segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A Direita Pós-Moderna como Direita na senilidade do Capitalismo

Ensaios sobre a Pós-Modernidade de Direita 14

por Almir Cezar Filho

A Pós-Modernidade, este zeitgeist do tempo atual, nada mais é que o conjunto de manifestações nas superestruturas sociais, especialmente na estética, valores e ideologias, da senilidade por que passa o Capitalismo na contemporaneidade. A senilidade do Capitalismo na Política e na Economia. portanto, não passaria imune ao próprio pensamento de Direita. Temos assim, o fenômeno da direita Pós-Moderna, uma direita senil.

A Esquerda tradicionalmente é uma denominação que nasceu no parlamento francês no contexto da Revolução francesa para distinguir o grupo dos girondinos, que sentavam à direita do parlamento dos jacobinos, que se sentavam à esquerda. Então, é uma designação muito genérica. E, relativa - a Esquerda é quem se opõe a Direita, e vice-versa. A diferença de lidar com o tema da equidade, das liberdades e da justiça social surge a oposição entre Direita e Esquerda.

Como se pode ver demonstrado em Adam Smith, fundador da Economia como ciência e um dos principais pensadores do Liberalismo econômico:
Nenhuma sociedade pode prosperar e ser feliz se a grande maioria dos seus membros for pobre e miserável. Nada mais equitativo, aliás, que os que alimentam, vestem, e abrigam todo o povo, fiquem com parte do produto do seu próprio trabalho de forma a ser eles mesmos minimamente bem alimentados, vestidos e abrigados. (Adam Smith. A Riqueza das Nações).
Ao final do século XVIII surge no seio do Estado de Direito parlamentar a divisão político-partidária. Divisão visível pela primeira vez na Grã-Bretanha, EUA e França.Essa divisão surge vinculada inicialmente ao programa divisional dos parlamentares e grupos partidários na sequência da respectiva Revolução Social por que passou o país, e girava em torno de reformas sociais e a relação das liberdades civis, diante da busca da justiça social e paz social.  

Na Grã-Bretanha, inicialmente entre whigs e tories, convencionados posteriormente como Liberais e Conservadores, polarização por onde girará a política do país até metade do século XX. Nos EUA, a divisão era entre Republicanos e Democratas, e surge na consolidação da Independência, decorrente de uma Revolução. Mas será na França, ainda durante a Revolução Francesa, em que se consolida a divisão entre Esquerda e Direita. Entre aqueles que exigiam maior aprofundamento das mudanças produzidas pela Revolução e outro que exigia um "freio" ou mesmo reversão de certas liberalidade por ela trazida consideradas muito radicais.

As revoluções burguesas trouxeram a Modernidade, e com ela a divisão entre Esquerda e Direita. Não seria, portanto, isenta a divisão partidária de impacto com a crise dos paradigmas modernos e a ascensão da Pós-Modernidade. Surgiria uma Direita Pós-Moderna, tal qual, muitos já descrevem uma Esquerda Pós-Moderna.

Mas o que seria uma Direita Pós-Moderna? Ao longo da série de ensaios se tentou apresentar o fenômeno de uma nova Direita, a popularização de certos valores, que causa espanto aos intelectuais e aos ativistas de esquerda.

A Direita Pós-Moderna

No começo da série de ensaios, analisou-se que todo um pensamento que começa ganhar popularidade nos anos recentes de nova defesa de liberdade econômica, antiestatismo e minarquia, combinada com um deslocamento da Teoria Econômica clássica e neoclássica e com valores democráticos básicos, em nada tinham a ver com o Liberalismo convencional comum na Direita das sociedades nacionais do Ocidente.

