sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O aumento do IPI e a estagnação

por Almir Cezar

No fim do ano o Ministério da Fazenda suspendeu a isenção e/ou redução da alíquota do IPI (imposto sobre produtos industrializados) sobre uma série de bens. O governo confirmou na véspera do Natal o aumento gradual IPI a partir de 1º de janeiro de 2014 – revertendo parcialmente a alíquota que vigorava antes do governo determinar a redução do IPI para incentivar o consumo e evitar demissões no país, no início de 2012. A medida tinha sido uma das ações adotadas por Dilma Rousseff para combater os efeitos da crise mundial, aquecer a economia interna e evitar demissões. Contudo, não foi isso que aconteceu.

Para os carros populares (1.0), a alíquota de IPI, que hoje está em 2%, passa a ser de 3%. A alíquota de 3%, no caso dos carros populares, vai valer até 30 de junho de 2014, quando o governo então vai avaliar se haverá novo aumento, para 7% .

A queda na atividade econômica, especialmente na produção industrial, e as desonerações para a linha branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos) e nos automóveis foram os principais fatores que provocaram a queda na arrecadação em 2012 e 2013, com prejuízos nas contas públicas, embora com baixo resultado na reversão da dinâmica da atividade industrial. As desonerações fiscais tinham sido utilizadas em 2009/2010 pelo então governo Lula, em reação à primeira onda da crise econômica mundial, com relativo sucesso - o mesmo não sendo verificado agora.

[ clique aqui para ler a íntegra no site da ANOTA ]

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