sucessivamente dispensados de partilhar a parte do trabalho excedente apropriado por eles com os circuitos e as camadas externas da acumulação - os capitalistas estrangeiros.
A desigualdade alta desestimula produtividade geral do trabalho. Proprietários dos seus próprios meios de produção tendem a ser mais produtivos e buscar iniciativas que visam ampliar essa produtividade, especialmente se o incremento de trabalho excedente for possível ser apropriado por eles, se não em todo, em grande parte.
Uma menor desigualdade, mesmo apenas de renda, permite crescimentos mais estabilizados, menos suscetíveis as variações nas decisões de investimento dos grandes proprietários de meios, à medida que o padrão de demanda segue mais o menos estável ao longo do ciclo econômico. Os trabalhadores, especialmente aqueles que vivem acima do nível mínimo de vida, tendem a variar menos sua demanda por produtos.
Outra contradição das sociedades desiguais é que altas taxas de crescimento podem gerar elevação da da própria desigualdade. Uma sociedade que passa por crescimento acelerado pode passar por diminuição da desigualdade econômica a menos se houver simultaneamente apropriação do trabalho gerado aumentado pelo crescimento pela força de trabalho de proletários e de pequenos proprietários. Sociedades com menor desigualdade esse processo é mais fácil, ao contrário daquelas com maior desigualdade.
E ainda, a desigualdade acaba ampliada ao final do ciclo, intensificando ainda mais a baixa taxa de crescimento. Há portanto no Capitalismo uma histórica tendência decrescente sobre seu crescimento econômico, ou melhor dizendo, de crescimento decrescente no longo prazo.
Sociedades com superexploração do trabalho
Nas sociedades regidas pela superexploração o são assim porque os proprietários do capital se veem com a necessidade de rebaixar o percentual do trabalho retido à reprodução social da força de trabalho, a fim de manter, o percentual por eles apropriados em patamares similares ao padrão internacional. A produtividade não necessariamente é alta e uma parcela do trabalho excedente é destinada a ser acumulada fora do circuito interno de acumulação de capital; é acumulada pelo capital internacional.
Pirâmide de renda no Brasil.
Apenas 5% da população tem renda superior a R$ 13.560,00
O PIB per capita alcançou R$ 31.587 em 2017 (fonte: IBGE).
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Em geral, economias nacionais com superexploração são mais conhecidas pela literatura econômica (especialmente entre as décadas de 1940 e 1980) como "Subdesenvolvidas". Tendo em vista que em comparação aos países com acumulação internalizada possuem deficiências e incompletudes inclusive no conjunto da cadeia produtiva.
As sociedades nacionais com esse padrão de acumulação de capital são chamadas por parcelas da literatura econômica de "economias dependentes", principalmente pelas escolas econômicas identificadas como Teoria da Dependência (Marini, 2009; Santos, 2008).
Outro traço de sociedades de superexploração do trabalho e que parte do trabalho apropriado pelos controladores do capital ao consumo conspícuo acaba sendo artificialmente mantida em percentual alto. O que compromete ainda mais a acumulação de capital, pois o excedente não é convertido em investimento produtivo, e portanto em taxa de crescimento.
Sociedades baseadas em superexploração do trabalho tendem a ter alta desigualdade econômica. Inclusive é essa desigualdade que lhes permite a superexploração, ao proporcionar uma força de trabalho disponível e sujeita a desapropriação extrema do trabalho por eles gerados.
Leia a sequência: Educação não é suficiente para reduzir a desigualdade. Pesquisa derruba mito.
Referências bibliográficas
- Azevedo, Marcelo. O consumidor de baixa renda: entenda a dinâmica de consumo da nova classe média. Marcelo Azevedo, Elyseu Margedan. Rio de Janeiro: Elvesier, 2009.
- Bonente, Bianca Imbiriba (2012). Desenvolvimento em Marx e na teoria econômica: por um crítica negativa do desenvolvimento capitalista. Niterói: Eduff, 2016.
- DIEESE. Relações e condições de trabalho no Brasil. São Paulo: Dieese, 2007.
- Enríquez, Maria Amélia (2010). Trajetórias do desenvolvimento: da ilusão do crescimento ao imperativo da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
- Hasenbalg, Carlos e Silva, Nelson do Valle (orgs.). Origens e destinos. Desigualdades sociais ao longo da vida. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003.
- Latouche, Serge (1975). Análise econômica e materialismo histórico. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.
- Marini, Ruy Mauro. Ruy Mauro Marini. Vida e obra. Roberta Trapasdini, João Pedro Stedile (orgs.). São Paulo: Expressão Popular, 2005
- Morishina, Michio e Catephores, George (1978). Valor, exploração e crescimento - Marx à luz da Teoria Econômica moderna. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980.
- Neri, Marcelo Côrtes. Superação da pobreza e a nova classe média no campo. Marcelo Neri, Luisa Carvalhaes Coutinho de Melo, Samantha dos Reis Sacramento Monte. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.
- Paz, Pedro e Rodríguez, Octávio (1970). Modelos de crescimento econômico. Rio de Janeiro: Forum Editora, 1972.
- Piketty, Thomas (2013). O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.
- Romero, Daniel. (org.). Marx sobre as crises econômicas do capitalismo. São Paulo: Editora Instituto José Luís e Rosa Sundermann, 2009.
- Santos, Theotonio dos. Economía Mundial. La integración latinoamericana. México DF: Plaza Janés, 2004.
- Silva, José Graziano da. Fome Zero: A experiência brasileira. José Graziano da Silva; Mauro Eduardo del Grossi; Caio Galvão de França (orgs.). Brasília: MDA, 2010.
- Thirwall, Antony Phillip (2002). A natureza do crescimento econômico: um referencial alternativo para compreender o desempenho das nações. Brasília: Ipea, 2005.
- Theodoro, Mário (org.). As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil: 120 anos após a abolição. Brasília: Ipea, 2008.
- Trotsky, Leon. O imperialismo e a crise da economia mundial. São Paulo: Editora Instituto José Luís e Rosa Sundermann, 2008.