E ainda, por sua vez, a nova retórica extremista de Direita praticada por outro setor desse espectro político também em nada tinha com a contraparte do Liberalismo convencional, o Conservadorismo que se edificou secularmente após a Era de revoluções burguesas. Ambas ao longo dos ensaios foram sendo enquadrados na categoria desenvolvida ao longo dessa investigação chamada de “Direita Pós-Moderna”, à medida que sendo de Direita se diferenciavam da Direita do período Moderno, aquela consolidada antes dessa que vem se desenvolvendo nas últimas 3 décadas.

Nos ensaios procurou-se também não apenas apontar as diferenças dessas duas vertentes com a Direita convencional, mas e decompô-la cada uma analiticamente e analisar o quanto ambas tem em comum entre si. A que o senso comum ligaria com o Liberalismo, denominou-se de Ultralibertarianismo. A confundível com o Conservadorismo denominou-se de Olavismo Cultural. Apesar de diferentes entre si, diferiam das suas antecessoras por não serem rivais e mesmo muito mais complementares do que era no passado o Liberalismo e o Conservadorismo. E, por sua vez, ambas inseminadas pelo zeitgest do tempo presente que é a Pós-Modernidade e seu panorama filosófico dominando pelos valores e ideias calcados no subjetivismo, relativismo, formas líquidas, desconstrutivismo e individualismo.

Desenvolveu-se ao longo dos ensaios o porquê de certa popularidade dessas novas posições de direita em um setor da classe média e das classes patronais. Também se investigou as raízes da rejeição ao conhecimento das ciências sociais, que estariam dominadas pelo tal “Marxismo Cultural”. Analisou-se que esse “ódio” não apenas canalizado à hegemonia da estratégia socialista e socialdemocratas nas ciências sociais, mas da própria Pós-Modernidade em sua versão de Esquerda nas artes e na Academia, e o quanto essa Esquerda tem em comum com sua contraparte de Direita.

E, apesar da rejeição ao fundamentalismo religioso, especialmente o de religiões não ocidentais, particularmente o islâmico, apresentou-se o quanto compartilhavam valores em comum, ao ponto de enquadrá-la como uma das manifestações dessa nova Direita Pós-Moderna.

Contudo, consolidado pelos ensaios toda essa parte do que se trata essa nova Direita, é preciso agora estudar o fenômeno da Pós-Modernidade em si e como ela penetra sobre a Direita. A Pós-Modernidade para muitos não é traduzida de maneira neutra, mas como um período histórico repleto de aspectos negativos, de retrocessos ou de avanços repletos de ônus e custos. Mas se a Modernidade refletia de uma forma da sociedade se organizar e pensar sobre si e o mundo, a Pós-Modernidade não seria diferente.


A Pós-Modernidade e a senilidade do Capitalismo

A História da Humanidade, do ponto de vista da análise, é dividida em períodos. A periodização pode variar entre si inclusive sobre o mesmo recorte temporal, cronológico, a depender do objeto usado pelo observador para classificar os períodos entre si. Podem-se empregar como critério de recorte os avanços da ciência e da tecnologia; ou os avanços da Política e do Direito; ou a atividade econômica ou o padrão produtivo.

Assim, uma das formas ao longo do tempo que a Ideologia assumiu; as ideias hegemônicas de determinado tempo. Portanto, para se referir ao tempo que discorre nos século XIX e XX chamou-se de Modernidade ou Período Moderno, marcado pelo triunfo da ciência, da indústria, da tecnologia, da urbanidade, que seria capaz de compreender toda e qualquer manifestação natural e humana, e transpor barreiras naturais, opostos ao Período Tradicional. A própria distinção da Política entre dois polos opostos, entre Direita e Esquerda, é uma manifestação do período moderno.

A partir do final da década de 1960, começou-se a se referir ao tempo presente desde então de Pós-Modernidade ou Pós-Moderno. Primeiramente, essa classificação destacava uma superação positiva, realçando os aspectos benéficos que apareceram na sociedade desde então e o encerramento dos ônus da Modernidade. Haviam ocorrido transformações sociais significativas e estruturais com relação às décadas anteriores, ao menos na forma de pensar dos indivíduos e nos valores da sociedade.

