terça-feira, 27 de agosto de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Banqueiros capturaram o Estado brasileiro
Maria Lucia Fatorelli: Banqueiros capturaram o Estado brasileiro
publicado em 11 de agosto de 2013 às 17:13
por Luiz Carlos Azenha
O documento acima é oficialíssimo. Está nas páginas do Senado brasileiro. Leia a linha de número dois, sob Pago:
R$ 134 bilhões, 53 milhões, 618 mil e 451 reais.
É quanto você pagou em juros da dívida brasileira em 2012, segundo o governo (mas há controvérsias, sobre as quais você vai saber abaixo).
Agora leia a linha de número seis, sob Pago:
R$ 618 bilhões, 888 milhões, 549 mil e 837 reais.
É quanto você pagou em amortização/refinanciamento da dívida em 2012.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Dois mitos repetidos pelo jornalismo econômico
Mitos do jornalismo econômico
Fatos & Comentários, Monitor Mercantil - 21/08/2013
Com alguma frequência, leitores interessados, mas não iniciados nas peripécias da economia, pedem explicações sobre algumas das fixações do jornalismo econômico. Uma das mais recorrentes prega, a qualquer suspeita de alta da inflação, a elevação dos juros, de preferência, para a faixa de dois dígitos. A defesa renitente do aumento da gasolina, sob o pretexto de que os preços praticados aqui estariam defasados em relação ao mercado internacional, é outra obsessão desse tipo de jornalismo.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Estudo mostra agravamento da discriminação com mulheres e negros
Estudo mostra agravamento da discriminação com mulheres e negros
Pode parecer paradoxal, mas quanto mais baixo o índice de desemprego – pelos cálculos do IBGE no Brasil estamos no patamar de cerca de 6% desde 2011 – mais difícil fica arranjar trabalho para os setores que sofrem com maior discriminação e rebaixamento de salários.
Encomendado pelo Globo, o Dieese realizou estudo que evidencia que mulheres e negros, além de serem a maioria entre os desempregados brasileiros, também são os que estão procurando serviço há mais tempo.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Theotonio dos Santos fala ao programa Milenio da Globo News sobre desenvolvimento e civilização
O programa MILENIO da Globo News apresentou nesta segunda-feira (19/08) entrevista com o professor Theotonio dos Santos sobre desenvolvimento e civilização.
Cientista político, Theotonio dos Santos, um dos pais da Teoria Marxista da Dependência, é professor visitante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), professor Emérito da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Presidente da Cátedra UNESCO/Universidade das Nações Unidas (UNU) sobre Economia Global e Desenvolvimento Sustentável (REGGEN).
Vejam a entrevista no link abaixo:
A Globo News voltará a exibir amanhã (22/08) às 6h30.
Contato direto com Theotonio dos Santos na internet:
E-mail: theotoni@terra.com.br
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Mais de 70% da classe média está endividada
Mais de 70% da classe média está endividada
Monitor Mercantil, 19/08/2013
A maior parte da classe C brasileira está endividada. É o que aponta o levantamento feito pelo GuiaBolso.com.
Ainda de acordo com o levantamento, excluindo os com alto endividamento, 31% dos usuários da classe C gastam tudo aquilo que recebem, sem criar uma reserva que possa recorrer em casos inesperados, como doenças na família ou desemprego.
Nas classes A e B os números não são muito diferentes, com 49% dos usuários com dívidas que comprometem um valor superior a um terço da receita mensal, enquanto outros 28% gastam tudo o que recebem. Por outro lado, as classes A e B têm um percentual maior de poupadores e investidores, respectivamente 16% e 7%.
A parcela dos usuários que realmente chama a atenção é formada pelas classes D, E e F. Mesmo com a renda menor, apenas 36% deles têm dívidas superiores a um terço da receita mensal, enquanto 41% gastam tudo o que recebem mensalmente. Além disso, 21% já consegue uma economia mensal para montar uma pequena poupança.
Considerando toda a base, 55% dos usuários estão “em apuros”, ou seja, passam constantemente por falta de dinheiro e precisam quitar dívidas maiores que um terço da renda, enquanto 33% estão “no limite”, gastando tudo o que recebem.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Quanto mais petróleo é descoberto no Brasil, mais o país fica dependente
A tática do governo do PT é sucatear as bacias petrolíferas do Brasil
Quanto mais petróleo é descoberto no Brasil, mais o país fica dependente
Dalton Santos, de Maceió (AL) - A partir de 1988, o volume de petróleo bruto extraído da bacia do Rio Grande do Norte/Ceará (UO-RNCE) ultrapassou o das demais bacias do Norte-Nordeste do Brasil. E, apesar do intenso sucateamento promovido pelos governos do PSDB e PT, a UO-RNCE continua superando ainda hoje (figura 1).
