sexta-feira, 8 de novembro de 2013

‘É o pré-sal, estúpido!” Notícias negativas da mídia internacional contra o Brasil têm interesses

Notícias negativas contra o Brasil de grandes veículos internacionais de finanças e economia como o Financial Times, especialmente contra a Petrobras, a petroleira de Eike Batista e os leilões do pré-sal, na verdade, têm interesses por trás.

‘É o pré-sal, estúpido!”
Marcos de Oliveira | Jornal Monitor Mercantil | 07/11/2013

O naufrágio da OGX foi o mote para o vetusto Financial Times despejar sua bílis ideológica contra a Petrobras e o governo brasileiro. Em editorial nesta quinta-feira, o FT busca uma ligação fantasiosa entre a petroleira de Eike Batista e o que classifica de “variedade de problemas que afetam a indústria do petróleo do Brasil”.

Relacionar o fracasso de uma empresa pré-operacional cujas promessas o próprio jornal avalizou, com uma das maiores companhias de petróleo do mundo, com 60 anos, descobridora das maiores reservas de óleo internacionais na última década, seria motivo para demitir o editorialista. Ou no mínimo, alojá-lo na seção de horóscopo.

O texto, porém, não é fruto de incompetência, mas filho do oportunismo. O que incomoda a banca internacional e as cinco irmãs do petróleo, com as quais o FT  é tão generoso é outra coisa: “O setor de recursos naturais é um símbolo mais amplo da desaceleração de reformas que vem travando o Brasil desde que Dilma Rousseff se tornou presidente em 2011.”

A queixa é que, após um hiato nos leilões de petróleo de 2008 a 2013, o deste ano tem regras “bizantinas”. Ou seja, a Petrobras é a operadora, o que afastaria as multis do negócio: “(O governo) deveria deixar as corporações de petróleo – domésticas e estrangeiras – prosperarem para então taxá-las para tomar uma porção de seus lucros”, entrega.

O mesmo FT, até junho de 2010, porém, sob o título “Os poderosos: cinco influentes brasileiros”, incluía Eike nessa lista, a quem chamava de poliglota e self-made man. E ironizava as publicações brasileiras “céticas”, que só o enxergaram quando ele arrecadou US$ 10 bilhões em lançamentos de ações: “Mas suas companhias estão dentro do cronograma e começando a fazer jus a suas promessas.”

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