Seguindo certa linha de raciocínio, a Modernidade refletia a ascensão e consolidação do sistema econômica capitalista e da sociedade de forma burguesa, portanto, no auge e cheia de positividades, inclusive suas ideologias, valores e moral. Mas, a sociedade burguesa, à medida que não é superada e diminui-se a capacidade interna ou fator externo de sua renovação, naturalmente envelhece. A Pós-Modernidade seria uma período de declínio, de decadência, de crepúsculo, de senilidade, ao menos por ora. Contudo, a senilidade, não necessariamente implica em estado terminal ou moribundo, mas de declínio debilitante. Diferente, portanto, da visão de colapso, da catástrofe imediata ou que o Capitalismo estaria por se encerrar por si mesmo, comum em vertentes da Esquerda.

Tal qual ao envelhecimento biológico, a senilidade caracteriza-se por um declínio gradual no funcionamento de todos os sistemas do corpo (cardiovascular, respiratório, etc). Enquanto um estágio terminal é utilizado para designar o estágio da disfunção orgânica (doença) em que não há mais possibilidade de se restabelecer a saúde. Logo, no caso da sociedade burguesa, a senilidade traz inclusive declínio das capacidades de gerar e reter ideias, de avaliar de maneira sensata e razoável o mundo a sua volta. Por essa perspectiva analítica, encontra-se mais semelhança, porém não de todo, com o que advoga a teoria do Imperialismo Senil, do marxista Daniel Gluckstein, do que a teoria do Colapso Final ou da catástrofe inevitável, do também marxista Karl Kautsky.

A Direita e Esquerda, cada qual, também são afetadas pela forma de “pensar” da sociedade. A Direita, por ser mais vinculada ao status quo, apologista, e mesmo garantista desse, reflete em maior grau as ideias e os ideais hegemônicos e, assim, a Direita Pós-Moderna absorve em maior grau do que a Esquerda essa senilidade do Capitalismo. Logo, pode-se falar que é uma direita da senilidade do Capitalismo.

Portanto, isso explica as contradições, paradoxos e esquizofrenias que tanto incomoda o observador externo dessa Direita, à medida que, pode-se dizer uma “Direita senil”. O tal “mal estar”. Explica-se ainda que todo o novo programa e agenda advindos do liberalismo e o conservadorismo dessa Direita é senil, ao ponto de até mesmo negar aquele desenvolvido ao longo da Modernidade, mesmo que diga o contrário.

De maneira até similar acontece na Esquerda e, portanto, sobre as suas vertentes (o reformismo e o revolucionarismo) que passam pelo mesmo processo. Com a diferença que a Esquerda é a repositória da crítica, da defesa da mudança. Assim, a Esquerda encara a ascensão dessa nova Direita, mesmo que inclusive combativa da velha e convencional Direita, como sua ascensão no conjunto da sociedade, e não um reposicionamento ou mutação de sua nêmesis, de sua rival.

A Direita Pós-Moderna encara a nova Esquerda como perpetradora conscientemente de uma subversão ideológica à “civilização Ocidental” - uma infecção que contamina sem fim a sociedade e que é preciso combater. Logo temos, nos primeiros, a tese da “Onda Conservadora e de Direita”, e na segunda, do “Colapso Cultural”.

Essa nova direita pós-moderna entende que o colapso cultural não pode ser confundido com o colapso econômico ou o colapso do Estado, visto que a nação que sofre um colapso cultural pode, mesmo assim, ser economicamente produtiva e ter um governo operacional. Mas poderia o inverso, produzir o colapso político e econômico.