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Quando o cinema documentou o colapso econômico das cidades estadunidenses
O documentário “Roger and Me” e as falências das cidades de Flint e Detroit
André Setaro, do Terra Magazine
O Professor Jorge Vital de Brito Moreira, de Wisconsin, apesar de lecionar por muitos anos nos Estados Unidos, é baiano da Ilha de Maré. Enviou-me o texto que vai abaixo, e que resolvi publicá-lo aqui mesmo no meu blog do Terra Magazine, pela atualidade de seu relato e, também e principalmente, por se referir ao filme Roger and Me, do polêmico documentarista Michael Moore. Moreira se graduou em Ciências Sociais na Universidade Federal da Bahia e depois em Literatura nos EUA onde recebeu o título de Doutor (Ph.d) com uma tese elogiada sobre o grande escritor Antonio Callado.
Roger and Me (1989), o primeiro filme documentário de longa metragem do diretor Michael Moore, mostra o próprio diretor Moore lutando para entrevistar a Roger Smith, o presidente da General Motors: o homem responsável pelo fechamento de onze fabricas de carros na cidade de Flint, Michigan, que deixou 30.000 pessoas sem trabalho e grandes partes da cidade em ruínas.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
A Falência de Detroit na mira das Aposentadorias e Pensões
Escrito por Jane Slaughter *
10 de Agosto de 2013
Detroit alcançou a Trifeta (três vezes consecutivas) ontem, a terceira de uma série de golpes que os políticos descarregam sobre os trabalhadores da cidade. O legislativo de Michigan aprovou o Estado como sendo um Estado “right-to-work”1 em dezembro de 2012 e deu ao governador o direito de impor "gerentes de emergência" nas cidades, dois dias depois. Quando o gerente de emergências de Detroit, Kevyn Orr, anunciou na quinta-feira a Falência descrita no Capítulo 9, ele estava seguindo uma trajetória já prevista que levará a um maior empobrecimento e às privatizações.
A falência permitirá que o juiz designado para tanto imponha mais cortes nos gastos da cidade e anule os contratos sindicais. O principal alvo no corte de despesas são as pensões devidas aos 21 mil aposentados da cidade e 9.000 trabalhadores ativos. A cidade estima que seu fundo de pensão esteja com um deficit de US $ 3,5 bilhões, e pretende reduzir os pagamentos de ambos, tanto para os trabalhadores como para os detentores de títulos que emprestaram dinheiro à cidade ao longo dos anos: a igualdade de sacrifício.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
IELA publica mais um clássico do pensamento social latino-americano
Já está pronto o terceiro volume da Coleção Pátria Grande - Biblioteca do Pensamento Crítico Latino-Americano, organizada pelo Instituto de Estudos Latino-Americano (IELA), da Universidade Federal de Santa Catarina. É o "A mais-valia ideológica" , do intelectual venezuelano Ludovico Silva, um dos mais importantes pensadores do marxismo latino-americano.
Nesse trabalho específico Ludovico analisa como as pessoas permanecem conectadas ao processo industrial, mesmo quando estão em suas casas, aparentemente descansando. É através da televisão, dos meios de comunicação de massa, que o capitalismo mantém a extração de mais-valia de forma permanente, nesse caso a mais-valia ideológica.
No livro, Ludovico trabalha o conceito de ideologia, de alienação e formula sua teoria da mais-valia ideológica, um conceito original para análise do controle da opinião pública.
O livro, publicado pela Editora Insular, de Florianópolis, já está à venda no IELA. A foto da capa é da Jornalista Juliana dal Piva e o conceito artístico, do jornalista Tadeu Meyer.
Nesse trabalho específico Ludovico analisa como as pessoas permanecem conectadas ao processo industrial, mesmo quando estão em suas casas, aparentemente descansando. É através da televisão, dos meios de comunicação de massa, que o capitalismo mantém a extração de mais-valia de forma permanente, nesse caso a mais-valia ideológica.
No livro, Ludovico trabalha o conceito de ideologia, de alienação e formula sua teoria da mais-valia ideológica, um conceito original para análise do controle da opinião pública.
O livro, publicado pela Editora Insular, de Florianópolis, já está à venda no IELA. A foto da capa é da Jornalista Juliana dal Piva e o conceito artístico, do jornalista Tadeu Meyer.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
13 de Agosto, dia do Economista
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Política econômica mostra cada vez mais sinais de esgotamento
Indústria patina, emprego desacelera e contas externas têm déficit recorde. Mas os bancos continuam lucrando
Diego Cruz, Portal do PSTU
Uma combinação envolvendo desaceleração da economia, inflação, deterioração das contas externas e a queda no ritmo da criação de empregos se une à crise que se arrasta na indústria para traçar um panorama sombrio para a economia brasileira. Mostram ainda os efeitos de uma política econômica que, além de apresentar claros sinais de esgotamento e deixar o país cada vez mais dependente, continua privilegiando o sistema financeiro.
Indústria e emprego
Apesar da série de isenções e benefícios concedidos pelo governo Dilma, a crise em que a indústria brasileira patina desde o ano passado parece longe de terminar. Em 2012, a produção do setor fechou em queda de 2,6%. Neste ano, apesar da relativa e errática recuperação, os resultados não são muito alentadores. Em junho último, por exemplo, houve crescimento de 1,9%, sendo que maio havia registrado -1,8%, num movimento que o próprio Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) classificou de “gangorra”.