quinta-feira, 25 de junho de 2015

Barbeiragem da política econômica empurra o país para recessão e não abaixa inflação

Banco Central admite previsão de retração de 1,1% no PIB e inflação de 9% em 2015

Fortes e sucessivos aumentos da taxa básica de juros pela autoridade monetária, acompanhada de ajuste fiscal, com cortes orçamentários e aumento de impostos e tarifas públicas pelo Ministério da Fazenda e Planejamento, visando o combate a inflação, empurra colateralmente a economia para uma recessão, cuja retratação do Produto Interno Bruto (PIB) pode chegar a -1,1%, porém os resultados não são sentidos sobre os preços ao consumidor. A inflação esperada para esse ano pode ficar em mais que o dobro da meta oficial de 4,5%. Enquanto isso, o índice de desemprego em certas capitais já chega a 10% da PEA (população economicamente ativa), batendo a taxa do auge da crise em 2009.

O Banco Central (BC) espera uma retração de 1,1% da economia brasileira em 2015. Há três meses, a instituição projetava queda do PIB (Produto Interno Bruto) de 0,5%. A estimativa de retração divulgada no Orçamento do ano é de 1,2%. A projeção do mercado pela pesquisa Focus é de queda de 1,45%.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Com Levy, desemprego na indústria pode superar até a taxa do auge da crise em 2009

COM JURO ALTO E AJUSTE FISCAL SETOR JÁ FECHOU 15O MIL VAGAS

Vítima da política econômica recessiva do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a indústria de São Paulo deve fechar 2015 com cerca de 150 mil empregos a menos, queda de 6% sobre o ano anterior. Com isso, este será o pior ano da série histórica da pesquisa da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), iniciada em 2005, com possibilidade de atingir novo recorde na eliminação de vagas na indústria. 

A avaliação é do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp/Ciesp), Paulo Francini: “É a maior perda de empregos absolutos, superando até a queda no ano da crise”, destaca Francini, se referindo ao saldo negativo de empregos de 110 mil, em 2009.

A pesquisa do Depecon apurou o fechamento de 17 mil postos de trabalho em maio, queda de 0,86% na comparação com o mês anterior, na leitura com ajuste sazonal. No acumulado do ano, a indústria paulista já demitiu 35 mil trabalhadores.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Com Levy inflação já sobe 5,34% em apenas cinco meses de 2015

Equipe econômica do governo Dilma também insiste equivocadamente na subida dos juros (ao consumidor já atingem mais de 300% ).
Endividamento, inadimplência, desemprego e recessão já são o resultado.


As medidas do Ministro da Fazenda Joaquim Levy, à frente 
da equipe econômica da presidenta Dilma, ao contrário do 
prometido, vem acelerando a inflação.
A política macroeconômica da equipe da presidenta Dilma Roussef, sob o ministro da Fazenda Joaquim Levy à frente, ao contrário do prometido, vem acelerando a inflação. O IPCA de maio ficou em 0,74%, após subir 0,71%, em abril, subindo para 5,34%, nos cinco primeiros meses do ano, acima da meta  de 4,5% e se aproximando do teto da meta, de 6,5%. E ainda, como efeito colateral, endivida o consumidor e o empurra a inadimplência (crescimento de 7,27% em 5 meses), aumenta o desemprego (atingiu 8%, maior patamar desde 2006) e empurra a economia para recessão (a expectativa é que haja recuo do PIB de 1,2% em 2015).

O tarifaço de energia, determinado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com a drástica redução de subsídios, e a alta dos alimentos foram os principais responsáveis pela alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,74%, em maio, após subir 0,71%, em abril. Com o índice de maio, o IPCA já sobe a de 5,34%, nos cinco primeiros meses do ano. Nos 12 meses até maio, o IPCA sobe 8,47%, a maior taxa desde dezembro de 2003 (9,3%).

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Governo federal corta mais de 50% dos recursos da Reforma Agrária

Dilma Mãos de Tesoura
Os cortes anunciados pela equipe econômica do governo federal no último dia 22/05, um contingenciamento de quase R$ 70 bilhões no orçamento da união para 2015, tendem a estagnar ainda mais o processo da Reforma Agrária no país.

Cerca de 53.3% dos recursos discricionários, ou seja, aqueles que são priorizados pela própria pasta, foram contingenciados. Esse montante resultou na redução de 49.4% nas dotações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para este ano.

Do montante autorizado em Lei, de pouco mais de R$ 3,5 bilhões, restaram apenas R$ 1,8 bilhão.

Esse valor será responsável pela manutenção dos programas já existentes, além do pagamento de dívidas adquiridas pelo próprio ministério. Isso significa que pouca ou nenhuma verba será destinada a novos projetos de interesse da Reforma Agrária.

Entre todas as pastas afetadas pelo contingenciamento, o MDA foi o 6º colocado em termos de corte proporcional.