A ação por uma coligação organizada de fatores e segmentos desde a esquerda convencional e a pós-moderna e as “minorias”, e se daria da seguinte forma: (a) Remoção da narrativa religiosa da vida das pessoas, substituindo-a com a escada rolante do “progresso” científico e tecnológico. (b) Eliminação dos papéis sexuais tradicionais através do feminismo, da igualdade de gênero, do “politicamente correto”, do Marxismo cultural, e do socialismo. (c) Atraso ou abstenção na formação familiar por parte das mulheres como forma destas buscarem estilos de vida carreiristas ao mesmo tempo em que os homens aguardam num limbo confuso. (d) Diminuição das taxas de natalidade da população nativa. (e) Medidas governamentais de imigração em massa tendo em vista a prevenção do colapso econômico. (f) Recusa dos imigrantes de se adaptarem, forçando a nação anfitriã a adotar rituais estrangeiros ao mesmo tempo em que é demograficamente suplantada. (g) População nativa ou “a maioria” começa a ser marginalizada em sua própria sociedade.

A direita observa a sociedade sob um prisma cheio de ideias preconcebidas, que não permitem constatar clara e explicitamente a lógica indutiva interna do desenvolvimento do capitalismo. O sistema se encontra desfuncional não por suas contradições internas ou por liberação de seu caráter bárbaro, mas por uma ação externa ou por omissões internas. Isto é, inimigos a serem combatidos e não um sistema social que não dá mais conta daquilo que se propõe.

Mas a Esquerda e a Direita Pós-Moderna agem entre si de maneira distinta com as versões Modernas. A relação entre os vários segmentos da Direita, apesar de rivalidade, há frequentemente uma unificação de sua agenda, pelo menos da pauta econômica, mesmo que se faça dando compensações sob a forma de atender itens da pauta das frações burguesas e pequeno-burguesas Pós-Modernas. Assim, é possível retrocessos sobre direitos sociais históricos.

Por outro lado, o desgaste das massas populares com a Democracia burguesa apesar de grande, a Esquerda se adaptou tanto ao regime, que entende a ruptura das massas como se fosse uma adesão à direita mais extrema.

Mas é preciso voltar no tempo, ainda que em um tempo recente e entender a Pós-Modernidade por seus primeiros passos: o Neoliberalismo e a recente colapso do Socialismo e a crise do liberalismo convencional. 

O Neoliberalismo, colapso do Socialismo e crise do Liberalismo tradicional

O início da década de 1990 do século XX viu ruir alguns do grandes projetos societais modernizadores: a experiência do socialismo do "Leste", a social-democracia e o nacional-populismo. Anticapitalistas em seu conjunto, socialistas em um grau maior ou menor. Anticapitalistas ao menos contrários a o livre-mercado e ao imperialismo. Com eles, o Estado de Bem-estar social, o planejamento e o dirigismo econômico estatal sofreram ataques, em detrimento do triunfo da lógica nova, a do Neoliberalismo.

O Neoliberalismo é um termo que, especialmente a partir do final dos anos 1980, tem sido empregado por uma ampla variedade de estudos acadêmicos, notadamente em Economia Política e na Economia do Desenvolvimento. Em substituição a outros termos anteriormente utilizados, tais como monetarismo, neoconservadorismo, Consenso de Washington ou "reforma do mercado", por exemplo. Todos sobretudo empregados numa perspectiva crítica, para descrever o ressurgimento de ideias derivadas do capitalismo laissez-faire (apresentadas pelo liberalismo clássico) e que foram implementadas a partir do início dos anos 1970 e 1980.  Seus defensores advogam em favor de políticas de liberalização econômica extensas, como as privatizações, austeridade fiscal, desregulamentação, livre comércio, e o corte de despesas governamentais a fim de reforçar o papel do setor privado na economia.

Outro forte ingrediente é a suposta constatação geral que o Socialismo é a "ideologia" derrotada nos embates da Modernidade. É utópico e/ou construtor de totalitarismo. Avaliação reforçada com a "queda" do Muro de Berlim e a crise do Estado de Bem-estar social. O planejamento e o estatismo econômico teriam sido reprovados no exame prático da História. Disseminam-se assim toda uma gama de preconceitos e estereótipos pró-livre mercado e antimarxista. Em outros caso, até mesmo antikeynesianos e antissocial-democratas.

