segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Para agência da ONU, Brasil tem tarifa celular mais cara do mundo

A União Internacional das Telecomunicações divulgou nesta segunda, 24/11, seu relatório anual Medindo a Sociedade da Informação e como já era esperado pelas próprias operadoras, a entidade ainda considera que o Brasil tem a cesta de serviços de telefonia móvel mais cara do mundo. Em outubro, antecipando-se ao levantamento da UIT, o SindiTelebrasil divulgou estudo próprio contestando a metodologia aplicada.

Segundo a UIT, essa cesta custa US$ 48,32, ou cerca de R$ 120. Para chegar a esse valor, a entidade considera tarifas de planos pré-pagos, 30 ligações e 100 mensagens de texto por mês. No custo das chamadas são computadas aquelas feitas dentro da rede, para outras empresas e também para telefones fixos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Produtividade no Brasil se eleva pouco limitando o crescimento econômico

Livro de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) releva que entre 2003 e 2010, a retomada do crescimento econômico e a melhoria dos termos de trocas internacionais possibilitaram a recuperação de ganhos relativamente elevados de produtividade. Contudo, o crescimento do PIB será cada vez mais dependente de aumentos na produtividade do trabalho.  E também revela que a produtividade da economia brasileira cresceu pouco não porque aumentou a participação de setores pouco produtivos na estrutura produtiva, mas porque a produtividade dentro dos setores econômicos cresceu pouco. Acesse o livro clicando AQUI.

Ipea: produtividade no Brasil cresce de forma limitada

Divulgado nesta quinta-feira, 20, o primeiro volume da série Produtividade no Brasil, intitulado “Desempenho”, analisa sob diversas óticas a evolução dos indicadores de produtividade da economia brasileira. A publicação foi organizada por Fernanda De Negri, diretora de Estudos Setoriais de Inovação, Regulação e Infra-estrutura (Diset) do Ipea, e Luiz Ricardo Cavalcante, consultor legislativo do Senado Federal, em uma parceria do Ipea com a ABDI e diversas universidades e instituições de pesquisa do país.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Por que o ajuste fiscal não leva ao crescimento?

Revista Brasil Debate

É com grande preocupação que vemos a maioria dos economistas posicionando-se favorável a um forte ajuste fiscal em um contexto no qual a economia brasileira corre sério risco de crescer a uma taxa bem próxima de zero. O consenso é de que o governo precisa cortar gastos para ajustar as contas públicas.

Há ainda aqueles que afirmam que apenas a diminuição dos gastos seria insuficiente – um aumento da carga tributária, dessa forma, não deveria ser descartado.

Um ajuste que implique corte dos gastos públicos e aumento dos impostos, ao contrário do que afirmam a maioria dos economistas, não conduzirá a economia ao crescimento, e por isso, não resolverá o problema do déficit fiscal.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Brasil pagou, só de juros, oitenta e oito vezes o orçamento anual de Reforma Agrária


Apenas de janeiro a setembro, o setor público gastou R$ 209,1 bilhões com encargos financeiros, que já corresponde a 5,5% do PIB. Brasil pagou, só de juros, quarenta e três vezes o orçamento anual de Organização Agrária e oitenta e oito vezes o orçamento anual de Reforma Agrária

A gastança de dinheiro público com despesas que não são serviços públicos aumentou enormemente. O setor público viu a conta com os juros aumentar para patamares nunca antes vistos. Dados do Banco Central (BC) mostram uma situação preocupante para o país. De janeiro a setembro deste ano, o desembolso de estados, de municípios, do Distrito Federal e da União com encargos financeiros chegou a R$ 209,1 bilhões — quase três vezes maior do que o valor gasto 12 anos atrás, de R$ 72,3 bilhões, no mesmo período de 2002.

A dinheirama corresponde a 5,53% do Produto Interno Bruto (PIB), nível normalmente visto em países em crise. Esse montante representa oito vezes o orçamento anual do Bolsa Família, de R$ 25 bilhões, e quarenta e três vezes o orçamento  da União previsto para 2014 com Organização Agrária (R$4,9 bilhões), tanto com pessoal, custeio e investimento no MDA e INCRA, incluindo em apoio à outras instituições com convênios e parcerias. Sendo que a parcela prevista destinada nesse total à Reforma Agrária propriamente dita são meros R$ 2,35 bilhões, portanto o Brasil paga de juros quase 89 vezes a mais.

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Brasil paga, só de juros, oito vezes o orçamento anual do Bolsa Família

De janeiro a setembro, o setor público gastou R$ 209,1 bilhões com encargos financeiros. Segundo analistas, governo terá que elevar impostos para pagar a conta, que já corresponde a 5,5% do PIB

Deco Bancillon | Correio Braziliense | 04/11/2014

A gastança de dinheiro público já ultrapassou, e muito, a capacidade do governo de honrar seus compromissos. Mas, além de aumentar despesas com a máquina estatal, o setor público também viu a conta com os juros aumentar para patamares nunca antes vistos. Dados do Banco Central (BC) mostram uma situação preocupante para o país. De janeiro a setembro deste ano, o desembolso de estados, de municípios, do Distrito Federal e da União com encargos financeiros chegou a R$ 209,1 bilhões — quase três vezes maior do que o valor gasto 12 anos atrás, de R$ 72,3 bilhões, no mesmo período de 2002.

A dinheirama representa oito vezes o orçamento anual do Bolsa Família, de R$ 25 bilhões, e corresponde a 5,53% do Produto Interno Bruto (PIB), nível normalmente visto em países em crise. Como os gastos públicos com obras e despesas da máquina estatal têm aumentado a um ritmo maior do que a arrecadação tributária, significa dizer que tão cedo o governo não conseguirá saldar o principal da dívida, mas apenas parte dos juros.