Contudo, esta vitória, não deu legitimidade à ideologia “vencedora”, o Liberalismo. Parte-se da avaliação que o mundo contemporâneo, apesar de dominado pelo modo de produção capitalista, passa a impressão de estar à beira do colapso. E com ele, até mesmo os pilares societais da sociedade capitalista são questionados. O mesmo ocorre aos paradigmas ideológicos que lhe apoiam e as teses científicas lhe dão sustentação ou legitimidade. O Liberalismo convencional, consequentemente ficou desacreditado, e por fim, repudiado, mesmo pelos liberais da Pós-modernidade.

A Pós-Modernidade resulta da senilidade do capitalismo na Política como na Economia, e portanto, não passaria imune ao pensamento de Direita. O Liberalismo econômico e político se desenvolveram historicamente em duas grandes tradições hegemônicas, a Clássica, consolidada no final do século XVIII, fundadora do Liberalismo, e hegemônica no pensamento político; e a Neoclássica, consolidada no terceiro quarto do século XIX, hegemônica no pensamento econômico.

A rejeição ao Liberalismo e ao Socialismo implicou em abraçar correntes de pensamento que sempre teve posições liberais não convencionais, no limite de não ser classificado assim, mas com um forte liberismo, ou mesmo antiliberais.  Primeiramente, uma forte crítica aos fundamentos e formalizações da Teoria Econômica, tanto de matriz Clássica como Neoclássica.

E, em segundo lugar, um repúdio epistemológico às demais Ciências Sociais (Sociologia, Antropologia, Psicologia, Ciência Política, Geografia e História), onde inclusive, primeiramente, há uma análise crítica da sociedade burguesa, e em segundo, é menor o peso paradigmático do Liberalismo, e maior do Socialismo ou do Reformismo social, ou de um Humanismo baseado na universalização de direitos sociais e da solidariedade econômica. 

Consequentemente, há, por parte dessa nova Direita um ódio às ciências sociais, atribuídas , enfim, como de "esquerda". 

Curiosamente, nessas ciências sociais o peso da Pós-modernidade se manifesta à Esquerda, e vem na Academia e na intelectualidade cultural e artística em geral ganhando amplo espaço ou até mesmo predominância.Tal qual, à Direita toda a rejeição ao positivismo e todos os demais fundamentos da Modernidade e ao Marxismo.

A Pós-Modernidade seria, portanto,o zeitgeist do tempo atual. Zeitgeist é um termo alemão cuja tradução significa "espírito da época", "espírito do tempo" ou "sinal dos tempos". Significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo. A Pós-Modernidade é nada mais que o conjunto de manifestações nas superestruturas sociais, especialmente na estética, valores e ideologias, da senilidade por que passa o Capitalismo na contemporaneidade. A senilidade do Capitalismo na Política e na Economia. portanto, não passaria imune ao próprio pensamento de Direita. 

A ação política, ou mesmo a movimentação política da burguesia como um todo, resulta na soma vetorial dos acordos e disputas inter e intraburguesas, dos interesses e projetos distintos das várias frações e setores e segmentos burgueses. Apesar de classe dominante, a burguesia, não conseguir dominar a si mesmo como classe - está aberta a conflitos e disputas internas, inclusive provocadas pela concorrência de mercado. Numa diversidade de ideias que serve inclusive de teste para constituir uma nova ideologia hegemônica ou alternativas rivais. 


As ideias se enfrentam mesmo que nas tribunas, escolas, imprensas e livros a espera de passarem do plano das ideias ao plano da ação e inspiram seus seguidores, cada qual em uma fração da classe a seus próprios atos, como também às novas ideias, ou novas-velhos, isto é, resgatar ideias velhas que servirão aos propósitos atuais.

Última Revisão em 27/10/2016

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